Despir ... 2012 ... Vestir ... 2013
A sensação inevitável de retro-perspectivar a minha jornada. A necessidade, quase doentia, de entender determinados acontecimentos e aprender com eles. Questionar-me e zangar-me comigo própria por determinados comportamentos ou atitudes em que senti que repeti padrões e onde sei que podia ser melhor. A vontade de mudar e um constante estabelecer de objectivos irrealistas e derrotados, antes mesmo de iniciados. A Fé e o Acreditar que desde sempre me caracterizam. O auto-flagelar-me por situações que são apenas o que são e nunca foram o que eu pretendia. A realização de muitas pequenas coisas que constituem um todo, que sou eu. As escolhas, as opções e os caminhos que tomei por minha única responsabilidade. As lágrimas que chorei, os sorrisos que partilhei. Ouvi e falei. Fiz muito e deixei outro tanto por fazer. Fiz o certo, o correcto, o assim-assim ou o errado - mas fiz. Não fiz outras tantas coisas que desejo fazer, por medo, teimosia ou porque assim o decidi. Senti-me sozinha mas também acompanhada. Senti-me abandonada mas também querida.
Um ano mais de "montanha russa", em que as descidas e as subidas, talvez tenham sido proporcionais - lágrimas exacerbadas e gargalhadas minimizadas. Foram imensos os temores mas também uma constante renovação de Fé. Baptizei o meu afilhado mais novo, e no caminho perdi a nevoa dos últimos anos e recuperei o verde do meu olhar. Verde é esperança e é assim que quero prosseguir viagem. Existiram acontecimentos que me derrotaram e momentos de grande desesperança, senti-me sem forças para caminhar e acordei, inúmeras vezes, derrotada. Ambicionei um abraço mais que tudo, um acordar partilhado e resignei-me a bastar-me, com a convicção de que já não (me) chego.
Existiram, igualmente, manhãs de sorrisos alargados e uma fúria de viver. O sorriso do meu afilhado F. e os seus abraços apertadinhos. O nascimento da C. e um ponto de viragem na vida de quem se gosta, e por inerência partilha connosco conquistas. Amigos que estão presentes, mesmo quando não os vejo e a aproximação, de mansinho, de alguém que sempre foi importante na minha vida. O redescobrir-me em sentimentos e a necessidade de partilha. Iniciar novos projectos e sentir a tranquilidade de quem viaja apenas por puro prazer.
Existiram, igualmente, manhãs de sorrisos alargados e uma fúria de viver. O sorriso do meu afilhado F. e os seus abraços apertadinhos. O nascimento da C. e um ponto de viragem na vida de quem se gosta, e por inerência partilha connosco conquistas. Amigos que estão presentes, mesmo quando não os vejo e a aproximação, de mansinho, de alguém que sempre foi importante na minha vida. O redescobrir-me em sentimentos e a necessidade de partilha. Iniciar novos projectos e sentir a tranquilidade de quem viaja apenas por puro prazer.
Nesta jornada de 2012, confrontei-me com a minha pequenez e tacanhice - o afunilamento da minha vida - e quando o chão faltou, pela primeira vez percebi que sem esta área que construi tão forte, não sabia quem era. Um duro golpe que me deitou por terra e tirou energia e nessa queda tive de reaprender a caminhar. Reconstruí-me sem o registo Workaholic que me definiu durante anos. Tento não me deixar cair nesse padrão, e por vezes é-me uma batalha herculea - o conhecido é fácil e tentador. Quero-o na medida certa, não como o centro da minha vida. Tenho a inteligência e serenidade para fazer o que quiser, as competências pessoais, sociais e emocionais, reconquistam-se, trabalham-se. Treina-as.
Houve determinadas situações que sinto não ter tido a assertividade que devia, por achar que era desnecessário expôr-me - leia-se medo - a entrada em 2013 será consciente de que os sentimentos tem de estar ligados às palavras mas mais importante, às acções. Quero, digo e ajo em consonância. Aprendizagem.
A todos os que de algum modo fazem parte da minha vida, aqueles com quem me cruzei, os que nutri e os que "não vi", aqueles com quem ainda não me cruzei, e os outros que não percebi porque nos cruzámos, desejo uma entrada Grandiosa em 2013 e uma jornada aliciante, marcada por um grande Acreditar no amanhã.
Nunca deixem de olhar para o lado pois nunca sabemos quem lá estará e que papel irá desempenhar na nossa vida. Deêm-se uma oportunidade e corra como correr, viveram!
Feliz Ano Novo!
No fim de contas o mais importante é olharmos, para todas as subidas, descidas, estagnação e corridas, de mais um ano que passou e sentirmos que subimos mais um degrau, grande ou pequeno, não importa - Não ficámos parados, não descemos - subimos.
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No fim de contas o mais importante é olharmos, para todas as subidas, descidas, estagnação e corridas, de mais um ano que passou e sentirmos que subimos mais um degrau, grande ou pequeno, não importa - Não ficámos parados, não descemos - subimos.