sábado, 30 de maio de 2009

AC/DC

Faltam 3 dias...

O inicio...Bon Scott...saudoso...

O agora...Brian Jonhson...inconfundivel...

O durante...Malcom & Angus...os Manos Young...a alma.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Let´s Work





Um dia dolorosamente comprido e estupidificante.
Morfina...still wanted..pleasssssse!!!!
A situação precária de trabalhadores a recibos verdes leva a que pessoas como eu, com a boca toda cozida, sem conseguir falar e ainda a desejar morfina tenham de fingir que trabalham...e de sorriso na cara...caso o conseguisse esboçar. Um dia de cão gentilmente cedido pela minha chefe e brilhantemente acompanhado pelas colegas que solidárias me acompanharam a fazer: NADA...mas o almoço estava bom. Gosto de gelatina. O que é também um dado curioso e a tomar nota. Como é que ao fim de 4 dias a comer gelatinas e yogurtes a roupa me está apertada ???
De volta ao trabalho, que me deveria deixar contente (IUPIUPIUPI) até porque há um mês que temos uma nova sede, inaugurada por nós e com cheiro a nova. Perfeita..perfeita...exceptuando o facto de não ter ainda luz eléctrica, pc's, net e assarmos lá dentro: um excelente sitio para se fingir que se trabalha e justificar-se estar presente com a tromba inchada e sem articular palavra.
Consultas adiadas até desaparecer o ar de lua cheia e voltar a articular palavra o que está directamente relacionado com a capacidade de associação livre. Que neste momento não tenho. No entanto nem tudo é mau. Os meus meninos são deveras compreensivos e antes de os ter informado que íamos ver um filme, eles propuseram-no para me poupar (?!?).

Excelente filme: "Bang Bang You're Dead"...aconselho a todos uma olhadela daquelas muito atentas. Este é um dos temas sobre os quais dou formação e que adoro e este filme não o passo a não ser em casos extremos devido à violência que contém...mas é um excelente exemplo de que as aparências iludem. Os meus meninos (marmanjões com 17 e 18 anos LOL) são o meu termómetro para avaliar se vale a pena passar determinado filme e nunca mais esquecerei as reacções ao "América Proibida" - A mensagem passou e aqueles que não a receberam pelo filme, receberam pelos outros...Gostei...É por estas e por outras que adoro o meu trabalho.

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Ai, Portugal, Portugal


Portugal no seu melhor...há que tratar bem os estrangeiros para que voltem..e a sorte dos gajos é que o tuga não sabe ler inglês.... :D
(...)
"Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar"

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

AC/DC

Anxiety...8 days away...

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Divagando (3)

As dores não diminuíram e o meu ar de lua cheia dá-me um charme caricato como me disse alguém hoje. É desconfortável e prejudica-me profissionalmente o não conseguir ir trabalhar. Poderia tentar adiantar alguma coisa em casa e fazer uns relatórios que tanta falta me fazem...mas também não tenho capacidade para tal...a moínha não me deixa concentrar e ter um pensamento coerente e consistente.

