segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A banda sonora de Novembro de 2009

(...)
I wish I was a sailor with someone who waited for me.
I wish I was as fortunate, as fortunate as me.
I wish I was a messenger, and all the news was good.
I wish I was the full moon shining off a camaro's hood.



I wish I was AN ALIEN, at home behind the sun,

I wish I was the souvenir you kept your house key on.

I wish I was the pedal break that you depended on.

I wish I was the verb "to trust", and never let you down.

(...)

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Mudança???

Ainda há dias pensava que ia ser assim para sempre. Hoje sei e sinto que as mudanças, as verdadeiras transformações são internas e lentas. Possuem ritmo próprio e quando nos apercebemos, verificamos que o processo, apesar de nosso, foi tão gradual que é intrínseco. Longe vão os tempos em que os dias eram de 24h, por vezes 48h ou 72h...a energia era inesgotável. A vontade e o viver eram impulsionadores de uma adrenalina que não lembrava a que dia pertencia aquele orvalho, ou que noite era iluminada por tão fantástica lua. Em 11 meses estou tão diferente e no entanto tão igual. Acredito que após tamanhas mudanças internas, tudo o resto se transforme. Este tem sido um ano estranho, um ano catártico, de descobertas e resoluções que sinto estáticas. Contraditório? Provavelmente. No entanto é o que sinto: um Eu numa transformação de 180º, mais tranquila, mais paciente, no entanto, menos social, menos extrovertida. Apesar de ter consciência de toda a mudança que se operacionalizou em mim, há algo que ainda não compreendo, ou seja, este tem sido um ano em que me sinto parada, absolutamente estática e no entanto tão cansada de lutar. Inúmeras vezes penso que talvez seja esta a resposta: larga tudo, abranda o ritmo. Talvez os meus esforços sejam um remar contra a maré e talvez esteja na altura de aprender a viver somente das e com as emoções. Talvez esteja na altura de me deixar à deriva para que as marés e os ventos me encaminhem para um porto seguro. Nada aconteceu nestes 11 meses, nem de bom, nem de mau, nem de mais ou menos, nada, simplesmente nada. O que não é mau, porque se não há nada de bom para acontecer, é preferível que não aconteça nada mesmo, o que me faz agradecer-Lhe por este período de ganhar energias, porque Acredito que verei a resposta em breve, sinto-o.

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Coisas Parvas...

Por mais anos que passem, continuo a achar que "pés partidos" só ficam bem, apenas e exclusivamente, ao Michael Jackson.
Meias de vidro nas senhoras, só com roupa formal ou chique, com roupa casual...torna-se demasiado casual (?!?).

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Que todos os males sejam estes...II

- Bom dia, Srº Drº.
- Bom dia, então o que a traz por cá?
- Está marcada para hoje a intervenção.
- Ahhh...pois, tem razão. Trouxe consigo os exames?
- Estão aqui.
- Humm...sim...pois...já tem 3 meses.
- Sim, não consegui marcação de cirurgia para mais cedo.
- Pois...compreendo. Então fazemos assim: como estamos perto de Dezembro e é complicado para os serviços acompanharem o pós cirúrgico, vou passar-lhe novos exames e no dia 04 de Janeiro, vimos os resultados e marcamos a intervenção. Parece-lhe bem?
- Bem, bem não parece, uma vez que desmarquei a semana e adiei tudo o que tinha programado.
- Então reprograma tudo e em Janeiro iniciamos o ano em força. Prazer em vê-la e até Janeiro.
- (...) até Janeiro (...)

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domingo, 22 de novembro de 2009

Que todos os males sejam estes...

...um cliché actualizado e que me serve na perfeição para a conjuntura actual. Não sou medrosa mas sim, descuidada com a minha saúde. Sou apologista que as coisas têm exactamente a importância que lhe damos, logo não dou. Não tenho feitio para hipocondríaca, dava demasiado trabalho e ocupava-me um tempo que não tenho, ou melhor, que me recuso disponibilizar. Tal como também não dava para anoréctica ou bulimica, exige uma estrutura mental obsessiva / compulsiva e nesse aspecto, também não tenho. Pensei que este ano tinha terminado a minha dose de maleitas, mas afinal parece que ainda não, consequentemente, amanhã vou cortar "uma posta" infelizmente não é nenhuma daquelas que considero supérfluas, mas será o que tem de ser. No fim de contas, nem posso reclamar pois fui eu que "deixei andar", não dei atenção suficiente, no entanto tenho a certeza, que amanhã encerro o ciclo saúde da melhor forma possível e porque ACREDITO que todos os males sejam estes.

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Tic Tac

Pausa..tic tac..inspira..expira...tic tac...o tempo marcado a compasso...tic tac..respira...sente...tic tac..sentes-me. Sentes.te...o ponteiro, autónomo, exige vida própria...tic tac...as ondas cadenciadas enrolam-se suavemente nos meus pés...tic tac...não me apercebo, caminho, não sinto...caminho. Molho os lábios. Salgado o gesto e no entanto tão doce. Sensação de voar...ausência de peso...Paz e... o som, aquele som...tic tac...desfasamento. Alheamento do real, uma espécie de atordoamento impulsionador do ser...tic tac...na areia um rasto, pegadas desencontradas. Uma outra pessoa, um outro tempo, uma outra vida...tic tac...sensação de poros abertos. Receptivos. Ávidos. O sangue corre nas veias, numa viagem similar a um formigueiro agridoce...tic tac...dói...tic tac...não dói...o deserto amado, a terra...o cheiro a molhado cola-se na pele, sobressaindo os instintos...tica tac...palco de vida...tic tac...palco de morte. Um querer mais de apenas querer. Sangue, ar, desejo e pele, confundem-se misturando-se numa vontade que se ergue dos recônditos da alma...tic tac...quente este dia. Lento. Acelerado o consciente. O inconsciente. Lentificado o relógio...tic tac...uma ansiedade de quem se sabe pronto. Receber. tic tac...Dar...tic tac...acelero o passo...tic tac...ouço o meu coração...tic tac... próxima...tic tac...

