terça-feira, 30 de outubro de 2012

Curtas ...

Nos anos 80 achei a moda horrorosa, felizmente era criança mas as minhas tias como adolescentes personificavam-na e valha.me a Santa, aquilo não ficava bem a ninguém, excepto ao Michael Jackson... em 2012, acho o revivalismo dos anos 80, igualmente, horroroso e continua sem ficar bem a ninguém ... excepto ao Michael Jackson ...

pergunto-me se ele (Michael Jackson) foi enterrado com calças de lantejoulas a meia canela, meias brancas turcas, óculos de sol e casaco de domador de leões?

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Coisas ...

Estou a fazer uma formação em Violência Doméstica nas relações de intimidade, é para ai a terceira que faço mas esta durou 2 semanas. Segundo a formadora procuro soluções mágicas que não existem - "faz-se o que se pode e o melhor que se pode" (adorei o cliché).

O que esta tem em comum com as outras é ser ministrada por uma "feminista assanhada que à medida que o tempo passa mais feminista fica" - palavras dela. Esta lógica cansa-me porque com tanto "bombardeamento" sobre "igualdade" sinto que cada vez suporto menos esta lógica da "igualdade tão igual" - soa-me a fundamentalismo e porque sempre que se exige "igualdade" esta já está a deixar de existir e a transformar-se numa relação de poder assimétrico - só é igualdade se eu não tiver de exigir que me ajude, que esteja lá para mim. Se eu não delegar tarefas como entidade patronal mas se é um processo natural. (suspiro)

Enfim, sou ABSOLUTAMENTE contra a violência, seja de género ou de outra qualquer espécie - soa-me sempre ao argumento do ignorante mas também começo a ficar enjoada com a esta cena de "igualdade" que parece querer aniquilar o papel do homem e da mulher - não questiono os direitos ou até deveres, estes sim, devem ser, melhor TEM de ser igualitários e já nem devia ser tema de discussão mas sim algo rotineiro.

(suspiro)

Há instituições muito sensibilizadas e com mecanismos de actuação cada vez mais eficazes - nomeadamente a  Policia de Segurança Publica - mas como em tudo na vida existem Profissões menos sensibilizadas como a classe médica e a judicial, o que se considerarmos que são uma das primeiras instâncias de socorro e das últimas, isto ainda é temática muito "atrasada" em termos de resoluções eficazes. Muito se tem feito mas dado que a "austeridade" também deixou a descoberto a prevenção e se se verificar (como em outras épocas de crise) um  aumento dos casos de violência doméstica, com consequências cada vez mais devastadoras, é lamentável que sendo um crime público haja a necessidade de "olhar para o lado" porque após a denúncia não existem mecanismos suficientes de protecção à vitima e para quem não sabe, o após denúncia é um dos factores de maior risco.

(suspiro)

"Faz-se o que se pode, o melhor que se pode!"

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(Des)conversa 64

Eu (ao telefone às 11h) - Olá. Queres vir almoçar comigo?
Ela - Sim. Pode ser. A que horas?
Eu - Por volta das 14h/ 14h30 ... dá jeito?
Ela - Dá. Até logo.

...

Ela - Porra tu matas-te a trabalhar (ri-se histrionicamente)
Eu - (?!?) Então?
Ela - (continuando a rir) entre a hora que ligas-te e a hora que disseste que era o almoço pensei que fosses fazer um daqueles teus almoços grandiosos ... não almoço de campista ...
Eu - pensava que gostavas de douradinhos e massa esparguete (?!?)
Ela - E gosto ... só nunca me tinham convidado para um almoço de "pacote" que levou 3h a preparar (continuou a rir-se histrionicamente)

Eu - ?!?

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Normativo ?!?

Em boa hora digo que mantenho o ritmo de quem não tem nada para dizer. As novidades por aqui são uma espécie de reciclagem: pego no usado e dou-lhe novo significado ... ou pelo menos tento. Quando não se passa nada na nossa vida é de nos felicitarmos: nem sempre significa estagnação ou rotina, às vezes é só mesmo nada e um nada tranquilo. A leitura anda em dia, os cafés, cigarros e converseta da treta também. 

Uma fase, só mais uma fase, igual a outras fases.

