sábado, 28 de fevereiro de 2009

Human

"I did my best to notice
when the call came down the line
up to the platform of surrender
I was brought but I was kind
and sometimes I get nervous
when I see an open door

Close your eyes, clear your heart
Cut the cord are we human or are we dancer
my sign is vital, my hands are cold
and I´m on my knees looking for the answer
are we human or are we dancer

Pay my respects to grace and virtue
send my condolences to good
give my regards to soul and romance
they always did the best they could
and so long to devotion,
you taught me everything I know
wave good bye, wish me well
You gotta let me go
are we human or are we dancer
my sign is vital, my hands are cold
and I´m on my knees looking for the answer
are we human or are we dancer
Will your system be all right
when you dream of home tonight
there is no message we're receiving
let me know is your heart still beating

Are we human or are we dancer
my sign is vital, my hands are cold
and I´m on my knees looking for the answer
You´ve gotta let me know
are we human or are we dancer
my sign is vital, my hands are cold
and I´m on my knees looking for the answer
Are we human or are we dancer
Are we human or are we dancer
Are we human or are we dancer"

Are we Human. are we real?? What are we???

Looking for the answer...

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Querer

A semana não foi fácil, mesmo sendo mais curta, senti-a interminável. Foi de aprendizagem, conhecimento e auto-gestão. Posso dizer que sai fortalecida, novamente a lidar com o luto, este ano já o fiz vezes a mais e ainda só estamos em Fevereiro. Emocionalmente é devastador, mas tem as suas compensações, uma espécie de reflexo do sucesso que posso alcançar enquanto profissional: toco a vida dos outros e sou tocada por eles. Um processo de ganho equitativo.

As emoções e os sentimentos estiveram ao rubro, senti-me um vulcão em ebulição que nada mais podia fazer que lançar pequenas golfadas de vapor para a atmosfera. A lava, essa tive de a controlar dentro de mim e transforma-la numa muralha...só assim podia chegar sã ao fim da semana.

Neste momento sinto uma necessidade muito forte de sentimentos, acontecimentos, sensações ou emoções positivas. Sinto precisar de algo que me compense de tudo isto e a ultima semana foi apenas de gotas de água, num copo que há muito está a transbordar. Preciso de o vazar.

Todos estes acontecimentos fazem parte de um processo de transformação, crescimento e aprendizagem. Só assim posso avançar. Neste momento sei que posso suportar muito mais do que o que julgava, mas também sinto que preciso de tréguas, de coisas bonitas, sorridentes e tranquilas. Tenho tido a minha quota parte de coisas boas, agradeço-as todas e não mudaria nada no meu processo, mas talvez tenha chegado a um ponto em que um quadrado de chocolate já não me adoce o suficiente, preciso de meia tablete, de algodão doce, sorrisos e suspiros.

Se não estivesse tão cansada diria mesmo que me apetecia ser arrebatada por sentimentos positivos tão fortes e intensos como os outros que tenho vivido, como um tremor de terra que abala todas as fundações, uma avalanche que se espalha por quilómetros, um tsunami, um diluvio que inunda sem perdão...ou simplesmente sair do sufoco.

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Mahatma Gandhi

"A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita. "

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Mantra

"Não procures um lider fora de ti."

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Caixote do lixo

Começo a achar que o meu dia a dia laboral é prejudicial às minhas energias. Não estou a conseguir fazer reset da informação em excesso que cada vez mais me é dada, o que aliado ao aumento de responsabilidades e falta de pagamento adequado, dá uma miscelânea de cores estranhas e energias ambíguas e desadequadas do meu espírito rosa choque.

Sinto-me o caixote do lixo dos outros. Um sótão cheio de esqueletos e tralha a ocupar espaço, sem utilidade e sem poder colocar na lixeira Municipal. As minhas energias estão continuamente a ser boicotadas e invadidas. As minhas energias precisam de ser renovadas e limpas. É necessário tomar uma atitude.

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Apenas mais um dia.

O medo misturado com a dor, a raiva, a magoa e o rancor, sente-se no ar. A incognita de um futuro, é sentida misturada com o profundo desejo de vingança, de algo que diminua o sofrimento e a dor.
Não foi justo, não é justo mas alguma vez o é?

Em cada olhar é possível rever a imagem em toda a sua intensidade e incredulidade. Todos foram confrontados com a realidade, ninguém esquece e à noite os olhos não fecham, o sono não chega, porque quando chega as imagens repetem-se vezes sem fim perturbando uma paz que nunca existiu...e agora está cada vez mais longe. Senti o medo, pegou-se à minha pele, atravessei o casario com uma louca necessidade de olhar por cima do ombro, as sombras assustavam-me e o meu colega não mais tranquilo que eu, sorria timidamente tentando dar-me uma calma que não possui...pior que não se consegue sentir.

Por todo o lado, entre novos e velhos, o assunto é o mesmo: o que aconteceu e como resolver. Iniciou-se a caça ao homem. Sabe-se, sente-se que o rastilho está espalhado e aguarda-se a faúlha que que o atei...sussurra-se, vê-se que não falta muito, todas as áreas estão cobertas e de norte a sul do país, chegam mensagens sobre o paradeiro do carrasco ou será da vitima???

Gostam de mim o suficiente para me avisarem a não deambular por aqueles lados, confiam o suficiente para falarem abertamente sobre os seus sentimentos e eu tenho medo o suficiente para os ouvir, respeitar e salvaguardar uma distância de segurança que sei que também me salvaguardará a mim.

Sim, foi injusto ele não o merecia, muito menos daquela maneira quando o futuro se adivinhava risonho e promissor, quando os sonhos viraram realidade e o amanhã prometia o sol...mas alguém merece???

O medo sente-se...vê-se, cola-se à pele e é palpável...Hoje senti o cheiro do caos, a gargalhada da miséria, o olhar de quem nada tem a perder...e a dor de quem tudo perdeu.