Há três dias que não fumo e ainda não tive a ansiedade tipica da ressaca de nicotina. Ou não sou uma viciada profissional como achava ou a lembrança (cravada na pele) da dor infligida ainda é muito recente e serve de bloqueador à vontade de fumar. Seja como for também não me incomoda que fumem ao pé de mim. Excusado será dizer que assim que me sentir capacitada (e conseguir abrir a boca já é progressos) vou fumar um belo de um cigarro e beber uma cafezada em ambiente indiferente mas de prefencia arejado, vulgo, esplanar. Bem sei que devia aproveitar a embalagem para deixar de fumar definitivamente, mas para isso acontecer era preciso que fosse uma vontade minha e não é. Sou fumadora porque gosto. Nunca disse a ninguém que ia deixar de fumar ou sequer que queria deixar de fumar. Nem quando o tabaco aumenta tenho esse discurso do "não se pode 700 paus um maço de tabaco agora é que deixo mesmo de fumar"...o meu discurso continua a ser o de ter de fazer concessões noutras coisas para continuar a fumar. A unica coisa que tento manter desde que comecei a fumar é não ultrapassar o maço/dia...e às vezes lá passa e muito. Disso não me orgulho e tento reduzir assim que posso...ou seja à segunda feira voltamos aos niveis habituais de nicotina.
Não me orgulho de ser fumadora mas também não me envergonho nem admito que me chateiem a cabeça com discursos moralistas e outros blás blás blás...a ultima vez que reparei ainda sei ler e conheço os maleficios do tabaco e mais ainda: a sua origem, ano de chegada à Europa...etc etc etc. Ahhhh...e sou uma fumadora que respeita a casa e carros dos outros e os putos e os não fumadores e velhinhos e tal...a menos que seja o meu carro e a minha casa e nesse caso são eles que tem de me respeitar a mim e aos meus espaços...parece extremista mas chama-se liberdade de expressão e de opção.
De acordo com o IDT os fumadores e os bebedores de café diários estão incluidos no grupo dos toxicodependentes...mas também os consumidores de chá (em folhas) e de chocolate ou outras substâncias com cacau. O que será um exagero pensam a maioria das pessoas mas que é a mais pura das verdades e não é só cá. As directrizes vem da OEDT e da NIDA logo são universais praticamente, nos países onde não são aplicadas é porque o consumo e venda de droga é livre. O café, o cacau e o chá em folhas pertencem ao grupo das Xantinas e são aditivas estas substâncias porque causam alterações ao funcionamento do organismo e SNC e geram dependência com sintomas de ressaca na abstinência. Claro que isto é verdade apenas para quem abusa e não para quem usa...os usos pontuais não são classificatorios de toxicodependencia, apenas contam para estatisticas de experimentação.
Após esta seca que iniciei por não fumar há 3 dias posso dizer que em Portugal ( e podem confirmar no site do IDT) as drogas mais consumidas são o álcool, o tabaco e o café...bolas tudo drogas legais...e eu aqui me confesso como consumista diária de duas das três substâncias: café e tabaco. Apesar dos maleficios em termos de saúde e dos quais tenho noção se há coisa que me dá prazer é beber café, fumar um cigarro e esplanar...pessoa simples de prazeres simples...

Mortinha para estar bem...Mortinha para retomar a vida normal e ir trabalhar...Mortinha para poder FALAR...

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terça-feira, 26 de maio de 2009

Maio

Ando muito desleixada este mês aqui com o tasco.
Se numa primeira fase me confessei com uma terrível falta de vontade e motivação fosse para o que fosse, posso afirmar hoje, que a mesma se mantêm.
Maio foi um mês estranho. Se nos meses anteriores a minha vida estava em equilíbrio, ou seja nada houve a assinalar, de bom ou mau, Maio iniciou-se mal e está a terminar de forma pior ainda.

No inicio do mês fui descuidada e escudei-me atrás do hedonismo e dos prazeres mundanos para não ter atenção às finanças e logo nos primeiros 15 dias gastei o que podia e não podia. E como as forças superiores são sempre inteligentes e mais espertas que nós surgiram-me um sem numero de contratempos de contas para pagar e outras maleitas imprevistas. Apesar de o meu signo dizer que este mês iria recuperar motivação e energia conseguindo gerir finanças e amores de forma positiva, tenho a informar-vos que mentira maior é impossível.

Ainda não é hoje que dou feedback sobre a minha formação de professores porque não me apetece, o humor não anda para regojizos de qualquer espécie. Termino Maio com uma "pequena" cirurgia de extracção de um siso incluso que demora 2horas de tortura e termina com a gengiva macerada, rasgada e brilhantemente finalizada com 3 pontos na boca. Foda-se!!!!! Desde segunda-feira que só como gelatina, gelados, yougurtes líquidos e ahhh...bebo água. Tenho dores de morte e cara de lua cheia. Drogo-me com anti-inflamatórios, antibióticos e analgésicos, estes últimos "comidos" até ao limite de evitar a hepato-toxicidade e sinceramente desespero por morfina.

