domingo, 1 de fevereiro de 2009

Dias

Há dias em que queria chorar, mas descubro que já não tenho lágrimas. Há dias em que queria gritar, mas descubro que já não tenho voz. Há dias em que queria apenas que fosse simples, mas descubro que nunca é. Há dias em que queria acreditar, mas descubro que só eu acredito. Há dias em que queria confiar mas descubro que não há confiança. Há dias que penso estar acompanhada, mas descubro que estou sozinha. Há dias em que queria apenas ver o sol, mas descubro que dão temporal. Há dias que queria fáceis, mas descubro que são difíceis. Há dias que não são dias.
Insisto, num insistir que só eu insisto.

12 comentários:

Anónimo,  1 de fevereiro de 2009 às 05:02  

"Há dias em que remo contra a maré
Deixo o barco ir ao fundo e não tenho fé
Mas há dias em que aprendo a boiar
E me deixo levar para onde o mar quiser.

Há dias em que gritas liberdade
E o que te preocupa é desvendar a verdade
Mas há dias em que prendes os segredos
Não revelas os medos para ninguém tos roubar

Há dias assim
E o que é preciso é vivê-los
Do princípio ao fim

Há dias que se passam sem passar
E o prato errado da balança começa a pesar
Mas há dias em que atiras os pesos fora
Sem perder pela demora para os esquecer

Há dias que se vivem tão depressa
E tudo o que fazemos não tem´pés nem cabeça
Mas há dias em que abrimos os jornais
E nas notícias banais lemos que o mundo está louco

Há dias assim
E o que é preciso é vivê-los
Do princípio ao fim
Há dias assim"

L. K. 1 de fevereiro de 2009 às 05:12  

"A qualquer dia
A qualquer hora
Vou estoirar
P'ra sempre
Mas entretanto
Enquanto tu duras
Tu pões-me
Tão quente

Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira

Por esta estrada
Por este caminho à noite
De sempre
De queda em queda
De passo a passo
Vou andando
P'ra frente

Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira"

Esta é a que me traduz ;)
os "dias assim"...são apenas isso...dias assim...algo que precisa de ser mudado e será certamente :)

Anónimo,  1 de fevereiro de 2009 às 05:21  

*bardo afina a harpa uma oitava acima*

=P

Anónimo,  1 de fevereiro de 2009 às 05:28  

"Dá um mergulho no mar
Dá um mergulho sem olhar para trás
Dá um salto no ar
Só para veres do que és capaz

Arrisca mais uma vez
Nem que seja só por arriscar
Nunca se tem muito a perder
Dá um mergulho no mar

Há tantas coisas por fazer
E tantas por inventar
Dá um mergulho no mar

E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar
Mais uma vez
E tu vais ver
E tu vais rir
Tu vais ganhar

Tens pouco tempo para ser só teu
Não esperes nem deixes passar
Essa vontade que quer
Dar um mergulho no mar

Arrisca mais uma vez
Nem que seja só por arriscar
Nunca se tem muito a perder
Dá um mergulho no mar

Há tantas coisas por fazer
E tantas por inventar
Dá um mergulho no mar

E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar"

Gosto mais destas energias, e uma oitava acima então... ui! É de bradar aos céus :P

L. K. 1 de fevereiro de 2009 às 05:33  

"Se no fundo do ser
Encontrarem razão
Então está bem

Mas se querem viver
Sem saber onde estão
Sem sentir o que são
Já nada está bem

Atenção que este mundo é teu

Se querem lutar
Para sentir quem são
Então está bem
Mas se querem viver
Sem saber onde estão
Sem sentir o que são
Então nada está bem

Atenção que este mundo é teu

Mas o mundo que vais encontrar
Está ao contrário do que devia estar
Com a população sem reacção
Controlada por outros sem razão
Ficam todos apenas a querer
Simplesmente a sobreviver

Guerras, destruição, violações
Parece que ninguém quer saber
O sistema tira-nos a decisão
Sobre o que nos vai acontecer
Todas as lutas pelo poder
São cegas e desumanas
Não importam os meios
Nem sequer o fim

Tu, tu mereces tudo
Mas tu, vais ter de ficar
Por mim, tu tens de sentir
Que eu, eu andarei até cair

Atenção que este mundo é teu
Atenção que este mundo é teu
Que este mundo é teu "


Gosto da que tocas-te Gaulês, mas também gosto desta, não traz grandes energias, é uma conversa banal :)

Nota: Adoro xutos...uma oitava acima vai soar estranho...isto é muita à frente :P

Anónimo,  1 de fevereiro de 2009 às 05:49  

Naaahhh... é muito para baixo, Lagarta, temos que trabalhar essas energias, acompanha... ;)

"Adeus vida atinada
Dos horários e das bichas
E das gripes do inverno
E do suor do verão

Adeus vida atinada
Das mil maneiras de passar fome
Adeus às praias
Cheias de gente
E um beijo p`ra quem fica

Adeus vida atinada
Ter de dormir sete horas por dia
Ir para o trabalho e ainda é de noite
Ser sempre igual a todas as horas

Adeus vida atinada
Das mil maneiras de passar fome
Adeus às praias
Cheias de gente
E um beijo p`ra quem fica

Mudar de roupa, soltar o cabelo
Dormir no carro, todo nu em pelo
Dizer que hoje o dia está perfeito
Pôr óculos escuros a torto e a direito
Pois hoje vou pegar na guitarra
É hoje que eu me faço à estrada

Olá ó vida malvada

Escorrega e desliza
Nessa estrada de vento
Sempre, sempre, sempre

Adeus às práias
Cheias de gente
E um beijo p`ra quem fica

Mudar de roupa, soltar o cabelo
Dormir no carro, todo nu em pelo
Dizer que hoje o dia está perfeito
Pôr óculos escuros a torto e a direito
Pois hoje vou pegar na guitarra
É hoje que eu me faço à estrada"

L. K. 1 de fevereiro de 2009 às 05:54  

Boa...cheira a verão :)
mas como hoje é dia 1 de fevereiro e entras numa nova etapa (eheheh)...deixo-te um doce para animar :P

Um e dois, deixa para depois
Não te preocupes
Que eu também não

Três e quatro, pedra no sapato
É quarta-feira
Há bola na televisão

Se bem me lembro
Não tenho nada pra trincar
Ninguém em casa
nem uns trocos para comprar
Uma cervejola
Para ver a bola
Pequeno prémio
Sempre ajuda a aguentar

O fim do mês
Já cá está outra vez
E nos sempre a esticar

Eu não percebo
Esta coisa louca
Um mês inteiro
Sempre a esticar
Os meu problemas
São leves penas
Se comparados com
A guerra nuclear
Sigo a diante, sereno e confiante
Deixo a tristeza pra trás
Roubo uma rosa
Preparo uma prosa
Nunca se sabe do que um permufe é capaz

O fim do mês
Já cá está outra vez
E nos sempre a esticar

Se bem me lembro
É fim de Setembro
Deve andar
Magia no ar
Sabia bem
Outra cervejola
Pra ver a bola
Sempre ajuda a aguentar

Anónimo,  1 de fevereiro de 2009 às 05:57  

Oook mensagem recebida... back to reality :P

Muito agradecido ;)

Anónimo,  1 de fevereiro de 2009 às 06:12  

Preparo-me para fumar o último cigarro, e esperar que não me faltem as forças, que é como quem diz esperar que o céu não me caia em cima ;)

L. K. 1 de fevereiro de 2009 às 06:16  

Credo gaulês, onde vais fumar???? Que eu saiba o ceu so irá cair em cima do chefe da aldeia...e esse dia não será depois de amanhã...ehehhehehehe
boa cigarrada...vou fazer o mesmo e dormir...estou bem disposta :P

Anónimo,  1 de fevereiro de 2009 às 06:20  

O último cigarro do dia, e o último, mesmo. E vai haver dias que bem me vai parecer que o céu me caíu em cima, been there already... :S

Bom sono então, e bons sonhos, Lagarta! Fico contente por te "ver" mais bem disposta, agora toca de manter! ;)

L. K. 1 de fevereiro de 2009 às 06:26  

Gaulês, acho bem que deixes de fumar...mas não te parece um poco radical largares tudo ao mesmo tempo??? :/
o melhor é atares-te já pa ficar mais fácil...apesar de não ter duvidas que vais conseguir ;)

bons sonhos e obrigado pela melodia :)

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