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Surpresa :/

Ainda não perdi a capacidade de me surpreender.
As coisas mais banais surpreendem-me, as pessoas surpreendem-me e as de onde menos se espera ainda me surpreendem mais.
As surpresas são inesquecíveis...até hoje recordo muitas, nenhuma por ter sido positiva ou me ter sido favorável.

No entanto, ACREDITO, que serei surpreendida de forma muito positiva e conciliadora por quem mais admiro: a vida.

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Oscilo


Oscilo entre estados de humor antagónicos: da euforia, à melancolia sem fases ou estádios intermédios.
Se existem alturas em que tenho plena consciência do Eu, outras há que não consigo sequer falar com ele...porque não o encontro. Estou numa dessas fases, de não o encontrar e não perceber porquê. Se o sol brilha no exterior, no interior as cores são adequadas...ou sinto-as como tal. Nada tenho a preocupar-me, nada busco e os objectivos são um dia de cada vez.
Começo a ficar chateada com esta insatisfação que me caracteriza há anos, algo me falta ou terei em excesso??

Sinto que necessitava de uma busca espiritual, de um encontro espiritual onde pudesse despir todo o meu racionalismo...mas ainda não encontrei esse caminho e cada vez mais, sinto que procuro nos sitios errados. Se existem dias que consigo ofuscar e não sentir tamanho vazio, outros há que sou invadida por ele e quase me esmaga. Não se trata de estar só ou em companhia, porque em ambas as situações sentia-o da mesma forma: periodos maniacos, equitativamente, alternados com periodos de melancolia. Não são periodos de tristeza, porque nem isso sinto, é apenas um vazio avassalador, um frio que me gela a pele e a alma.
Será normal sentir tudo como uma rotina?
Rotinas que me sufocam, o que é hilariante, sendo profissional de uma area em que me posso queixar de tudo, menos de rotina.

Não sei se existe um padrão, nunca fiz um gráfico dos meus estados de humor, talvez haja...ou talvez o ponto comum seja apenas eu. Não sei.
O que sei: não posso viver assim para sempre...não quero viver assim para sempre.
Hoje estou em dismorfofobia de alma e corpo...mais de alma.
Os pensamentos, são dispersos, incoerentes mas o dia foi muito bom: tranquilo e com sucesso.

Estou tranquila, em paz...seja o que for há-de vir até mim...encher-me, preencher-me e aí saberei o que é.

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Carnaval 2009




Acabou o Carnaval.
As festas foram vividas como normalmente: de forma intensa.
Nada a assinalar, nem de positivo, nem de negativo.
Encerrei a época Carnavalesca da melhor forma: de Cleopatra.
Reinei no meu Reino, ri e sorri, no meu Reino e conclui que cada vez é mais meu.

No ano transacto encarnei uma Imperatriz Romana, este a Cleopatra, encerrei a personificação das grandes Imperatrizes da História e sinto que encerrei também o Carnaval.
Até qualquer dia...


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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Karl Marx, in Das Kapital, 1867

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"

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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pretuguês de Pretugal

Hoje aprendi algumas palavras novas, partilho:
Corrusputo - vem do Pretuguês: Corrusper...ser correspido.
Escupir - eu escupo...tu escopes...ele escope...nós escupimos...e ficámos mesmo todos escupidos.
Hospital Polivalente - lá vale tudo, existem todas as especialidades e praticam-se vários desportos...aconselha-se roupa versátil...nunca se sabe em que departamento calha.
Rinomonte - quem não conhece os rinos que pastam nos montes...ou será um monte com nariz (?!?)
Vestuário - flagrante...aqueles sitios trocamos de roupa no massagista (?!?)
Minton - jogo muito popular com "raquetetes" e penas.
Gasoilo - mistura de gás e óleo...

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(Des)conversa 6

Ele - Hoje já bebeste imensa água, acho que fazes muito bem.
Ela - Tem de ser. Estou com uma infecção urinária.
Ele - A sério? Não te preocupes com isso, depois dizes-me o que tenho de tomar e está resolvido.
Ela - O que tens de tomar?
Ele - Sim, não estás com uma infecção urinária. Dizes o que estás a tomar que tomo também.
Ela - Mas as infecções urinárias não se transmitem, não são contagiosas.
Ele - Não?? ahhh...pensava que eram uma espécie de doença sexualmente transmissível.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Sexta - feira (3)

As alegrias dos outros, quando sentidas como verdadeiras, também passam a ser as nossas. Se quem gosto está bem, será meio caminho andado para que eu esteja bem...e se não estiver sei que essa pessoa estará em condições anímicas de me ajudar a caminhar.
Hoje é um desses dias, soube três noticias fantásticas, nenhuma relacionada directamente comigo e no entanto passei o dia a sentir-me como uma miúda a quem deram o doce preferido, fiquei eufórica e ainda o estou.
Se ontem me celebrava a mim, hoje celebro-me e celebro aqueles que fazem parte da minha vida de modo muito especial. Brindo a isso.

A semana chegou ao fim. Teve tanto de exaustivo, como de produtivo e até de bem estar real e acarinhado. São poucas as vezes que rimos a bom rir e ficamos com tamanha satisfação que quase serve de consolo para o menos que comportam certos dias. A minha sexta-feira de manhã é sempre desejada e anima-me, dá-me prazer trabalhar, ir e estar. À tarde nem tanto, mas esta foi de excelência...os resultados começam a surgir, não canto vitória mas aguardo pacientemente resultados, caminhos ou respostas.
Por agora continuo a sorrir...vamos ver.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Celebrando-me

A felicidade é uma escolha e encontra-se ao nosso alcance, desde que saibamos como faze-lo e mais importante: desde que o queiramos fazer.