Foda-se que não está fácil....nada fácil mesmo!!!
Sendo um ser bastante tolerante à dor não estou a conseguir suportar esta. Nem a boca consigo abrir e estou privada do que mais gosto de fazer FALAR...por isso me socorro de ti meu querido blog que te limitas a "ouvir" este desespero verborreico sem interferires...Vamos entrar no 6º mês do ano e pela primeira vez na minha vida consegui em tão curto espaço de tempo ter gripe com uma febre horrorosa que pensei ser um enfarte (?!?)...não sabia quais os sintomas da febre e agora um estúpido de um siso que resolve crescer até ao limite e alojar-se junto ao nervo auditivo e a trancar no osso....MERDA pá tanta gente com o piano sem teclado e eu sempre cheia de cuidados e higiene e rotinas e merdas, estou a sofrer com um dente para o qual não tenho espaço na boca....pelos vistos não tenho espaço para muita coisa...mas esta comparativamente sempre doí menos...

Sempre achei preferível partir um braço a dar a conhecer o meu lado lunar...mas foda-se prefiro derramar duas ou três lágrimas em publico que ter de suportar esta dor infernal.
5 meses desde o inicio do ano e apenas tenho a recordar uma gripe que me levou ao hospital e um pos-operatorio agonizante...Seria injusto não lembrar uns fins de semana dignos de registo e uma viagenzita porreira e a repetir com outro destino...De resto... Olha Foda-se!!!

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

O melhor de mim???






O melhor de mim???

O que é o melhor de mim ???

Dou-te o melhor de mim e não o recebes. Não tens de o receber.

O meu sorriso. A minha perseverança e o meu Acreditar. O meu sol.

Sou uma espécie de sacarose. Hermesetas. Sou o que tirares de mim. Talvez não me mereças.

Cinzento???? Não sei o que é. Vivo nas cores do arco íris. Preto. Branco. Definido.

Terei um melhor. Conseguirei dar-to?? Quererás recebe-lo???

Sinceramente não me interessa.

O teu cheiro. A minha pele na tua. Os teus beijos. Os nossos sorrisos. O teu olhar, quando me olha. Porque não falas??? Quem és??? Quem sou??? O melhor???

Se quero??? O melhor de ti...Sempre.

Que te dou?????....O melhor de mim.

Se perco...se ganho???

O que é ganhar e o que é perder???

Talvez o meu melhor seja o que de pior já viste...mas sou eu. E talvez o teu melhor seja isto... e isto não me agrada.

O melhor de mim???? Sou apenas eu...

Ninguém tem o melhor de mim...excepto eu...A minha liberdade é o que sou...pegar ou largar...

mas confesso...o melhor de mim...somos nós.

"Is someone getting the best,

the best, the best, the best of you?

Has someone taken your faith?

Its real, the pain you feel

Your trust, you must

Confess

Is someone getting the best,

the best, the best, the best of you?"


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segunda-feira, 18 de maio de 2009

By: John Dryden

"Há na loucura um prazer que só os loucos conhecem."

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Formação







Não gosto de dar formação a adultos. Falta-lhes plasticidade mental, o medo tolda-lhes a capacidade de transformação estão "moldados" a um conhecimento prévio que adequam aos seus dias e fingem-no verdades absolutas e inquestionáveis. É mais fácil.
Há uns tempos falava com uma amiga que numa destas formações a adultos sobre Igualdade de Género se degladiou com um Srº Muito Macho e muito ciente da sua condição e direitos (de macho) levando a uma queixa contra ela. O que me leva a concluir, que salvo raras excepções, a maioria das pessoas estão nas formações por imposição ou necessidade laboral e não por necessidade interna de aprofundar e alargar conhecimentos.

