quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Constatações

Estou farta de 2013!

Sinto que passaram meses (para não dizer um ano) ainda agora só passaram 31 dias (suspiro) se esta merda continua assim é agora que "queimo".

Espero que hajam vagas no regime de internato no Telhal (talvez o contacto com a natureza me pacifique).

Nota: sinto as pessoas más e mesquinhas - meio mundo a tentar foder outro meio mundo (depois queixam-se de solidão, solitude, isolamento, desesperança e o raio que as parta!)

Estou farta de 2013!!!

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Constatações

A minha casa reflecte o estado da minha cabeça. A desarrumação é directamente proporcional à minha desorganização interna.

Hoje armei-me em fada do lar e desde as paredes aos recantos, pormenores e grandes coisas, foi tudo a eito ... espero que seja sinónimo do regresso da minha sanidade.

A minha desorganização interna traduz-se em raiva (reminiscências da adolescência), e por norma termina comigo a ser muito desagradável para toda a gente à minha volta ... insatisfação, insatisfação, insatisfação + embotamento afectivo = Vulcão

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domingo, 27 de janeiro de 2013

Tempestade.

Sábado de tempestade, acordo ainda mais cedo que durante a semana, ouço o vento e penso que estou ainda a sonhar. Abro o estore, espreito e penso: foda-se! só tenho ideias de merda, onde é que será que Noé deixou a arca estacionada?
Lavo-me, visto e saio. Inicio uma viagem louca entre árvores a cair, ramos a baterem-me no carro, e a ajudar, médio esquerdo fundido. Conseguirá isto ficar melhor? Claro que sim. Chego para apanhar o comboio e a cidade não está fantasma porque o pânico reina, tirada de um filme de série B - voam sinais de trânsito e outros objectos estranhos. Corro para apanhar um comboio que nem sei se irá chegar mas corro porque preciso de correr: a ilusão de que controlo alguma coisa no meio daquele temporal. Controlo o medo - nisso sou boa - enterro os sentimentos e mentalizo-me que gastei 250€, que os mesmos me foram muito suados e não posso falhar ao compromisso assumido. Não posso falhar - parece caracterizar-me e dominar-me - só eu é que não posso falhar - delírio de grandeza? Estupidez - estou em crer.
Chega o comboio e as caras parecem adivinhar catástrofe anunciada, todos estão tensos, todos olham pela janela, hoje ninguém dorme, e todos fingem que nada se passa. Não temos medo. Eu também finjo. Chego a Lisboa e o Tejo impressiona-me pela rebelião, um cinza escuro que esperneia e atira ao ar lembrando "quem manda aqui" - fiquei fascinada pela beleza e estática pelo respeito que impunha. Não o quero como inimigo. Nas ruas sente-se uma tranquilidade de queixos tensos marcados pelo som de sirenes: que se passa? Nada, não se passa nada, caíram uns postes e umas árvores, não é nada. O medo é lixado, dá-nos um certo autismo, que nos permite manter a ilusão de controlar tudo.
Finalmente chego onde quero chegar, rebenta-se o botão das calças. 
Haverá melhor maneira de começar o dia? Isto tudo antes das 8h30 da manhã.

Sou assim com tudo o que é importante, uma necessidade incontrolável de (me) provar que está tudo bem, tudo controlado.Ajo, sempre, como se não fosse humana, como se a mim não me fosse permitido sentir - e sou eu que não me permito. A tempestade ficou dentro de mim, derrubou árvores centenárias, postes de alta tensão e arranha-céus. As fundações estremeceram e houve derrocadas.
Deixou-me a pensar.

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Indescritivel...



I'm In Love ...

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ao 18º dia do mês de Janeiro ...

... eis que já consegui, não sei bem como, recalcar todas as decisões que tomei em Novembro de 2012. Agora, estou aborrecida comigo, zangada, porque o que me comprometi a fazer por mim não fiz. Não sei como descambo desta maneira, que raio de pessoa sou eu, como posso queixar-me e reclamar de coisas que sou eu que faço a mim própria. Falta-me entusiasmo, não me deixa orgulhosa, nem me sinto realizada, apenas muito mas mesmo muito zangada e triste comigo: toda a semana cheguei a casa do trabalho às 22h, não ganho mais por isso, quando cheguei tive, várias vezes, de resolver coisas para o dia a seguir e fui dormir num instantinho à pressa e uma enorme sensação de refém. Amanhã começo uma formação e às 6h da manhã tenho de estar a pé, o que é igual ao horário da semana. Estou exausta, sinto-me esgotada e doí-me a cabeça desde segunda-feira. A vantagem é que deixei de ter insónias, as hipóteses também eram reduzidas: ou dormia ou ficava doida. Fui eu que me fiz isto. Formação em gestão de tempo? Capacidade de virar costas?