Nos sonhos começa a nossa responsabilidade e é neles que nos projectamos, em quem queremos ser, partindo do que somos hoje. A realização apenas é possível quando o foco, o ponto de partida, somos nós. Quando me sinto bonita para mim, quando me arranjo para mim, quando me depilo para mim...até quando preparo uma refeição divinal com o único objectivo de me celebrar a mim: derrotas e vitórias...mas é a mim que brindo.
Parecendo mezinha de corrente positivista, asseguro, que o meu estado de espírito é sempre directamente proporcional à forma como os outros me vêem e tratam e mais importante recordam. A auto-estima é um processo continuado de busca de reforço positivo, a resiliência será sempre pilar da sua fundação mas a manutenção e os níveis elevados da mesma, apenas o Eu, pode conseguir. As vestimentas, as viagens e os bens materiais podem ser contributivos para o bem estar interior, chamar-lhe-emos adornos ou bijutarias emocionais...no entanto sozinhos nada podem.

As mulheres, talvez pelo instinto maternal, são seres pródigos a viverem no olhar do outro...até mesmo a sobreviverem na esmola do olhar do outro. Esquecem-se que antes de serem mães, esposas ou profissionais, são seres com identidade própria, com personalidade, desejos, sonhos e ambições. As mulheres buscam na satisfação do amor do outro, a sua satisfação emocional, mesmo quando o outro nunca lhe dá a rosa, apenas os espinhos. Não defendo as mulheres, porque não acredito que sejamos só emoção, ou fracas ou coitadinhas ou seja qual for o adjectivo redutor que se possa imaginar...antes pelo contrario, até quando mendiga o amor de alguém a mulher se dá e abdica do seu Eu.
Ressalvo que também existem mulheres antagónicas a esta dissertação e homens que se enquadram na perfeição.

No fundo, acho que as mulheres deviam fazer verdadeiras odes a si próprias...bolassssss mais que não seja por terem a capacidade de gerar vida dentro de si....afinal, mesmo quando tudo o mais falha, isto ninguém lhes pode tirar.
Hoje celebro-me...convido-me a jantar:
- Entradas:
salmão fumado; queijo fresco; presunto Pata Negra e tamaras
- Jantar:
bife da vazia com molho rochefort, puré de batata; broculos salteados com ânchovas; salada de rucula, agrioes e alface; batatinhas sautê com alecrim.
- Digestivos:
mesa de queijos
- Sobremesa:
crepes de chocolate belga.
Nota: toda a refeição será acompanhada de vinho Cartuxa, reserva de 1996, servido à temperatura ambiente.
Comemoro-me, celebro-me e ofereço-me sublime jantar...apenas porque sim...apenas porque sou Eu...Gosto disto.



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The best days of my life

Crescer nem sempre é giro, divertido ou até mesmo engraçado.
Na sequência do post anterior, vieram-me à memória algumas recordações de adolescência que me deixaram a sorrir.

Nunca tive grande controlo das finanças, aliás sempre me queixei de não me compreender a mim própria: se no principio do mês gasto tudo sem saber onde, consigo sobreviver até ao fim do mês na mais absoluta das penurias e sempre confiante que o Universo não me vai deixar ficar mal...e agradeço a Deus porque nunca deixou.

Nesse meu descontrolo financeiro e recessão continuada, recordo uma amiga em todo similar a mim e por vezes ainda mais descontrolada e em como fomos verdadeiramente felizes e nos divertimos para lá do imaginavél. Andávamos sempre ultra batidas e o dinheiro que havia era para gasolina. Quantas noites saíamos de casa apenas com dinheiro para um maço de tabaco e curtíamos atá de madrugada como verdadeiras princesas, quem nos visse não imaginava que nem para uma pastilha gorila havia dinheiro. Procurávamos sítios com ladys night's, jantares de comícios ou outras cenas parecidas e corria sempre bem...estávamos bem e fazíamos os outros sentirem-se bem...sorriamos, éramos felizes. O mais giro é que ambas estávamos acompanhadas mas este era um mundo só nosso, não admitia interferência ou ajuda externa e quantas vezes rimos todos juntos, por contarmos o que tínhamos feito e eles não perceberem a determinação em pedir ajuda (leia-se dinheiro)...mas não teria o mesmo gosto, certo??
Conhecíamos pessoas por todo o lado sem qualquer attatchement e contactos para além do "tá-se bem"...chegava a nossa hora e partíamos como tínhamos chegado: anónimas.
Hoje, passados tantos anos e ainda a viver a mesma "recessão" sinto que já o consigo fazer, não o saberia fazer. São recordações doces, insólitas e lunáticas que tiveram uma época e que só sabem bem porque acabou como tinha de acabar em doce.

Mas ainda hoje penso: Those were the best days of my life ;)

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Consumista Eu?????

Sem qualquer margem de erro, conclui ao dia 17 de Fevereiro, que estou falida...reformulo, em banca rota, preste a abrir falência. Com a confirmação matutina da simpática caixa ATM, percebi claramente, que este mês ainda foi mais dramático que o mês oficialmente decretado como sendo de teste - vulgo Janeiro. O que despoletou em mim um insight poderoso e brilhante, ou seja, não cumpri uma única coisa da lista de contenção e...ainda me excedi.
Resumindo, resolvi acabar com os esforços de contenção economica, apoiada na brilhante teoria que isto é como a dieta - quanto mais se pensa nela, mais fome se tem.

A falta de controlo monetário é algo que me aborrece e me deixa seriamente a considerar tornar-me eremita, o que é imediatamente contraposto com a brilhante conclusão: Conhecendo-me como me conheço, era a única pessoa que encontrava uma roulotte de petiscos no meio do deserto, que ainda me iria proporcionar a regalia de consumir primeiro e pagar depois e não fosse isto suficientemente tentador ainda receberia um pombo correio com a mensagem da equipa maravilha a avisar...que estava a chegar para jantar.

Posto isto, resta-me pensar em alternativas que me ocupem o tempo e me paguem convenientemente...bem, nesta fase já me contento que me paguem e me ocupem o tempo de modo a não ter, (sequer) tempo de imaginar no como e onde podia gastar.