Dar formação ou acções de informação/ sensibilização a adolescentes (15/20 anos) é uma coisa que me dá um tremendo de um prazer e que me diverte. As formações são activas e interactivas, não há medo do ridículo , não há um estereotipo de "a idade é um posto de saberes" e existe uma plasticidade mental que conduz não só ao Insight mas também ao questionamento despretensioso e interessado. Gosto de começar as formações com um levantamento dos conhecimentos prévios dos indivíduos acerca dos assuntos e dai partir para os conteúdos programáticos planeados. Aborrece-me aquela atitude soberba de : está a ser paga para nos dar informação logo não tenho de saber, nem responder. Não vim aqui para pensar porque é a si que lhe pagam para isso...isto seguido de: ouça sou professor (a) há 30 anos sempre soube fazer o meu trabalho e já era assim, ainda você não tinha nascido eu já falava sobre estas coisas.
O que demonstra a incapacidade da maioria dos indivíduos de lidar com o novo ou com o velho reformulado. O medo.

Os crescidos tem medos maiores que os adolescentes, tem medo de saltar no vazio de perder as suas verdades absolutas e incontestáveis. Ficam à deriva. Perdidos.
Também tenho medos. São adaptativos quando saudáveis e pontuais. Quando não interferem com a vida dos indivíduos e lhes permitem ter certezas relativas. A verdade é relativa porque o conhecimento é evolutivo. É necessário ter consciência critica de modo a equacionar toda a informação absorvida e transmitida e ter a humildade de adequar os esquemas há medida que temos nova informação. É preciso não perder a "idade dos porquês", a criança curiosa e questionadora que existe em nós. A humildade de admitir que não se sabe, até se necessário escudando-se na atribuição de culpa externa: é por isso que vim à formação porque não tinha conhecimento suficiente sobre alhos ou bugalhos.

A culpa não é dos adultos nem dos adolescentes. Temos um sistema de ensino que assenta na cultura Judaico-Cristã e que não permite o desenvolvimento de consciência critica. Desde que existe um sistema de ensino obrigatório e acessível a todos (???) que os alunos são ensinados a absorver a informação transmitida, sem questionar o professor e assimilando as suas palavras como verdades absolutas e inquestionáveis. Por isso é frequente alunos de origem Inglesa ou Alemã com frequência de escola no país de origem chegarem às nossas escolas e reprovarem ou terem notas mínimas para passar. Isto porque a pessoa que se licenciou em Inglês na Universidade de Ciências da Educação em Lisboa e que nunca visitou um país de origem Inglesa ou residiu lá não suporta a afronta de ter alguém a ser melhor. Mas também não compreende que o seu filho ao frequentar a escola Portuguesa noutro país também não seja bom aluno na disciplina. Chama-se arrogância que é o argumento do ignorante.

Nem todos os adultos são estáticos nos seus esquemas mentais e nem todos os adolescentes tem sede de informação, no entanto a experiência demonstra-me que é mais fácil aguçar a curiosidade dos adolescentes ao apelar à sua consciência critica, ao valorizar os seus pensamentos e ideias, mesmo que incorrectos ou menos correctos. Fá-los sentir importantes, com atenção e valorizados. São as bases familiares que lhes faltam para colmatar a acomodação e desenvolver o espírito critico construtivo.

Agora vou preparar a minha formação para professores que será exactamente...Amanhã :(

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Novo Acordo Ortográfico




De fato, este meu ato refere-se à não aceitação deste pato com vista a assassinar a Língua Portuguesa.

Por isso ... por não aceitar este pato ... também não vou aceitar ir a esse almoço para comer um arroz de pato ...A esta ora está úmido lá fora ... por isso, de fato lá terei de vestir um fato ...

Concordas com o modo de escrever acima exemplificado?Se não concordares, clica na imagem que se segue e assina:


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AC/DC

Estamos em contagem decrescente....

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(Des)conversa 11

Numa sessão de informação/sensibilização sobre a II Guerra Mundial:

Eu: Durante a segunda guerra mundial as pessoas, nomeadamente os Judeus eram levados em camiões e vagons de comboios como animais. As condições eram desumanas. Alguém sabe explicar para onde eram levados?

P.: Para os calabouços.

R.: Para a prisão onde haviam campos para trabalhar.

P.: Já sei ..já sei...para os fornos humanos.

Eu: Alguém já ouviu falar em Campos de concentração?

I.: Eu já.

Eu.: Então explica ao grupo o que eram?

I.: Eram campos para onde eram levados para meditar.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sem assunto...

Ando mesmo sem assunto...sabes??








Ando sem assunto. Não me apetece falar, ter debates muito ou pouco interessantes, ou sequer pensar. A minha mãe chama-lhe a minha fase de mutismo. Não respondo às pessoas porque não me apetece dar-me a esse trabalho. Não respondo e pronto. No entanto não me apetece estar sozinha, apenas não me apetece conversar. Tenho sono, durmo mal e sonho toda a noite merdas estúpidas. Não me apetece concentrar-me ou dar atenção seja ao que for. Não me apetece ir trabalhar e ando a fumar de mais. Não estou ansiosa, triste ou aborrecida, simplesmente não estou nada. Sinto um cansaço estúpido e crónico. A cabeça a rebentar. Tenho a sensação permanente que trabalho de mais até quando chego ao fim do dia e não vejo trabalho feito ou pelo menos aquele que programei. A minha equipa está desmotivada, depressiva, agressiva e em fase de resistência. Acho que inconscientemente estou a absorver o espírito. A minha chefe goza e diz-nos que até parece que é a desorganização dela que nos afecta (???) e continua a arranjar-nos projectos megalomaníacos para ontem. As semanas são intermináveis e as pessoas andam loucas, saturando-nos e invadindo o nosso espaço sem regras ou respeito.

Estou sem assunto. Apetecia-me falar sobre as novas regras de indumentaria que foram acrescentadas ao estatuto do aluno e que impedem o uso de saias curtas, decotes e calças de cintura descaída, entre outros e que derivou das directivas do notário (???) de Faro. A crise está a afectar a sociedade de formas castradoras e a favorecer o autoritarismo da parte de quem detém algum poder. A crise está a servir como desculpa e a dar azo a uma repressão social que surge de forma subliminar e implícita. Apetecia-me divagar sobre isto mas estou mesmo com falta de vontade de pensar. Não me apetece ter consciência critica. Sou carneiro. Apetece-me sê-lo. O Porto ganhou novamente o campeonato nacional e nem aborrecida fiquei deixei apenas de contar com a existência de um 1º lugar em disputa. Não que o futebol me diga alguma coisa...mas é um assunto que...não tem assunto. E eu ando sem assunto.

Ando mesmo sem assunto. Desleixada em coisas que me dizem respeito directamente e que devia tratar m local apropriado com urgência. Não me apetece, não estou com disposição para repartições publicas e requerimentos urgentes que demoram no minimo 90 dias apenas para me dizerem se aceitam o pedido ou não. Não me apetece fazer relatórios porque acho que são um assunto que não dizem respeito a quem não se interessa um ano inteiro. Ando desligada do que é importante. Será que é?? Na verdade as coisas tem a importância que lhe damos. Não me apetece fazer disso assunto ou aborrecer-me sequer a pensar nisso. O que já penso. Tudo está tranquilo, gosto muito do meu trabalho apesar das adversidades e excluindo algumas personagens...sem assunto. A minha vida está numa fase soft, vulgo em equilíbrio, que é o que se deve chamar quando não se passa nada de novo ou velho ou bom ou mau. Simplesmente nada. O que me deixa feliz de uma maneira muito própria e absurda. Talvez o mutismo e a falta de assunto derive deste equilíbrio: a ausência de desafios, de luta...Não me parece. Demasiado cansada e cheia de uma falta de vontade que toca a desmotivação. Apetece-me explanar, comer caracóis e bejecas (apesar de não apreciar as mesmas). Apetece-me beber um gin tónico numa esplanada à beira mar e fazer a fotossíntese de forma relaxada e tranquila. Apetece-me esquecer por momentos a minha realidade e deambular numa em que apenas haja hedonismo livre de esteriotipos e estigmas. Apetece-me uma realidade alternativa. Gente alternativa. Eu alternativa.

