segunda-feira, 29 de junho de 2009

A ti...

Não sei porque perco tempo a conversar contigo. As conversas intermináveis que temos parecem cair sempre em saco roto. Aquiesces ao que te digo, reconheces os erros e não te conformas com o circundante. Sabes que está na altura de transformar, de renovar e avançar. Então que esperas? Medo. Receio de saires da tua zona de conforto? Aqui já não há nada para ti. Se o sabes, se concordas, porque não avanças?
Respondes-me que não sabes para onde ir, que te sentes presa numa armadilha por ti criada: o desejo da normalidade. Porque insistes, quando sabes que isso não é verdade. Nunca foste feliz na normalidade, apesar de concordar contigo e achar que entras-te numa fase em que talvez esse seja o fato que devas vestir. Não uma normalidade aborrecida e monótona mas a "tua normalidade". Nada te cairá no colo. Tens de lutar, continuar a subir essa escada e não querer saber o que te espera no topo. Sobe, apenas desfrutando do que encontrares. Talvez o consigas fazer melhor do que pensas, talvez o caminho seja melhor do que essas quatro paredes sobejamente conhecidas e não amadas. Não te refreeis, não te pares a ti própria. Quantas vezes já te disse que podes e deves mudar de auto-estrada, que deves escolher outro percurso. Quando mudares, tudo à tua volta se transformará. Sabes isso. Não resistas.

Os outros já não te agradam, algo te bloqueia, algo mudou em ti. Por vezes nem eu te reconheço. E tenho saudades tuas. Quando quiseres ouvir, quando quiseres mudar estou aqui. Não tenhas medo, pois não existe nada que não venças e não precisas de mim, precisas apenas de ti. Não é o mundo, és tu. Não são os outros, és tu. És um vulcão de sentimentos, emoções e pensamentos. Desliga, são demolidores, cansativos e não te dão paz. Apenas te destroiem, cansam e retiram forças, drenam-te a vontade e o ser. Ouve-nos com a atenção de ouvir, com a vontade de mudar, passa do papel à prática. Não és tu que dizes que não existem coisas impossiveis. Ouve-te, nada mais te peço. Ouve e cumpre, que cumprirei também. Prometo.
Não percas a Fé.

2 comentários:

Anónimo,  30 de junho de 2009 às 11:58  

É tantas vezes o mais difícil, interiorizar que não são os outros, somos nós, e não ouvir os outros, ouvir-nos a nós...

Não menos difícil é manter e cumprir promessas...

Mais difícil é, às vezes, manter a fé!


Mas, por outro lado, é espantoso como o difícil tantas vezes se torna tão fácil, assim o será! ;)

L. K. 23 de julho de 2009 às 01:00  

Sem dúvida Gaulês...a rosa tem espinhos para que possmos apreciar a sua coroa, o seu desabrochar e eles não a diminuem antes pelo contrário: protegem-na ;)

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