O consumismo é patológico, (dizem os teóricos), mas neste momento não me sinto em nada parecida com isso...apenas queria uns ténis novos...ehehehheheh....

Vamos ver.

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Fim de Semana

Impressionante como na ilha de Komodo um café se pode transformar numa maratona de 24 horas...a corrida mais louca do mundo.

O fim de semana foi estranho e intenso, as emoções positivas e negativas dançaram numa dança simétrica, em que os sons se misturavam entre graves e agudos. No entanto o balanço é positivo, fui de encontro a coisas que pensava resolvidas e ultrapassadas e hoje descubro que afinal apenas coloquei na gaveta e fechei-a...tenho de voltar a abri-la e a arrumar o seu interior, organizá-lo, cataloga-lo e deitar fora o que não me serve mais. Antecipo uma época que não me será fácil, arrancar esta crosta e deixá-la cicatrizar definitivamente. Espero igualmente que o meu Reino não seja motivo de tristeza e desilusão, mas sim de conhecimentos e maneiras de estar que convivam no respeito e na empatia. Descobri o porquê de certas pessoas se cruzarem na nossa vida e fazerem com que tenhamos mesmo de mergulhar em nós, serão estas as tais missões que cumprimos na vida uns dos outros, troca por troca, com ganhos e perdas, ilusões e desilusões, mas no fim com certezas que não se fecham gavetas sem as arrumar primeiro.

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sexata-feira 13 de Fev. 2009 :/

"Night fever, night fever
We know how to do it
Gimme that night fever, night fever
We know how to show it"
A noite de sábado é do John Travolta...a Sexta é nossa.
Sábias palavras da grande N.G.
Os meninos abandonaram a festa...deixaram as meninas a jogar à peseta...ohhhhh que pena ;)
A peseta é um jogo para duras (os) consiste em testar o limite da resistência dos duros...ou bebes ou bebes e nós...bebemos.
Para ver o melhor sol de todos não é necessário estar nas caraibas...do Ribatejo vê-se o melhor sol, lua e afins...e nós somos expert. Quando os homens abandonam o barco as mulheres seguram o leme. Não sendo tendencialista e não acreditando na famosa "Guerra dos Sexos" posso afirmar com alguma margem de manobra (leia-se shots e afins) que as mulheres são resistentes...também trabalhamos, levamos pissadas e somos chateadas... mas quando toca a saber viver lá restam umas forças vindas não sei de onde e que tornam as noites...qualquer noite em motivo de celebração: Somos nós, estamos vivas e resistimos.

Hoje foi uma dessas noites, resistimos e brindamos "solas"...mas brindámos aos homens e ás excelentes mulheres que vivem na sombra. Cleopatra apaixonou-se por Julio Cesar...foi traida mas acima de tudo morreu com dignidade,,,Joahnna D'Arc levou a França a inumeras vitorias...a unica vez que perdeu e foi condenada à fogueira, o seu nome perdura.
Não sou tendencialista, feminista ou extremista...mas realmente a resistência do sexo feminino é estraordinária: temos força e dividimos a força...que mais pedir???
Quero mais ...ser segunda ajuda...será pedir muito???

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Eleanor Roosevelt

"Ninguém pode fazer com que te sintas inferior sem o teu consentimento."

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Sol

Cada vez mais me surpreendo com os seres humanos, se por um lado admiro a capacidade que tenho de me surpreender por outro choca-me as coisas básicas com que me surpreendo.
Será possível andar tudo a reclamar que chove há imenso tempo e que as pessoas tem um tom cinzento e...hoje ninguém se ter apercebido do sublime dia de sol com que fomos prendados???
Não é o tempo que dá cor às pessoas e às coisas, são elas próprias. Se não sentem o sol, também não adquirem a capacidade de o ver.
Por vezes assusto-me ao pensar o que fez essas pessoas perderem a capacidade de se deixarem embriagar pelo sol, onde foi que desistiram e penso que não posso, não quero desistir. Não quero sentir-me, num dia solarengo, como se viesse e fosse para um diluvio. Equilibro-me neste arame, a linha que divide as cores é ténue, reforço-a.

Sinto-me cheia de sol, abri as janelas e deixei-me iluminar...os raios de sol executam uma suave dança ao meu redor e convidam-me a partilhá-la...estou tentada. Apetece-me gritar ao mundo como é bom sentir o sol, enamorar-me de mim, dos outros e das coisas...pensando bem não encontro uma razão para este estar sublime...ou talvez encontre.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Brandos Costumes

"Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar "

De acordo com os dados da O.E.D.T., Portugal regista o maior consumo de álcool Per Capita. Apesar de as estatísticas relacionarem este consumo com a produção vinícola, os últimos estudos mostram claramente, que o consumo de bebidas brancas aumentou entre a população adolescente. No entanto, a mesma organização refere claramente, que dentro da união Europeia somos o país que mais consumidores de heroína tem. As sintéticas estão em escalada mas ainda não superam os heroinomanos.
A O.E.D.T., relaciona igualmente, os fortes consumos de estupefacientes com o facto de Portugal ser rota de tráfico de drogas...o que por si só já é mau.

Devido à proximidade com África e ao facto de estar maritimamente bem localizado, Portugal passou a ser também rota de trafico de seres humanos. Este é um flagelo que assola toda o mundo: seja pela emigração ilegal, seja pela prostituição, o que é certo é que o nosso país ainda não possui órgãos governamentais ou não, que tenham dados concretos da dimensão deste flagelo, que não é exclusiva a mulheres e crianças, mas direccionado para as mesmas, por serem mais vulneráveis, fracas e vantajosas economicamente.
Se não houver procura, não existe oferta. Talvez devessem começar pelo fim: punir os consumidores, sem estes, não faz sentido haver quem venda.