Já estou farta deste assunto. Fico-me na minha jornada de mutismo. Introspecção e dias sem assunto.

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Não chores por mim...

Não chores por mim
Porque ainda não morri
Sou raio de sol que faz as flores brotarem
Sou o vento que abana o trigo
Sou água que alimenta arrozais.
Não chores por mim,
Porque ainda não morri
Sou onda que beija a areia
Sou o rio que corre serenamente,
Barragem que acolhe visitantes.
Não chores por mim,
Porque ainda não morri
Sou tempestade de inverno,
A folha que cai no Outono,
Sou um soalheiro dia de verão,
Campo lavrado na primavera.
Não chores por mim,
Porque ainda não morri
Sou o sorriso da criança,
A segurança do adulto,
Sou a timidez da adolescência
E a sabedoria do idoso.
Não chores por mim,
Porque ainda não morri
Sou a lágrima no teu rosto
A felicidade do teu olhar
Sou quem te diz “Amo-te”
Quando o caminho queres encontrar.
Não chores por mim,
Porque ainda não morri
Sou orvalho na madrugada,
Cacimba na escuridão
Sou sol que brilha na janela
Sou calor na solidão.
Não chores por mim,
Porque ainda não morri.

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Potes

Os sentimentos são algo de estranho. Magoam-nos tanto como nos dão prazer.
Instinto de morte/ instinto de vida. Principio do prazer/ Principio da realidade. Se no primeiro a necessidade de gratificação é imediata o segundo, pauta-se pela capacidade de adiamento da mesma. Ao longo da nossa vida tentamos aprender a gerir ambos de forma a termos um funcionamento dito normativo.
Fugimos à dor e corremos atrás do prazer.
As coisas simples são sempre as mais difíceis de alcançar. É tão difícil dizer "gosto de ti" e igualmente difícil lidar com a rejeição, com o não ter tido a ousadia de mostrar que se gosta. Criamos barreiras, afastamo-nos e surge a meta-comunicação como estrutura defensiva do Ego: "Nem reparei na tua ausência" em vez de "Tenho saudades"; "Talvez" em vez de "sim, quero"; "Faz o que quiseres" em vez de "Fica comigo". A palavra atirada, jamais será recuperada.

Como já referi inúmeras vezes não lido bem com o luto - calcanhar de Aquiles.
O meu amor desde sempre esteve dividido em potes e arrumado em prateleiras. Cada pote pertence a alguém, alguma coisa, objecto ou actividade. Guardo-os religiosamente e faço a sua manutenção...até ao dia em que se partem. Hoje partiu-se um.

Cada pote partido é um lugar vazio na prateleira, nada voltará a ocupar esse lugar. Parti-me. Ao longo dos anos tem-se partido alguns potes que acabam a moldar de forma negativa quem sou. Alteram o meu Eu, perco alegria e crença. Resta-me a fé...é grande...Acalmo...perco-me e luto para me encontrar.
As perdas, a dor e as desilusões são necessárias à homeostasia da mente e do corpo. Aprendemos a sobreviver e a valorizar sentimentos que se não fossem postos à prova nunca teriam verdadeiro significado e força. Mas também aprendemos a fecharmo-nos, a isolarmos os que restaram e precisamos de conservar a bem da sobrevivência. A nossa sobrevivência. A minha.

Esta luta desgasta-me, faz-me avançar e recuar sem rumo. Objectivo ou mito. Real ou imaginário. Utopia ou palpavel. Apenas defensivo. Defesa a minha. Quero dar-me mas não quero mais perder. Risco. Medo...ou simplesmente cobardia emocional. Penso, repenso. Martirizo-me e recuo. O que será menos doloroso? Arriscar nova perda ou recuar antes de haver hipótese de perder? Escolho a segunda, por falta de coragem para a primeira. Segura, básica. Instinto de sobrevivência. Adiamento da gratificação. Principio do Prazer obtido unicamente através de coisas que controlo e domino. Não me atingem. Sou melhor fria.

