sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sobrevivência

Sobrevivo,
a uma madrugada que é inicio de um fim.
Sobrevivo,
á loucura da minha sanidade
à dor de um tempo que não chega
Sobrevivo,
a um sorriso marcado pelas lágrimas
a um desejo de desejar
Sobrevivo,
a um mal querer de querer bem
a uma insatisfação satisfeita
Sobrevivo,
à noite, ao dia e a um tempo sem fim
Sobrevivo,
a um cansaço que me descansa
a uma guerra que me traz paz
Sobrevivo,
afogo-me na mudança
adapto-me à perda
Sobrevivo,
numa tempestade
de chuva que não me molha
de sol que não me aquece
Sobrevivo,
qual guerreiro desamparado
toldado por um medo de ter medo
Sobrevivo...

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