A Europa, há mais de 15 anos que regulamentou as leis e politicas relativas à violência doméstica, Portugal leva dia 12 de Fevereiro, à aprovação da A.R. a lei que criminaliza os agressores, protege as vitimas e aumenta o numero de penas de prisão efectivas. É recente no nosso país a Lei que designa violência doméstica, como agressões físicas ou psicológicas continuadas sobre outrem incapaz de defesa própria. É crime publico...mas como "entre marido e mulher não se mete a colher"...vamos ver se a próxima geração usufrui da Lei em plena consciência, no entanto é de ressalvar, que a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, este ano viu-se obrigada a "apostar" na prevenção da violência doméstica nas relações de namoro.
Não me parece que isto seja evolução, eduquem-se os adultos, que as crianças serão resultado dessa educação.

Portugal não tem Legislação que contemple os crimes económico/financeiros...vulgo sacos azuis ou crimes de colarinho branco. De acordo com a jurista que ontem falava à SIC: " nunca houve necessidade de regulamentação, porque em Portugal não é frequente" (?!?).
Das duas uma: ou não vivemos no mesmo país, ou a definição de cada um acerca de crimes de colarinho branco...varia consoante quem está a receber.

Desde a descolonização que os indivíduos oriundos dos PALOP, estabeleceram comunidades em Portugal, muitos ilegais e a viverem em bairros sociais, em que a miséria social convive equitativamente com a miséria humana. Estes refugiados trouxeram as suas culturas e adaptando-a ao país de acolhimento muitos são os rituais que apesar de parecerem desadequados ou até punidos por lei, continuam a ser praticados em Portugal. Destes rituais o que mais se tenta combater é a circunsição feminina, ou mutilação genital feminina, que este ano também atingiu o seu pique e se tornou uma prioridade (?!?). Esta prática é mais comum que o que era desejável num país civilizado e de primeiro mundo (?!?) como Portugal. Para além de ser humilhante para a mulher, diminui a mesma na sua feminilidade e é um tremendo acto de violência física e psicológica com consequências desastrosas. No plano psicológico a mulher é privada de viver em pleno a sua sexualidade, desfrutando da mesma com prazer e desejo, para se submeter a um continuado acto de dor; ao nível físico muitas delas após parirem rasgam-se e rompem a bexiga, ficando com sequelas irreparavéis.
Como é possível em pleno século XXI, a mulher ser privada de viver e sentir a sua sexualidade, nunca vai amar em pleno ou sentir-se amada e desejada, porque digam o que disserem, a comunhão dos corpos expressa em plena liberdade, desejo e prazer faz parte do amar, do gostar e do sentir.

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Antoine de Saint-Exupéry

"Foi o tempo que dedicas-te à tua rosa, que fez a tua rosa tão importante."

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Segunda - feira...Sol

O dia de hoje nasceu para me aquecer.
A brisa que me afagou a pele, dando-me tranquilidade e um sol que de mansinho se veio enroscar em mim, abraçou-me sorrindo. Permaneceu em silêncio e fez-me sorrir. As paredes do meu interior são de um azul pacifico, os móveis estão harmoniosos e arrumados. Reinou a paz. No jardim, as flores abriram, espreguiçando-se para abraçar quem passava...espalhavam o seu perfume que lembrava um dia sereno junto ao mar. As cores, os odores, o céu e a Terra iluminaram-se, unindo-se numa festa em que os risos, sorrisos e gargalhadas eram só para mim. Devolvo ao Universo na mesma proporção. Quero mais.

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ser

Caminho nas asas do meu sonho,
caminho na solidão do dia,
refugio-me na ilusão da noite.
Sou céu
Sou terra
Sou ilusão
Sou liberdade,
Neste palco sou actriz principal.
Acredito no meu sonho.
Quando a vida me nega um sorriso,
negar-lhe-ei as lágrimas.
Brindo o amanhã com esperança,
brindo a vida com um olhar.
Sou luz
Sou esperança
Sou solidão
Sou liberdade.
Num sonho acordado,
sou caminho desvendado,
solidão acompanhada.
Num mundo de mundos...
...vivo apenas no meu.
Do meu Reino sou Rainha,
na vida sou peão,
na solidão da minha solidão,
sou simplesmente ... Eu.

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Sabádo à noite...tranquilo ;)

A noite de hoje foi um misto de estranheza e contentamento.

As pessoas estão cada vez mais sós, a solidão começa a ter um peso que não conseguem controlar ou pior, perceber. Quando as pessoas se recusam a perceber que estão sós, nada fazem para mudar e afastam os amigos, nada podemos fazer, até porque a determinada altura os pontos comuns desvanecem-se. Para haver mudança é necessário que os visados o queiram, claro que primeiro tem de assumir que a mesma é necessária. No entanto existem pessoas que descem, continuam a descer e vivem num mundo paralelo, repetitivo de histórias do passado, como se tivessem ficado lá atrás.
Encontrei um amigo, que não via há muito. Apesar de gostar bastante dele, gasta-me o espírito na mesma proporção...as pessoas que se recusam a ver o real, desgastam-me. Tento compreender e até compreendo, mas não percebo. Como é possível estar tão infeliz e permanecer? Como é possível afirmar-se dono de uma verdade absoluta, sem nunca ter lá passado? Como é possível estar a ser ridículo, gozado e necessitar dessa atenção....seja como for irei ouvi-lo sempre que necessitar...eu não quero fazer parte do seu caminho solitário de auto-destruição.

Recebi esta noite uma mensagem de uma amiga, que eu no meu desleixo, não tenho dado a devida atenção. Após três longos anos a tentar e o desespero a reinar...vai ser mãe...não podia ter ficado mais feliz, junto-me ao seu estado de espírito, afinal lá vou ter mais um sobrinho.

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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Carnaval :/

Mês de Carnaval...cada vez mais tenho uma relação ambígua com as festividades fixas e o Carnaval não é excepção.