Como é que faço isto a mim própria? Devia arranjar uma vida porque esta não me dá dinheiro, nem bem estar, nem nada de positivo neste momento. Sou Agradecida por trabalhar. Condeno-me e recrimino-me por não saber parar ou ter limites. O exterior começa a ceder ao interior. Não consegui quebrar o padrão. Pelos vistos é apenas isto. Rendo-me!

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A descoberta da pólvora ...

Segundo o nosso governo, é prioritário acabar-se com a economia paralela (?!?) e para isso faz-se um investimento de 1800€ em registadoras que facturam pastilhas elásticas e rebuçados de mentol, tudo para o IRS. Hoje começam as inspecções da ASAE aos estabelecimentos comercias mas reside a dúvida se vão existir (já) punições ou não ... que se puna pois será essa maquineta e as facturas do café e do pastel de nata que irá regularizar a economia de todos e extinguir, a outra, a paralela.

Caros senhores governantes, é de senso comum que só existe economia paralela nos países em que o povo não acredita e não confia nos seus governantes, porque não sente ou vê o retorno do seu trabalho, bem como um sistema equitativo e justo mas apenas castigo, obrigações e punições ... para alguns, claro está.

Os relatórios do FMI pressupõem que o exemplo deve vir de cima e não o contrário ou será equivoco meu?

Andamos de anjinhos, cordeirinhos ou é um surto de autismo?

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domingo, 13 de janeiro de 2013

Somos uns priviligiados!!!!

Somos um país de privilegiados. 
Temos o privilégio de existirem cada vez mais Portugueses no desemprego, o que por si só, já é um privilégio pois trata-se de uma oportunidade de empreendedorismo, e assim vamos ter mais 170 mil privilegiados que se juntam a outros tantos do sector privado.
Somos uns privilegiados por termos dos salários  mais baixos que existem e os impostos mais altos, pois proporciona-nos a oportunidade, senão mesmo, o grande privilégio de nos tornarmos economistas de excelência e gestores de topo.
Temos, igualmente, o privilégio de possuir a população mais envelhecida da Europa, porque assim ao cortarmos na saúde, eles tem o privilégio de morrer primeiro e como já não existe subsidio de funeral , o estado encaixa uns milhões em reformas que não tem de pagar e cuidados de saúde que deixa de prestar.
A baixa natalidade é outro dos nossos grandes privilégios, menos miúdos, menos escolas, menos professores, menos auxiliares, juntando-se aos privilegiados de cima e imagine-se os milhões que ficam nos cofres.
Os mega agrupamentos escolares ainda são pequenos, por isso pondera-se passarmos para giga agrupamentos - que grande privilégio os professores passarem a ter 40h de trabalho por semana, é fantástico conviver com os filhos dos outros 40h por semana. Penso até que o privilegio devia ser aumentado e os gigas agrupamentos deviam trabalhar 24h sobre 24h porque deste modo bastava um professor de cada disciplina nos mesmos, melhor ainda, seria um privilégio ainda maior voltarmos à velhinha telescola mas desta vez sem um professor em sala de aula. Aproveitem-se os auditórios dos novos parques escolares e conseguem privilegiar 150 alunos de uma só vez. Basta um ecrã, que um deles há-de saber carregar no play. Com tamanho privilégio imagine-se os milhões que não são poupados.
O relatório do FMI "está muito bem feito", que privilegiados somos por aplicarem cá as politicas sociais que não existem nos seus países de origem, sim, senhor, que privilegio servir de cobaia e mostrar ao resto do mundo que é possível viver só do ar.

Somos, realmente, uns privilegiados pois vamos gastar 10 milhões em ovos estrelados em pó (?!?), o que torna mais simples, para aqueles que ainda não fazem parte das grandes oportunidades de empreendedorismo do país e tem trabalho, levar a marmita - olhem só o privilégio que é passar a conseguir almoçar em 5 minutos em vez de 1h completa.