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Divagando ... 16

São as diferentes versões da verdade que servem de combustível ao dia a dia. Percepções distorcidas, necessárias à manutenção interna, são elas que estabelecem uma ilusão de ordem e organização que não possuímos.  Ultimamente as pessoas parecem existir num estado permanente de dormência: andam mas não se mexem, falam mas nada dizem, riem mas é vácuo, parecem acompanhadas mas é uma distorção da solidão. O mau estar é geral, cultivador de um estado perpetuo de insatisfação, desesperança, egoísmo e, uma espécie de finitude atormentadora. Rir parece sacrilégio, estar bem é afronta ao outro que nos confronta com o seu azedume e olhar critico malicioso. 
Estamos destrutivos, pior auto-destrutivos, é um aperto que estrangula e inebria um olhar, outrora, cheio de vida, cheio de sonhos, luta para não colidir com uma realidade sentida como perniciosa.
Tenho dias que não sei qual a qualidade do meu estado anímico. Sei que não me apetece compensar-me com qualquer compra supérflua que me preencha momentaneamente o ego, não me apetece chocolate ou comida hiper calórica, apetece-me beber e não é água mas até nisso não corre como ambicionado - Baco não tem deixado que adormeça embalada pelos seus nectares divinos. Honestamente  ando numa fase estranha de tão tranquila interiormente, gostava de saber como cá cheguei, pois apenas me lembro de ser um poço de tormentas e um vulcão em actividade e de repente pufff ... qualquer coisa se alterou em mim. Será comodismo? Rendição? Depressão? Ou um baixar os braços disfarçado? São estas merdas que me chateiam, como gostava que a vida tivesse livro de instruções ou pelo menos que após uma mudança encontrássemos o papelinho que nos diz que vamos na direcção certa. (suspiro) 

Já não existem grandes amores mas sim grandes necessidades, porque um grande amor não é pacifico, e não pode ser tratado com cuidado. A precaução relacional deixamos para quem queremos impressionar, para quem não queremos que nos conheça falhas ou imperfeições. Os grandes amores dão trabalho mas não um trabalho externo, não precisa de gritos, ameaças, de submissão, rendição ou adestração. Os grandes amores dão dores de barriga, insegurança e medo de não sermos suficientemente bons, giros, magros ou interessantes, e é esta admiração pelo outro que nos deixa de borboletas na barriga e meio tótós, com um discurso errático, imaturo ou apenas incoerente: as palavras são atropeladas por um sem número de emoções. Um grande amigo pode ser estabilidade e segurança e não um grande amor, daqueles que dão vontade de descascar batatas e fazer um jantar aprimorado apenas e só porque sim, mesmo que os nossos dotes culinários sejam medíocres. Não acredito que possamos amar a mesma pessoa duas vezes, nem que nos possamos apaixonar por ela novamente, acredito sim, que se nos voltamos a cruzar e as coisas até parecem fazer sentido novamente só pode ser uma de duas coisas: ou não avançamos ou aquela pessoa é "uma pedra no sapato". O professor Eduardo Sá diz que a melhor maneira de não esquecermos algo ou um alguém é obrigarmo-nos a não pensar na pessoa, e que o contrário é a forma mais rápida disso acontecer. Concordo, até por experiência própria, quanto mais me esforcei para matar  alguém  dentro de mim mais os pensamentos eram recorrentes e pareciam ter vida própria, quando tomei a decisão de debater à exaustão os aspectos que me ligavam a essas pessoas elas perderam importância, como se se tornassem rotineiras e a determinada altura falar delas ou do Messi era-me exactamente igual: não me interesso por futebol, sei que é conhecido na sua profissão mas não sei exactamente por quê.


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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

(Des)conversa 63

Ele - Mardinha, eu hoje vai ver a mana na barriga da mãe. Vai ver a carinha dela e as mãos.
Eu - Ainda não consegues ver isso tudo. A mana ainda é assim um girino.
Ele - Um girino? Um sapo filhote?
Eu - sim, para caber na barriga da mãe, é assim tipo sapinho.


à hora de almoço:

Ele - Pardinho, eu hoje vai ver a mana.
Padrinho - Já? Acho que ainda não dá para ver bem.
Ele - Pois não Pardinho porque ela ainda é um cardume.