No Carnaval, já ri, já me diverti, já fui feliz...mas também já chorei como nunca pensei ser possívell. Se há um ano me dissessem que o meu espírito de Carnaval ia ser este, largava-me a rir. A minha relação com o Carnaval já não sei se é um desafio a mim própria e provar que não há resquícios de medo, que ultrapassei tudo, ou pelo contrário é uma maneira de reviver tudo e lembrar-me do quanto quero viver e do que ainda quero fazer.

Seja como for e porque ainda não decidi se me apetece mascarar para os cortejos ou para segunda à noite, resolvi perder o amor ao dinheiro e investir nas fardas...just in case :
Bolas...lá ficam os Merrell castanhos adiados :(
Ainda não é desta que a lista de contenção é cumprida na integra...bem... a vida são 2 dias e o Carnaval 3...errr...vamos ver.

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(Des)conversa 5

Ele - Doí-me a cabeça...não estou muito bem.
Ela - Já comeste? Já tomaste alguma coisa?
Ele - Não tenho fome e não gosto de tomar medicamentos.

Ela vai à cozinha arranja um tabuleiro com torradas, café e junto coloca um Trifen 200. Leva-lho à sala.

Ele - És tão querida, não era preciso...Ohhh até me trouxeste uma pintarola.
Ela - Uma pintarola??
Ele - Não é?
Ela - (contendo a gargalhada) hummm...não é um trifen 200 para a dor de cabeça.
Ele - ...ah...pensei que fosse uma pintarola...mas obrigado na mesma.

(...)

Ele - Não sabia que já existia Trifen para homem.

Ela - Trifen para homem? Mas porquê? Há dores de cabeça de homens e dores de cabeça de mulheres.

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Doce ;)

Hoje o dia foi de um doce saudoso e revivalista. Emociono-me com o belo, mesmo que já o tenha visto milhares de vezes. Existem lembranças, pessoas e músicas que deixam sempre um sorriso rosa choque na minha lembrança. Na minha alma tudo tem uma banda sonora ou eu sou uma banda sonora, com as mais diversas melodias e os mais diversos estados de espirito. Por incrivel que possa parecer as coisas básicas, simples e não programadas sempre foram as que mais prazer me deram...gastar dinheiro em vinho caro, partilhar com boa conversa, boa companhia e boa música e eis-me a brilhar...

No secundario, o gajo mais popular da escola, o bad boy era também o meu melhor amigo. Discutiamos, defendiamo-nos e era a unica que podia dizer-lhe tudo o que me passava pela cabeça. Conversavámos de tudo, ele costumava dizer que eu era o lado racional dele...tão racional que mudámos três vezes de escola e só acabei o 12º ano porque ele desistiu da escola. Nunca perdemos o contacto, mas a vida seguiu direcções diferentes, ele casou e o contacto foi-se espaçando até se limitar as datas comemorativas ou quando precisa de se "confessar" :)
Ligou-me hoje as 8h da manhã, estava a beber café em frente à nossa velha escola e encontrou um professor de Biologia que nos chamava a "Che e o Fidel Castro" e que perguntou por mim. Recordou esses tempos e voltámos a ter, por breves instantes, 15 anos e "explanamos" frente ao liceu, recordando todo o disparate que nos unia...a manhã inicou-se com um sol brilhante, sem saudades, mas com sabor a algodão doce.

Cresci ao som de rock velhinho, Doors, Ramones, Pink Floyd, Led Zeppelin...e apesar de gostar de todo o tipo de musica, nunca perdi as origens...ao chegar do trabalho o meu irmão estava a ver o VH1 que comemorava o aniversario dos Guns and Roses, o primeiro grupo que nasceu fora dos anos 70 e que adorei...tinha 10 anos a primeira vez que os ouvi e me apaixonei por Novenber Rain. Estive uma hora a vê-los e reparei que há 18 anos que me arrepia a imagem do Slash num magnifico solo de guitarra frente aquela igreja...ainda hoje adorava lá estar e ficar apenas a "beber" aquela imagem.
Os pormenores deliciam-se, não me dão saudades, porque um pôr do sol existe todos os dias e todos os dias as sensações são diferentes e irrepetivéis...mas igualmente doces.


"When I look into your eyes

I can see a love restrained

But darlin' when I hold you

Don't you know I feel the same

'Cause nothin' lasts forever

And we both know hearts can change

And it's hard to hold a candle

In the cold November rain

We've been through this such a long long time

Just tryin' to kill the pain

But lovers always come and lovers always go

And no one's really sure who's lettin' go today

Walking away

And when you take the time to lay it on the line

I could rest my head

Just knowin' that you were mine

All mine

So if you want to love methen darlin' don't refrain

Or I'll just end up walkin'In the cold November rain

Do you need some time...on your own

Do you need some time...all alone

Everybody needs some time...on their own

Don't you know you need some time...all alone

I know it's hard to keep an open heart

When even friends seem out to harm you

But if you could heal a broken heart

Wouldn't time be out to charm you

Sometimes I need some time...on my own

Sometimes I need some time...all alone

Everybody needs some time...on their own

Don't you know you need some time...all alone

And when your fears subside

And shadows still remain

I know that you can love me

When there's no one left to blame

So never mind the darkness

We still can find a way

'Cause nothin' lasts forever

Even cold November rain

Don't ya think that you need somebody

Don't ya think that you need someone

Everybody needs somebody

You're not the only one

You're not the only one"

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Loucos

Loucos os que buscam a solidão
Cobardes os que alheados sorriem
Ingénuos os que buscam o sonho
audazes os que se atrevem viver.
Sonhos construídos em desilusões
acreditando que o viver é sofrer
do sofrimento nasce a paixão
qual obra de arte inacabada
tela escorrida de formas indistintas
que te diz o coração?
Loucos dos que amam em silêncio
Cobardes os que não gritam "AMO-TE"
ingénuos os que se julgam imunes.
No ser está a esperança
no meu olhar o sol
ilumina esse caminho
mil vezes sonhado
mil vezes idealizado
mas nunca vivido...

