"If the doors of perception were cleansed everything would appear to man as it is, infinite." (William Blake)
A percepção é algo tão frágil e tão dispare que varia de individuo para individuo. Apesar de duas pessoas terem a mesma percepção de algo, apenas é verdade na linha percepcional de base, os pormenores que fazem a unicicidade são adstringentes às experiências individuais de cada um. A linha de imaginário, de idealização do objecto fora do ângulo de visão direccionada a percepção num sentido simétrico ao dos seus desejos, medos ou experiências passadas. Nem todas as pessoas têm a capacidade de "abrir" facilmente as suas portas da percepção, no livro "Pão dos Deuses" são desmistificadas as razões de tal dificuldade e justificado o uso de substâncias que simplificam esta capacidade. Aldous Huxley, no seu livro "The Doors of Perception", consegue igualmente, dissecar o assunto de forma inteligente, simples e coerente. Não somos todos iguais, aliás, a nossa informação combinada, (genética e contextual), torna-nos únicos, singulares e irrepetivéis, do mesmo modo a nossa percepção é única. A minha percepção idealizada das coisas normalmente torna-as mais negras e violentas do que aquilo que são, para no confronto ter o prazer de percepcionar o real e ver e sentir que é abaixo do que esperava, logo mais simples de sentir, resolver, perceber ou solucionar.
Terminou uma etapa, da melhor maneira possível: um processo de ganho-perda - o meu ganho. Assimilei e acomodei todos os ensinamentos e todas as aprendizagens: Game Over.
Next Level: To start push the "hope" button...
2 comentários:
A minha estratégia interior e intrínseca também passa por ver as coisas negras, imaginar o pior cenário, falar, falar, teatralizar, chorar, imaginar... tudo isto e mais alguma coisa para depois, perante as dificuldades, sair-me relativamente bem (ou pelo menos nao me espalhar por completo). O importante é reconhecer isto como uma postura em satndby que só é activada de tempos a tempos em situacoes especiais.
Em 1º lugar bem vinda à minha rocha, Miss G.
A activação das perspectivas mais dramáticas face ao inesperado ou desconhecido funciona como defesa do próprio perante a adversidade, como referes é mantermo-nos em standby e stressar tudo o que há a stressar por idealização de dantescos cenários, para no fim chegar ao problema e entende-lo como algo de menos dificil resolução...é a percepção idealizada vs a percepção factual: não fossemos nós animais de exageros ;)
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