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...

Acontecem coisas tão estúpidas na minha vida que nem sei como classificá-las. 

Já precisava de umas tréguas, de entrar definitivamente no circuito verde e abandonar o vermelho.

Já não tenho fôlego para estar sempre em redline. Só quero Paz, tranquilidade, e sanidade.

Sinto-me sugada e desvitalizada. 

Talvez e apenas talvez precise de ajuda.

Como é que isso se faz?

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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

(Des)conversa 67

Pai - vê lá se gostas disto e se queres para ti?
Eu - Que fantástico gosto mesmo disto. Por acaso não tinha colheres de mexer a salada em madeira.
Pai - (?!?) colheres de mexer a salada ?? Isto são calçadeiras, é uma para ti outra para o teu irmão ... colheres de mexer a salada (?!?) é só para escolheres uma para ti ... colheres de mexer a salada (?!?)

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Coisas ...

Nunca serei um ícone da moda.
Tenho dias, como hoje, que o meu reflexo nas montras me assusta. É preferível dizer que é o resultado de uma grande bebedeira, do que assumir que foi instintivo.

Sinónimo de insónias:  défice cognitivo e pelos vistos visual (suspiro).

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domingo, 6 de janeiro de 2013

SlOw MoTiOn ...

Disseram-me: "o truque está em agir sem acção"

Se não precisamos de nos mexer para que as coisas más nos acertem também não precisamos para que as coisas boas nos encontrem. Sabemos que acontecem coisas más às pessoas boas,  coisas boas às pessoas más mas será que acontem coisas más às pessoas más e coisas boas às pessoas boas? Sei que sim mas nenhuns as sabem reconhecer enquanto tal, as pessoas más porque fazem atribuição de culpa externa e "alguém vai pagar" e as pessoas boas "porque é bom de mais para ser verdade", não me entrego ou vivo com medo que finalize.

Corremos e corremos tentanto chegar um pouco mais perto dos objectivos que criámos. Às vezes nessa viagem esquecemo-nos de um sem número de coisas, dado que estamos focados noutro sem número, e apesar de não ser impossível termos vários focos de investimento, invariávelmente estamos mais focados nuns que noutros - são o que sentimos ser correcto na altura. Ou porque não sabemos alcançar os outros ou ainda porque conscientemente nem sabiamos exactamente o quanto as queriamos.

Desde o ano novo que não consigo dormir, ando muito cansada e não encontro o motivo destas insónias que me estão a destruir. Sei que perceberei quando deixar de querer saber/ perceber porque tenho insónias. Acredito que as soluções surgem quando "agimos sem acção" porque não redireccionamos os pensamentos, logo não enviésamos o que o Universo nos dá, não percebemos "sinais" onde não existem, não nos desiludem, apenas porque não criámos expectativas, e mais importante não tentamos ter telepatia e agir segundo o que pensamos que o outro pensa que nós estamos a pensar sobre o que pensam. Confuso? Somos nós, humanos, complicados e com excesso de informação. 

A ignorância às vezes é amiga, deixa-nos mais puros, mais capazes de "agir sem acção" - não a provocamos, não a precipitamos. 

Preciso mesmo de dormir, estou em câmara lenta e a não rentabilizar em lado nenhum, profissionalmente começo a ressentir-me, dado que trabalho com a "cabeça" e esta está em slow motion ... devagar ... devagar ... devagar ... parada ...

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ano Novo ... hábitos antigos. Equilíbrio?!?



Comecei o ano a limpar, qual fada do lar, empenhada e ciosa. Estou cansadissíma e amanhã às 6h estou a pé. Já não aguento directas seguidas. Preciso de dormir uma semana para me recompôr de uma noitada. 

Estou em ano 9 ... em Abril entro em ano 1 ... porreiro, agradeço a informação. Vamos ver onde isso me leva.

Amanhã regresso às rotinas, já tenho reuniões agendadas (enviaram mails de trabalho ontem ... really!!!!), sei que o mundo está pervertido e de pernas para o ar, e o dia 01 é um dia como outro qualquer mas trabalho, logo assim de repente ... andamos todos reféns (suspiro), espero conseguir alcançar o equilibrio, e perder uns quilos também.

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