Talvez...
Desde sábado à noite que o inverno regressou. Estou encharcada e afónica. Para ajudar, comecei a trabalhar às segundas-feiras, o humor anda como o tempo.
Debato-me ferozmente para contrariar os efeitos do tempo e conscientemente recuso-me a acreditar que a PDI me está a causar mais transtornos do que os que deveria e eu queria. Já não tenho 18 anos e faltam-me as motivações adequadas para retirar o melhor de determinadas situações: não estou lá, deambulo-me por lá. O sono aperta e já não aguento 24H sem dormir. É lamentável, ou talvez não. Talvez deva entrar numa nova fase da minha vida, alterar os interesses e não insistir em conservar coisas, situações e lugares que outrora me eram intrínsecas.
Talvez não dê para adiar mais, talvez esteja na altura de tornar consciente o que há muito já sei. Talvez ao libertar me liberte.
5 comentários:
Deixa-te ir adaptando e mudando naturalmente... sem racionalizar demasiado ;)
Ahhhh... o problema é passarmos demasiado tempo exactamente sem racionalizar. às tantas, paramos, olhamos à volta e já não sabemos onde estamos.
A merda é essa. É saber ir, em liberdade, mas com caminho traçado.
A merda é admitirmos que o caminho afinal não é aquele... A merda é pegarmos em nós e darmos o tal salto de fé que ou nos mata, ou nos torna invencíveis.
Haja coragem. Haja discernimento.
Haja vontade.
Jump, Lagarta.
Xôra Dona Me! ;)
Certo, que fique claro que eu não disse para não racionalizar, só, para não o fazer demasiado... porque é cansativo, uma maçada, e a coragem e vontade que falas, costumam ser fruto do que sentimos e não do que racionalizamos! :P
E sim essa é a merda... sem dúvida!
Anyway, é capaz de ser mesmo tempo de parar de rastejar e desafiar as leis da física... Jump, Lagarta! :P
Eu entendi-te...
:)
Ainda bem que se entenderam aos dois e racionalizaram não racionalizando porque a solução está no q.b....ehehhehehhe
Gaulês, racionalizar demasiado é inerente à minha condição de lagarto ao sol: racionalizo tudo e acerca de tudo. Até quando durmo tenho epifanias de merdas que me chateiam durante o dia. E como bom touro que sou, não é fácil deixar-me levar, ir ao sabor da maré. Não gosto de saltos sem paraquedas...que fazer??? Mas no sentido de que falas, sim deixo-me ir gradualmente até porque as mudanças são tão lentas e subtis que não tenho como lhes resistir...ehehheheh
Srª dona Me, concordo com a parte de "É saber ir, em liberdade, mas com caminho traçado." e també, com " A merda é pegarmos em nós e darmos o tal salto de fé que ou nos mata, ou nos torna invencíveis."
Tenho de pensar bem sobre isto...vou racionalizar mais um pouco, depois publico resultado :P
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