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(Des)conversa 62

Ele - 'tou surpreendido ... sim senhora, quem diria ...
Eu - (?!?) surpreendido com o quê?
Ele - Com a tua casa. Nunca a imaginei, assim, tão feminina.
Eu - Sério (?!?) isso quer dizer o quê?
Ele - Que é bom, é confortável. Dá-me vontade de jantar.
Eu - Jantar às 3h da tarde??
Ele - Sim. Isto é uma "casa de estar" apetece ficar (risos)
Eu - (?!?) ainda bem que estás bem mas tenho de te meter na rua porque estou atrasada.
Ele - Então vai lá que eu fico a dormir a sesta.
Eu - (?!?) 

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

(Des)conversa 61

Ela - Não vais mudar a botija do gás?
Eu - Não, fui buscá-la à rua e aflige-me que esteja molhada. Mudo amanhã quando secar.
Ela - Mas há algum problema em estar molhada?
Eu - Não sei mas por via das dúvidas prefiro assim.
Ela - Pois não sei mas acho que no máximo ficas com água das pedras.

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domingo, 14 de outubro de 2012

You Got a Message:

"Por mais que o sol brilhe existem fases em que as lentes não deixam antever esse brilho. Não era o seu caso, por agora. Algo tinha mudado, talvez não à sua volta mas dentro de si. Gostava de poder afirmar que se tinha operacionalizado uma verdadeira aprendizagem e consequentemente uma verdadeira mudança mas não sabia se essa era a verdade. Faz algum tempo que repara na mutabilidade das coisas, das pessoas e das verdades. Talvez sejam, novamente, as suas lentes a distorcerem o espaço externo. A impulsividade conduz-nos muitas vezes onde não queremos ir mas pensávamos que sim, faz-nos ter coisas que não gostamos mas que pensávamos desejar. Era uma lição a ter em conta. A precipitação, a zanga e a desesperança tinham-na assustado tremendamente e pela primeira vez não lhe saia da cabeça a frase: Cuidado com o que desejas porque podes obtê-lo. Como em tudo, o pânico tinha sido invasor e dominador mas após o desalento havia percebido que se assim fosse, seria. Há tanta coisa que ela gostava de experimentar, pessoas que povoam as suas noites e a quem gostava de sentir - pele na pele. Não se atrevia a dizê-lo. 
Numa fase em que vive no limbo, em que não tem nada, sente-se poderosa e abençoada. Paz - estranho este sentimento pacifico de finitude - parece nada esperar e a Fé de tudo alcançar. Montanhas gigantes sempre se afiguraram, todas escorregadias e com a exigência de vários dias de viagem, vários sacrifícios mas com a tenacidade e resiliência tão características, alcançou o cume. Desta vez não será diferente: sei. 
Peço-te que tenhas atenção, que não descuides o ambiente externo. Peço-te que, apesar dos "apesares", te permitas viver. Já pensaste que ele não sabe o que pensas porque não lho dizes, não desmanchas e receias a rejeição porque sentes sempre que ele te rejeita, será? Ou ele reage como tu? Essa pele que lhe queres provar, talvez seja o que também ele quer e nenhum avança - mutuo receio de perda, abandono ou rejeição? Parecem iguais quando se afirmam tão diferentes. Parecem ambos querer o mesmo e dizes-me: "eu não o uso. não o deixo na prateleira dando-lhe corda apenas para o saber ali" - Não, minha querida, tu simplesmente não dizes nada e finges que ele não existe. - "não é nada, é apenas o desejo de pele, não o queria na minha vida. somos tão diferentes." - mas ficas empolgada quando o ouves, ficas ansiosa, com o coração acelerado - desejas-o - isso não é nada, é alguma coisa. Tens razão: são preciso dois a querer. Seja aquilo que for: o tudo, o nada ou enquanto dura."

É fácil falar - sei. 

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sábado, 13 de outubro de 2012

Nota:

odeio a Hello Kitty e pessoas com mais de 10 anos vestidas de Hello Kitty, tatuadas de Hello Kitty, com brincos, fios e malas de Hello Kitty e roupa interior de Hello Kitty ... antes odiava a Pucca pelos mesmos motivos, a Betty Boop não atingiu estas proporções mas também deixa muito a desejar ... enfim é só um desabafo.

