sábado, 17 de janeiro de 2009

Divagando (2)

Tirei o dia para explanar...e observar. Odeio fatos de treino e similares e não consigo perceber porque é que as pessoas insistem vestir-se assim ao fim de semana e quando é o casal então...valha-me a Santa...nada tenho a ver com isso é verdade mas quando olho a primeira coisa que me surge é: nada mais a conquistar, a provar...abandono ou conforto? Realmente perco tempo com coisas pequeninas, enfim.

Explanei com a minha "Wingman", para variar renovou-me a moral, sempre as palavras certas no sitio certo e sem rodeios. Está muito feliz neste momento e eu torço para que os seus momentos idílicos sejam infinitos, no que depender de mim, agora é de vez. Os sinais que tem recebido são explícitos e positivos. Minha querida, arrisca tudo, que vale a pena, mais que não seja para manteres e exacerbares esse estado de espírito contagiante.
À minha volta as pessoas que me são próximas estão em rampa de lançamento de bons momentos de vida, o que me deixa orgulhosa de poder partilhar os seus sucessos...também é verdade que olho para eles e fico com aquele sorriso e olhar de "quando é que me conseguirei sentir assim também". Poderia ser inveja da boa, mas não é, porque o meu Eu mais profundo ainda não se esqueceu da queda e tudo o que poderia levar a esse estado está morto. Por agora, contento-me em ser o observador activo, talvez um dia consiga ser a parte activa...mas mediante os meus termos, a fasquia é alta...mas não impossível.

Estou a ensinar-me a aproveitar e desfrutar do conceito de "normal": nesta fase não há nada a assinalar, nem de positivo, nem de negativo...as coisas fluem e parecem-me estagnadas, afinal descobri que é isto o equilibrio, o retemperar de forças. Parece que não tenho de viver sempre entre emoções extremas: ou muito bem ou muito mal...apenas equilibrada. Sou uma sortuda. Quero muita coisa, mas é tudo tão básico que me assusto a mim própria. Não preciso de muita coisa para estar bem, apenas deixarem-me ser eu: Quero ter à vontade para expôr todas as ideias loucas que me atravessam o espirito, quero rir à gargalhada apenas porque me apetece, quero ir ver o pôr do sol a 200km de distância apenas porque sim, quero banhar-me na lua e receber as suas energias, apenas porque é a lua, quero sair sem destino e encontra-lo numa qualquer falésia, num qualquer lugar apenas porque me sinto bem...não me parece complicado.
Não tenho tudo o que quero, mas com paciência chego lá.

5 comentários:

Anónimo,  18 de janeiro de 2009 às 03:54  

"Estou a ensinar-me a aproveitar e desfrutar do conceito de "normal": nesta fase não há nada a assinalar, nem de positivo, nem de negativo...as coisas fluem e parecem-me estagnadas, afinal descobri que é isto o equilibrio, o retemperar de forças. Parece que não tenho de viver sempre entre emoções extremas: ou muito bem ou muito mal...apenas equilibrada." Só por esta valeu! ...aleu...leu...eu...u :P

Nem mais, isso é algo de que nunca podemos abdicar, ser nós próprios, é condenar-nos... mera questão de tempo até a insatisfação se tornar insuportável.

E também não me parece nada complicado! ;)

L. K. 18 de janeiro de 2009 às 12:01  

Sempre fui assim para o narcisico, gosto do que o espelho mostra mas nesta fase posso afirmar que me conheço bem, passo muito tempo comigo e gosto...gosto tanto que até me assusto, pode tornr-se um hábito :/

Ser "normal" ou estar equilibrada, vejo agora que é algo bom, mas foi dificil aprender a disfrutar desta sensação. Talvez esteja a aprender a controlar a impaciência, talvez esteja a largar o "querer tudo para ontem"...talvez deixe de viver com a emoção na ponta da espada.

Ou talvez o facto de todos os que gosto e me rodeiam estarem francamente bem, me dê esta serenidade de "normalidade"...vamos ver ;)

Anónimo,  18 de janeiro de 2009 às 14:54  

Tenho pensado bastante nisso ultimamente, ainda não percebi se é o mesmo que acontece comigo, ou se estou mesmo é a ficar velho... até agora tenho conseguido convencer-me, que é fruto das mudanças, que é a minha reacção e adaptação às coisas, e que é um passo em frente no crescimento interior :P

L. K. 18 de janeiro de 2009 às 21:04  

Acredito (que no meu caso) é apenas uma mudança, acho que não quero ser crescida, ou pelo menos crescida e cinzenta :P

ou então é uma fase, uma preparação para algo que aí vem e que muito sinceramente nem me preocupo em antecipar e isto sim é estar crescida :)

Um dia de cada vez ou como dizia hoje uma amiga: é inverno, depois logo se vê ;)

Anónimo,  19 de janeiro de 2009 às 02:13  

Seria horrível para mim chegar um dia à conclusão que era crescido e cinzento :S

Parece-me bem ;)

  © Blogger templates Psi by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP