segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Fim de Semana

Impressionante como na ilha de Komodo um café se pode transformar numa maratona de 24 horas...a corrida mais louca do mundo.

O fim de semana foi estranho e intenso, as emoções positivas e negativas dançaram numa dança simétrica, em que os sons se misturavam entre graves e agudos. No entanto o balanço é positivo, fui de encontro a coisas que pensava resolvidas e ultrapassadas e hoje descubro que afinal apenas coloquei na gaveta e fechei-a...tenho de voltar a abri-la e a arrumar o seu interior, organizá-lo, cataloga-lo e deitar fora o que não me serve mais. Antecipo uma época que não me será fácil, arrancar esta crosta e deixá-la cicatrizar definitivamente. Espero igualmente que o meu Reino não seja motivo de tristeza e desilusão, mas sim de conhecimentos e maneiras de estar que convivam no respeito e na empatia. Descobri o porquê de certas pessoas se cruzarem na nossa vida e fazerem com que tenhamos mesmo de mergulhar em nós, serão estas as tais missões que cumprimos na vida uns dos outros, troca por troca, com ganhos e perdas, ilusões e desilusões, mas no fim com certezas que não se fecham gavetas sem as arrumar primeiro.

12 comentários:

Anónimo,  16 de fevereiro de 2009 às 15:25  

Cada vez mais nessecitados, de mandar fora tudo aquilo que nos faz mal e so guardar na gavete as recordações boas que levamos de cada momento das nossas vidas!
A vida é boa de mais e tem que ser vivida e se continuarmos a pensar nas parte menos boa que nos acontecem, em todos os momentos maus que passamos, em situações que surgem em que nos nem somos os responsaveis directos do que acontece mas que nos vem bater a porta, onde nos tamos de pés e mãos atadas sem poder fazer nada se não aguentar de cara alegre e guardar para dentro tudo o que nos vem se sentimentos que no momento não podemos demonstrar, so podemos tirar delas, que é mais uma lição de vida uma prova da nossa resistência!
E cada vez mais essas situações nos tornam mais fortes, mais seguros de nos proprios!

Ass.: E.M.

Anónimo,  16 de fevereiro de 2009 às 21:03  

"Descobri o porquê de certas pessoas se cruzarem na nossa vida e fazerem com que tenhamos mesmo de mergulhar em nós, serão estas as tais missões que cumprimos na vida uns dos outros..."

Obrigada por me teres ajudado a arrumar a minha gaveta e a (re)descobrir-me. Desempenhas-te a tua missão na perfeição, no momento certo...

De qualquer modo é melhor arrumarmos a gaveta enquanto é tempo, em ves de empurrar-mos a coisas lá para dentro e ela mal fechar... Mais vale virar todo ao contrario e, com calma, arrumar tudo no seu devido lugar. até à proxima crise existencial surgir e termos de fazer tudo all over again... Arrumações... Reorganizações...

SC

Anónimo,  17 de fevereiro de 2009 às 19:06  

Lagarta, mágica e emocionante essa Ilha de Komodo, assim parece! ;)

Só quando nos pomos à prova é que conseguimos perceber como realmente estamos, quantas vezes a forma como pensamos estar é enganadora... Mas também quantas vezes são essas mesmas provas e desafios que nos ajudam a superar-nos! Cabe-nos a nós a resposta...

Não acredito que tão mágica ilha seja capaz de causar tristeza e desilusão, duvido teimosamente, Lagarta! Atrevo-me a provar-to!

Sem dúvida que há pessoas com que nos cruzamos que o fazem com uma missão... já te falei do meu amigo PA e da sua teoria das gavetas? ;)

Não se fecham gavetas por arrumar, como também não se deixam gavetas por arrumar demasiado tempo... cabe-nos saber ou descobrir o melhor método para o fazer, o nosso tempo, e com uma boa ajuda ao lado de preferência!