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Antagónico

Dormi 14 horas seguidas ... acordei cheia de sono e assim me tenho mantido ...

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Coisas ...

Ontem dei por mim a ter uma conversa deveras interessante, defendia o meu ponto de vista de forma veemente, tentando explicitar que aquele ponto de vista - o do outro - era egoísta e inseguro, que não podemos controlar determinado tipo de situações. Argumentei que aquela forma de estar na vida ou de a encarar era redutora e levava a bastantes impedimentos de sucesso pleno, que era potenciadora e geradora de mal entendidos, afastamentos e desamor. Que era medo da perda, da ausência de controle no amanhã.

A determinada altura "caiu-me a ficha" e percebi que a conversa era em espelho - estava a descrever-me. A falar de mim e a argumentar contra mim. Assimilei que aquela era eu e o meu percurso tem sido traçado à luz do meu egoísmo e forma redutora de sentir e/ ou pensar. Sou vitima do meu orgulho e se apregoo que quero partilha equitativa, os movimentos são contrários porque construo a ilusão de reino absoluto.

Quem diria que ainda há uns tempos tive um ataque de fúria apenas pela sugestão de situação similar e ontem contra argumentava, novamente a lógica: é bom para os outros mas não para mim. Fico fodida quando me sinto espelhada. Não sei o que me quero provar, ou a quem quero provar seja o que for - fico aguardar mais um "insight maravilhoso".

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

e talvez, apenas talvez ...

Desculpa se te magoei ou fiz sentir aquilo que te digo que não deves sentir. Não queria que me interpretasses mal, quando disse "é diferente" não era na perspectiva de que sou melhor ou imune ou que essas coisas a mim não me acontecem ou que tenho uma capacidade fora do comum de resistir/evitar tais situações. Talvez merecesse até. Não critico ou condeno, admiro. Tivesse eu um percurso de vida diferente e imaginar-me-ia nessa situação mas projecto demasiado, e talvez, apenas talvez ainda não esteja sarada dessa parte, e talvez, apenas talvez nunca esteja, e talvez apenas talvez tenha medo de não saber lidar com a situação, e talvez, apenas talvez pense que não devo fazer aos outros o que não gostei (mesmo nada) que me fizessem a mim.
Não preciso de mais merdas na minha vida e sim de paz, alguma tranquilidade. 



não se planeia ou controla, quando estamos nos cornos do touro resta-nos pega-lo ou o embate pode ser tão ou mais fatal que a pega em si. Quero estar nas bancadas. Sempre "peguei" os touros todos que vieram na minha direcção - menos esse. Acredita que te admiro.

Até acho, por vezes e apenas às vezes, que devia embarcar em algo assim: era sinal que ainda me restava alguma humanidade e sentir, que o meu núcleo Freak Control se havia extinguido e que o medo não me dominava. Talvez, e apenas talvez, precise de ajuda, de uma daquelas ajudas que não se pedem e não se aceitam, daquelas que não controlamos porque não sabemos que estamos a ser ajudados. Talvez, e apenas talvez deve-se saltar, neste ou em qualquer outro precipício. Por agora não quero, recuso - negação? Talvez, e apenas talvez.



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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Fim de ciclo?

A burocracia transcende-me, é uma pandemia e serve para passar a ideia de que estamos todos muito ocupados. Nos serviços públicos, então arrasa a paciência e boa vontade de qualquer um - pelo menos as minhas.

Não percebo que lógica é esta de acumulação de trabalho para parecerem muito ocupados e leva-se um dia inteiro a coçar a micose, a falar da vidinha - preferencialmente da dos outros - ou simplesmente num nada arrastado que ganha energia na hora de sair.

A minha lição, (acho eu) deve ter sido a de esperar assertiva e pacientemente, de me humilhar e humildar porque sou eu que preciso, de esperar horas em vão e ainda ter de pedir desculpa mostrando um sorriso de orelha a orelha - assumindo a minha "falha" ou potencial erro - para que o outro se sentisse narcisado, sentisse os seus galões a brilharem e lhe inchasse o peito pelo "excelente trabalho e disponibilidade" - ando a engolir sapos e a mendigar favores há 15 dias - nunca me imaginei. A determinada altura a minha vontade de mandar tudo para o caralho superava a minha sanidade - juro estive à beira do surto psicótico - mas a vantagem de trabalhar muitos anos com alguém é que vão começando a conhecer os nossos pontos fracos e antecipam-se. Obrigada! Também faz parte da lição.