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(Des)conversa 4

Eu - Então como é que estás?
Ele - Porquê?
Eu - Porque estavas doente?
Ele - E tu és médica?
Eu - Não mas estou a pensar ir para a faculdade tirar medicina.
Ele - Que especialidade?
Eu - Psiquiatria.
Ele - Já que vais tira uma coisa que me seja útil, tipo clínica geral...
Eu - E depois eras meu paciente?
Ele - Não...mas podias indicar.me um colega.

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Regresso a casa

Hoje o regresso a casa foi brutalmente fantástico...já me tinha esquecido do sabor e efeito que estes momentos têm.
Chovia pedra e a cântaros, a Lezíria estava com um verde que aquecia a alma e o sol rompeu por instantes, fazendo aparecer um arco-íris rosa e verde que cortava a respiração. A beleza que emanava desta visão era de tal maneira poderosa que me apetecia congelar no tempo aquele momento e revivê-lo sempre que quisesse.
Encostei na berma, acendi um cigarro, Brandi Carlile a passar e bebi cada segundo, com a suavidade de um vinho raro...absorvi cada momento, cada cheiro, cada gota de água daquele imenso quadro e sorri por fazer parte dele.

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O país onde EU vivo ;)

"Demagogia feita à maneira
É como queijo numa ratoeira"

Existem pessoas que nasceram com o dom da palavra e com o dom de manipular o outro.

A minha chefe é uma dessas pessoas. À primeira vista até parece que nos ouve e que realmente se interessa...à segunda vista quase que estamos a acreditar que a culpa é nossa e subestimamos as nossas capacidades técnicas, sociais, pessoais e emocionais. Basicamente, se alguém precisar de baixar a sua auto-estima posso marcar hora com ela.

Desde o primeiro dia, que não mantenho uma boa relação com ela, nem podia. Não posso sequer, respeitar alguém que na apresentação de um projecto numa universidade me pergunta, imediatamente antes de eu subir ao palanque, se estou vestida para o Halloween (?!?)...ou que no meio de uma reunião com algumas entidades formais e importantes me diz que não sabe como consigo viver comigo própria, sempre com uma vidinha tão perfeita (?!?).

No meu primeiro dia de trabalho a primeira coisa que me disseram foi: espero que não sejas nervosa, porque a chefe gosta de meter toda a gente a chorar, é quase como que um troféu (?!?)...Claro que a minha resposta foi a que se mantêm até hoje, que isso nunca ia acontecer, porque felizmente quando me sentia magoada, não chorava...trancava em pedra. Claro que tenho uma excelente opinião sobre a dita senhora e pessoas mal resolvidas, aborrecem-me.

Após muita insistência da equipa para resolver questões internas, como o excesso de trabalho e de horas efectuadas, a grande chefa lá marcou o dia de hoje como sendo o dia "D"...a reunião teve lugar no...Café (?!?).

Foi dada a oportunidade a cada elemento da equipa de exprimir a sua insatisfação e o que estava disposto a fazer para mudar a situação. A senhora ouviu e concluio: vocês é que são as culpadas de toda a situação, estão-se a subestimar e a fazer de vitimas...se não contarem horas conseguem fazer tudo e nem dão pelo tempo passar (Hip.1 - ?!?); e se se organizarem em casa podem acabar as coisas, até há meia noite consegue-se fazer muita coisa (Hip. 2 - ?!?); e tu A. (sub-chefe), tens de escolher, tiveste um filho e eu disse-te que era má altura devias ter pensado que o emocional não o permitia. Se arranjares quem fique com ele mais tempo, já consegues articular melhor com a equipa (Hip. 3 - ?!?); Acho que vocês são muito desorganizadas e não se vê nada acabado, tem de rever o modo como trabalham, se cada uma der uma hora para a burocracia as coisas resolvem-se (Hip. 4 - ?!?).

Basicamente a reunião acabou com três a chorarem, eu a beber café e a fumar e outra a matar-se com bolo de chocolate, ou seja, a demagogia é fascinante, principalmente quando vem de alguém que há um mês que não ia ao serviço e se acha demasiado letrada para fazer trabalho burocrático ou de terreno, que se auto-intitula "relações publicas".

Findo isto, quem sou eu para criticar o Srº Engº José Sócrates e como posso espantar-me com a crise que o país atravessa....não posso.

Bem como o tempo é precioso e o país precisa de produzir...vou fazer anarquicamente o que me apetece: NADA.

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O homem Lusitâno

Os homens são seres extraordinários, complexos e antagónicos. Tem tanto de força bruta como de infantilidade e bolas...não há coisa pior que um homem doente :/
O homem português é conhecido pelo ar de macho (?!?), o espírito aventureiro, a destreza e por ser destemido. Os marinheiros Portugueses foram os primeiros homens a aventurarem-se na travessia de mares e oceanos nunca antes navegados. Descobriram terras nunca antes pisadas. Dobraram o Cabo das Tormentas, venceram o Adamastor, cristianizaram outros povos, mataram nativos, desposaram mulheres indígenas, saltearam e pilharam outras gentes e outras culturas. Uns regressaram outros construíram vida no Novo Mundo. Os efeitos heróicos transformaram-se em importantes dados históricos, enaltecendo a coragem e bravura do homem Português, ainda hoje, é possível encontrar esse legado nos quatro cantos do mundo...tal como ainda hoje é possível encontrar Portugueses nos locais mais inóspitos do planeta. A todos une a tal bravura e coragem Lusa.