Quanto aos timmings... misteriosos são os caminhos da vida às vezes! ;)

L. K. 17 de fevereiro de 2009 às 19:35  

Toda a razão EM...o que não serve mais tem de ser deitado fora :)

As coisas com que nos deparamos e das quais não temos responsabilidade servem somente como linhas directivas de aplicação da nossa inteligência e capacidade de resolução de problemas...o que não nos mata torna-nos mais fortes ;)

Nunca te esqueças que a imagem do espelho apenas reflecte aquilo que tu quiseres, és a autora, dona e senhora dessa tela ;)

L. K. 17 de fevereiro de 2009 às 19:38  

SC...

não te ajudei a arrumar a gaveta, apenas ajudei a que percebesses que precisava de ser arrumada, tu fizeste o resto e brilhantemente, posso assegurar-te :)

Quando apenas atiramos para dentro da gaveta, um dia abrimo-la ou alguém abre e é um monte de desorganização, confusão e coisas que já não usamos ou melhor já nem sequer gostamos...seja como for, de vez em quando é necessario reabri-la e voltar a escolher o que já se pode tirar, até que fique completamente vazia...e se possa voltar a encher ;)

L. K. 17 de fevereiro de 2009 às 19:45  
Este comentário foi removido pelo autor.
L. K. 17 de fevereiro de 2009 às 21:10  

Olá Gaulês,

por vezes já nem lembramos o que está dentro da gaveta, até que por uma qualquer razão ela se abre, talvez do excesso de tralha acumulada e temos de a reabrir e perder tempo com ela :)

O tempo é amigo da perfeição e só o dono do baú pode arrumar convenientemente as suas gavetas, só ele sabe o que já pode ou não tirar...é um trabalho solitário para que fique perfeito...perfeito ;)

Os timmings são apenas isso, encontros temporais em espaço real, que dá a cada um a sua missão em espaço privado :)

Gaulês, esta maratona é a minha e tenho de a correr até ao fim ;)

Anónimo,  18 de fevereiro de 2009 às 10:30  

Sábia e Guerreira Lagarta, é verdade, assim funcionam as gavetas... e temos que ter a certeza que lhes damos o tempo e dedicação que necessitam(os).

Acho que há diferentes fases de arrumação... há alturas em que a desorganização é tão caótica que temos que deitar tudo para fora das gavetas para voltar a arrumar. Mais tarde percebemos que gavetas podemos e devemos abrir e quando, para depois irmos vendo que guardámos coisas que já não precisamos, ou que necessitamos de outras, quando nos sentimos confortáveis com a organização que conseguimos, basta-nos manter... até à próxima desorganização ;)

Obrigado pelo teu post e tuas palavras, fizeram-me pensar, espreitar as minhas gavetas, olhar para dentro, e analisar a minha arrumação, e perceber que é boa altura e também aconselhável, aperfeiçoar alguma da organização das minhas gavetas.

Sem dúvida que acho que as nossas maratonas têm que ser corridas por nós, mas sem dúvida que tinha que oferecer os préstimos da minha harpa, com todo o prazer e convicção! ;)

Tenho a certeza que será um trabalho solitário que ficará uma perfeita imperfeição, como se quer que tudo o seja, e terei o maior gosto em ser testemunha e ajuda sempre que necessário com a minha harpa, ou simplesmente ficando amarrado e amordaçado! :P

Desconhecida 18 de fevereiro de 2009 às 18:08  

Nada acontece por acaso e, de facto, acredito cada vez mais que o "cruzamento" com algumas pessoas na vida tem um significado, que muitas das vezes só mais tarde entendemos.

Beijinho

L. K. 19 de fevereiro de 2009 às 00:25  

Gaulês
Os trabalhos solitários são os mais prazeirosos, pois sabe-se que num grupo de forcados existem mais 8... e o cabo...no entanto será o gajo da cara que toma a dianteira e assume riscos...sou o gajo da cara ;)

A tua harpa é melodiosa, mas apenas é musica de fundo...uma boa banda sonora...e agradeço-te por isso...mas aqui o guerreiro sou eu: travo as minhas batalhas e venço as minhas guerras :P

L. K. 19 de fevereiro de 2009 às 00:27  

Desconhecida,

disses-te tudo: os caminhos tem atalhos e misterios e o próprio caminhante desconhece e as cercas de arame farpado não estão lá para nos magoar...apenas para nos recordar que caminho era aquele ;)

beijinho

Anónimo,  19 de fevereiro de 2009 às 09:40  

Aaahhh sábia Guerreira, já tinha saudades de "ouvir" essa... sem tirar nem pôr, afinal somos guerreiros, travamos as nossas batalhas e vencemos as nossas guerras! ;)

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