Odeio pedir, seja aquilo que for, não sou capaz por mais na merda que esteja, por mais que precise, as palavras recusam-se a sair, forma-se um nó e é mais fácil sorrir e dizer "está tudo bem" quando está tudo uma merda - quem diria que pedi e voltei a pedir até já não ter cara para pedir mais e que me custou horrores, foram facadas que tentei lidar com humor e um sorriso. Nem sei se isto vai ter o resultado esperado, no entanto, vale pelo processo, nem sei se quero chegar mas o caminho foi aprendizagem - afinal tenho capacidades que posso apostar um pouco mais - humildade e contenção nas palavras e acções.

Afinal as pessoas sabem que estão mal, sabem que são maus profissionais, e arrisco-me até a dizer más pessoas porque se estivessem confortáveis na sua pele, não precisavam de estar constantemente a puxar dos galões e como me disse várias vezes um dos meus Professores mais queridos  e que mais respeito: "Só puxa dos galões quem não tem colhões! - Cada vez concordo mais: sobem trepando nas costas dos outros - Shame on You!


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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Esforço Inglório ...

tantas vezes me falaste sobre o "esforço inglório" - tantas vezes me ri.

Acreditava no retorno das acções.

Já sei o que "Esforço Inglório" - Não sei é se aprendi alguma coisa!

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Quem espera ...

sempre alcança ou desespera?

Ambos.

Odeio esperar, odeio mentiras e falsas promessas, odeio faltas de respeito, arrogância e pretensiosismo. 

Ultimamente é o meu dia-a-dia e todos os dias me minto e faço-me promessas que não consigo cumprir. Estupidamente, tudo o que comprometo com terceiros cumpro à risca, ainda que isso signifique sacrificar a minha vida ou o que deveria  sê-la.

- "é a última vez. Vou passar a cumprir horários e as regras que me estabeleço e são ... ah .. já me esqueci e mais 10 minutos não fazem mal a ninguém"

Tudo me começa a fazer mal e talvez a lição seja o que o meu irmão me diz há anos: "Quem muito se baixa o cu lhe aparece"

Sou uma Abençoada  e estou deveras Agradecida, resta-me aprender a não expectar.

Aprendo.

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Provavelmente ...

...  é normal e transversal esta falta de vontade em ir mas também em ficar. Sabemos todos muito acerca de nada e balbuciamos certezas absolutas talhadas na incerteza absoluta do que será. O que está para vir tem de ser melhor do que é, porque isto é uma merda. Fala-se sem nada dizer e sorri-se de boca fechada e dentes cerrados - a harmonia torna-se cada vez mais escassa e a felicidade são momentos tão ténues que se não pararmos um milésimo de segundo ficamos na incerteza do que aconteceu. Queria não me lamentar, queria estar em paz, tranquila e dar aos outros um pouco de Acreditar - esperança no que há-de vir - é complicado quando a alma está azul mesclada mas a aproximar-se perigosamente do azul escuro. Talvez fosse melhor o Mundo acabar em Dezembro pelo menos era uma perspectiva de algo, negativo, é certo mas justificaria uma loucura infantil, despudorada e justificativa do que sentimos. Generalizo. Provavelmente são apenas os que me rodeiam que estão com a visão em túnel e dificuldades em ver o sol. Provavelmente todos os outros estão tranquilos à espera de uma madrugada dourada que teima em se atrasar ... provavelmente apenas eu não sei esperar e o mais provável ainda  é ser tempo de crescer e largar esta visão romântica do que é (devia ser) a minha vida.

Provavelmente é-me mais salutar ir ali beber um café, enquanto posso, e tentar alimentar o meu espírito de  um sem número de soluções de pessoas que começam frases com "se eu mandasse fazia e acontecia" e terminam com "se eu lá estivesse fazia o mesmo".  

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