Ora bem, sendo descendentes de tão heróico povo, pautado pela coragem e ímpeto de conquista, como é que é possível, que esses mesmo descendentes virem crianças insuportáveis e frágeis e irritantes de cada vez que lhes doí alguma coisa, pior, tornam-se melgas só com a ideia de que possa doer :/
Aqui há uns anos o meu irmão mais novo teve um acidente ficando com uma fractura exposta e a eminência de perder um braço, teve de ser operado de urgência. Até a entrada da sala de operações a coisa não correu mal, mas quando se deparou com o anestesista e uma meia dúzia de batas verdes e a seringa (tétano) entrou em histeria e desatou a pontapear todos...o descompensamento foi tão grande que só parou quando o meu pai lhe deu uma bofetada daquelas que se dá para as pessoas voltarem ao real....e voltou, mais calmo que aquilo só valium. Como este houve alguns episódios similares na peculiaridade, como o meu irmão mais velho que foi parar ao hospital após ser colhido por um toiro, que lhe causou um traumatismo craniano, algumas costelas partidas e uma hemorragia interna. Até aqui nada a assinalar, agora quando descobriu que ia ser operado não teve meias medidas e fugiu do hospital trazendo vestido apenas aquela linda bata que não tem traseira (ehehehheeh)...só apareceu alguns dias depois e não foi operado.
Dando o beneficio da duvida, posso aceitar, que foram situações bastante graves e o medo superou-os....mas não descendem eles também dos destemidos Lusitanos?????

Pois, pelos vistos não. Como é que é possível tornarem-se uns mariquinhas chatos só porque estão com gripe, ou lhes doí a cabeça ou tem uma "virose" ?!?
O meu irmão desde ontem que tem uma "virose", o que é o mesmo que dizer que não sabem o que é...o que também é irrelevante, porque mesmo que soubessem ele não era menos chato por isso. Como é que é possível que alguém, com aquele tamanho, peso e força, há dois dias que melga mais que o meu sobrinho de 8 meses. E é porque tem sede, e porque está quente, e porque até comia e porque até já nem comia e porque tem calor e porque tem frio e porque lhe doem as costas de estar deitado e o cu de estar sentado....bolas é preciso um exercito para satisfazer o menino....pior toda a gente o faz, tornando-o no principezinho.

Agora pergunto-me eu:
- atingiram as doenças o sexo feminino com menos intensidade?
- Fomos nós que ficamos com as costelas todas dos navegadores?
- Ou será a nossa resistência que é maior?
- Ou será porque quando estamos doentes eles saem de casa para não adoecerem também??

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Segunda - Feira..."Aceitação" (?!?)

Existem pessoas que têm a sensibilidade do arame farpado, outra há cuja sensibilidade é bola de Berlim...se numas me arranho, com as outras fico diabética...anyway...temos de nos respeitar na diferença e fazer dela pontos de evolução.

As segundas-feiras são dias estranhos, as pessoas parece que saem todas loucas do fim de semana, se umas dormiram de mais, as outras necessitavam do hoje para descansar. Eu como priveligiada que sou (?!?) aproveito o dia para fazer nada...resolvo pendentes se os houver e deambulo entre conversas, sítios e pessoas. Nada de útil.
Seja como for hoje numa dessas brilhantes conversas "descobri" que tenho um "problema" que ainda nem sei bem como o qualificar, mas foi posto da seguinte forma e com toda a eloquência: Tens um problema de aceitação (?!?)
Isto traduzido deu: reges-te entre a rigidez do regime militar e a anarquia total (?!?)...o que preocupa as pessoas, tu banalizas e achas tudo "normal"...o que os outros consideram que é assim porque é assim, tu batalhas, guerreias e queres mais, queres patamares e coisas que não são possivéis quando tu as queres, depois frustras e ficas com um humor terrivél...não achas que podias ser mais normal e preocupares-te com o que os outros se preocupam e dar tempo ao tempo, vivê-lo com o que te dá (?!?).

Conclusão: a parte do "dar tempo ao tempo" e viver o aqui e agora é verdade, já o tinha concluido...agora o resto (?!?).

A melhor parte do dia foi a que passei com o meu encenador, talvez por ser outro inadaptado ou como ele se auto-intitula: o meu amigo imperfeito...e tinha saudades de conversas imperfeitas, com gente imperfeita, num tempo imperfeito...

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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Fevereiro

Dia 1 de Fevereiro...só já faltam onze meses para 2010...uffff está quase.

Os astros reservam-me um mês atribulado...mas como também não houve nenhum que não fosse, mantêm-se tudo igual...o que não é mau e o que quer dizer que tenho mais 11 meses para ignorar os astros...as coisas são e vão ser aquilo que eu fizer delas. Um rosa choque activado por um sol só meu....está decidido.

Sendo eu uma montanha russa de humor, alternando equilibradamente e com a mesma intensidade picos de loucura com picos de sanidade, talvez seja altura de voltar ao palco e exorcizar-me ou isso ou fundar um club de leitura, vamos ver o que será mais rápido.

Os astros também advertem a olhar pelas finanças, o que deverá ser tomado em atenção...mas afinal dinheiro também não é problema: Não há.
O que significa exactamente que Janeiro foi o mês piloto da lista de contenção de gastos e pode-se dizer que houve uma falha de 8.9 na Escala de Richter...vamos menorizar os danos e por em prática, em Fevereiro, com as devidas correcções e acertos. Acabaram-se MESMO os sapatinhos.

Posto isto e tendo em consideração, a opinião dos astros, acho por bem não fazer planos e muito menos criar metas ou como se costuma dizer: vamos lá talhar a obra há medida do pano.

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Dias

Há dias em que queria chorar, mas descubro que já não tenho lágrimas. Há dias em que queria gritar, mas descubro que já não tenho voz. Há dias em que queria apenas que fosse simples, mas descubro que nunca é. Há dias em que queria acreditar, mas descubro que só eu acredito. Há dias em que queria confiar mas descubro que não há confiança. Há dias que penso estar acompanhada, mas descubro que estou sozinha. Há dias em que queria apenas ver o sol, mas descubro que dão temporal. Há dias que queria fáceis, mas descubro que são difíceis. Há dias que não são dias.
Insisto, num insistir que só eu insisto.

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