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Still Alive

(...)
"Is something wrong, she said
Well of course there is
You're still alive, she said"
(...)

Espelho. Vermo-nos em espelho. Lembrar que todos temos coisas em nós que gostamos menos. Telhados de vidro. As pessoas perdem demasiado tempo a dissertar sobre a vida dos outros, fazem conjecturas, aliando ao que sabem o que pensam que sabem. Falam de mais, falam sobre os outros e fazem-no em cadeia. São pessoas desinteressantes, pequenas e mesquinhas. Este é o continuar das revelações, algo que iniciei o ano transacto. Começo a achar que o mito de Freud é mais vulgar do que aparenta, e também começo a mudar a minha opinião acerca do "ser intrinsecamente mau", ser má pessoa, o ter má índole em algumas pessoas é aprendido, noutras é um ensinamento decorrente das adversidades e em outras ainda é algo inato. É mesquinho, poucochinho e baixo, limitam-se aos seus umbigos, roubam porque nas suas opiniões, quem tem mais merece-o, mentem porque já não sabem falar verdade e deste modo, vão fazendo mal aos outros de forma voluntária, castigam-nos e adoptam a postura do ofendido: se não era para te roubar não tivesses deixado a mala junto a mim. São pessoas manipuladoras e intriguistas, cada sorriso é um golpe e cada palavra uma jogada para adquirir a confiança do outro, não tem e não conseguem ter uma gota de empatia em si. Quando confrontados usam o nome de Deus em vão e juram sobre o que lhes é "querido", e que se Ele não fosse justo, as suas famílias não sobreviviam.

Já não me surpreendo, mas continuo a não me dignar sequer a confrontar esses seres patéticos, prefiro dar-lhes o que de melhor sei dar: o meu desprezo, não existem...pura e simplesmente Não Existem.

Falem, enredem-se em encruzilhadas sem dignidade...lembrem-se que tudo na vida tem o seu retorno e por maior que sejam as mentiras, a verdade é reposta, leve o tempo que levar...eu tenho tempo e porque no fim ...

"I, oh, I'm still alive

Hey I, oh, I'm still alive

Hey I, but, I'm still alive

Yeah I, ooh, I'm still alive

Yeah yeah yeah yeah yeah yeah"

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domingo, 15 de novembro de 2009

Feliz Aniversário!!!




Hoje não lembrei. Não recordei. Mentira, apenas quis esquecer. Fingir que já não me habitas. Tentei encontrar inúmeras palavras para te dizer, algumas de saudade, outras de dor, algumas de culpa e outras tantas apenas de amor. Percebi. As palavras estão gastas, estão ditas e sei que foram ouvidas. Nem sempre são precisas palavras, já não preciso de palavras. Foi lento e suave o movimento de paz que me invadiu, transbordou-me e fez-me sorrir: não existem palavras, não precisamos delas. Não precisas delas ou melhor, eu já não preciso delas. Senti. Sinto, apenas de maneira diferente. Outro espaço, outro lugar, outro significado. À direita D' Ele, sorris-me. Retribuo. Hoje lembro. Hoje recordo. É verdade, não consigo esquecer. Amadureci, é-me suave e doce o dia. Larguei. Libertei-me. Libertei-te.

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domingo, 8 de novembro de 2009

Meditação...

... e introspecção deviam ter livro de instruções. É isto que é suposto sentir?

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domingo, 1 de novembro de 2009

Perguntas:

  • Nascemos "programados" com uma maior quantidade de emoções negativas, do que positivas?

  • Será responsabilidade da herança judaico-cristã esta apetência, humana, para exacerbar o sofrimento?

  • A paixão, o amor e o enamoramento retiram negatividade aos indivíduos?

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(Des)conversa 19

No jardim junto a minha casa. Um idoso de 78 anos (Ele 1) e outro de 60 (Ele 2):

Ele 2 - Bom dia, J.M.. Pode dizer-me as horas?
Ele 1 - (olhando para o relógio) Olha são horas de me pagares o que me deves!!

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(Des)conversa 18

Duas crianças na casa de banho das senhoras. A miúda aí com uns 10 anos e o rapaz com 7.

Ela - Eu vou a esta. Queres entrar comigo?
Ele (amuado) - Não, quero ir sozinho.
Ela - Então vai à da ponta que está livre.
Ele - Não quero.
Ela - Não queres porquê? Está livre. Vai aquela. Não espero por ti.
Ele (a ficar irritado) - Não! Aquela não quero.
Ela - Ópa mas porquê...'tá livre.
Ele (aos gritos) - Não quero...não vou a casa de banho dos insuficientes.

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