Hoje partiu-se outro pote. Não o recupero...não o quero recuperar. Dói e não gosto. Enfraquece-me e deixa-me vulnerável...Fico a sentir-me pessoa...pior...pessoa e banal. Analogia: O meu humor. Amor. Uma taça de água estável, equilibrada e parada...abanam a mesa e a água oscila, todas as particulas alteram a sua posição. Nenhuma volta ao estado inicial. Como se faz para voltar?
Merda de semana. Merda de dia.

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Comunicado






Tem sido uma semana de loucos. Tempo contado ao segundo, vindas a casa somente para dormir à pressa, banhoca e trocar de roupa. Sou refém do trabalho e para ajudar problemas de comunicação com o mundo virtual.

Espero vir mais assiduamente a este meu espaço, que tem como intuito a minha auto-terapia, o que me leva a concluir: que se o ritmo continua assim os efeitos serão contrários aos desejados. Gabo a minha sanidade, os meus movimentos maníaco-depressivos em prole da conservação da mesma e os meus rasgos de delírios e alucinações que fazem de mim a excelente pessoa normal que sou.

Senti falta de despejar as minhas prateleiras que mais um pouco são um sótão desarrumado e confuso. Mantenho-me a tona fazendo o que faço de melhor: agarrando os toiros de caras, treinando a custo a minha (im)paciência e resistindo estoicamente às investidas de alguém que é insustentavelmente narcisico e me paga o ordenado. Não está fácil a gestão. Para ajudar os meus devaneios mantém-se mais intensos e activos que nunca. apetecia-me explanar, apanhar sol e fumar um cigarro comigo própria. Conversarmos à séria e ouvirmo-nos com atenção.Fez-me falta vir cá.


Tinha saudades minhas.

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domingo, 3 de maio de 2009

Forever Young




Está na alma. Vem da alma. Não se aprende...é um estado de alma...Eu quero.

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Fiesta





Cheira a verão. A festa e a sorrisos. Existe uma alegria nas ruas contagiante. Ou sou eu que me sinto contagiante. Fazia-me falta. Sinto-me viva. VIVA.

"Vejo um fandango batido
Ouço um fado bem gemido
Vejo alegria e desejo
Vejo um campino destemido
Com o seu traje bem garrido
Vejo assim o Ribatejo


Passa um toiro tresmalhado
Deixem-no ir vai picado
Que aquele campino o picou
Teve mesmo que o picar
P'ra sua vida salvar
Sua vara lhe atirou


Vejo uma camponesa bonita
Com uma blusa de chita
E sua saia rodada
Vai dar agua àquele campino
E p'lo seu olhar ladino
Ela ficou enfeitiçada


Vem o campino valente
Bebe a agua segue em frente
Lança-lhe um olhar de carinho
Mas tem que seguir o novilho
Põe ao ombro o seu pampilho
E lá segue o seu caminho


Vejo searas d' encantar
Vejo manadas a pastar
Nestes campos verdejantes
E p'lo pão a lutar
Vejo ranchos a trabalhar
Como papoilas ondulantes


Vejo um fandango batido
Ouço um fado bem gemido
Vejo alegria e desejo
E reparei afinal
ue o orgulho de Portugal
É o meu lindo Ribatejo."





(Piedade Salvador: Como eu Vejo o Ribatejo)


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(Des)conversa 10

Numa largada de toiros, um destes dias:
M. - Vamos fazer um brinde.
Nós - Boa. A nós e às largadas de toiros.
M. - Às largadas de toiros e à (...).
Eu - O que é que ela disse? Percebi às pilas.
S. - Também eu.
A. - Desculpa mas não percebi. Disseste pilas ou pílulas?
M. - Oh mulheres: aos toiros e à bebida.

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