terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
(Des)conversa 25 - Parte II
(ambas a rir à gargalhada)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Incoerências
Cada vez estou mais destabilizada mentalmente...
Desvarios VII
Estou autista!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
(Des)conversa 26
domingo, 20 de junho de 2010
Um Acordar Perturbador.
Como é que aqueles convencidos, que nada sabiam, não tinham antecipado que
isto lhe poderia acontecer?
Diluído nestes pensamentos, não se apercebeu que estava à horas debaixo de água, diluído na sua raiva perante a culpa dos outros não se apercebeu que há muito deixara de respirar. Diluído nas suas certezas absolutas não reconheceu a morte quando ela chegou, não era para ele, também ela, se tinha enganado. Diluído nestes pensamentos nunca se apercebeu que nunca se tinha sentido verdadeiramente amado, nunca se tinha sentido desejado e nunca o fizera pelos outros. Diluído nestes pensamentos nunca se apercebeu que toda a sua vida buscou uma aprovação de uns pais para quem a perfeição nunca era o suficiente.
Read more...Diluído no seu amor próprio não percebeu que nunca viveu, que já estava morto antes do dia da sua morte.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
O fenomeno: futebol
(Des)conversa 25
domingo, 13 de junho de 2010
Junho - Início do Verão.
Obrigado pela paciência que tiveram, pelo jantar fantástico e pelo trabalho, era mesmo isto que eu queria!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Palavras
Penso...Sinto...palavras: escritas ou faladas.
Apenas palavras.
Apela-se contenção à Nação (?!?)
Não sou bloquista, aliás, neste momento nem cor política consigo ter, tamanha é a minha zanga com a demagogia...mas verdade seja dita: há verdades que tem de ser faladas... ou gritadas!
Todos os dias os meios de comunicação social anunciam que o governo pede contenção aos Portugueses, todos os dias são anunciadas aprovações de novos planos de austeridade. Diariamente se fala, comenta e sabe-se que as PME's estão atravessar um período económico precário, há lay-outs, despedimentos em massa, ordenados em atraso e subsídios congelados. Apela-se à boa vontade da Nação: é preciso paciência e apertar o cinto, já para não falar de trancas às contas e gastos supérfluos, que neste momento são de tudo. O presidente da República apela à Nação que "vá de férias cá dentro": é imperativo manter o dinheiro no país...mas se outros países adoptarem a mesma política, um dos nossos maiores sectores económicos que é o turismo, cai. Os funcionários públicos olham para o umbigo e fazem greves e manifestações por terem os aumentos congelados. Claro que todos somos ambiciosos e queremos sempre mais...mas não serão eles os poucos no país que neste momento tem a certeza de que no fim do mês recebem? Quantos lay-outs existem na função pública? Quantos abdicaram de receber a totalidade do ordenado, o subsidio de férias ou de almoço? Aliás, basta perguntar, quantos fazem horas extraordinárias em Pro bono, ou fecham depois da hora?
Neste momento não é preciso ser muito atento ou ter tirado um curso na América para perceber que o país está mal, e que fazem e põem ainda pior, ou não fossemos Portugueses e não aproveitássemos a desgraça alheia, ainda que generalizada, para nos pormos ao fresco. País de brandos costumes sempre na linha da frente em humanismo e em ser humanitários, excepto connosco.
É ultrajante que tenha de ser debatido em A.R. a viabilidade ou não dos srºs deputados receberem um aumento dos recursos destinados para despesas e ajudas de custo. Como é que se explica que indivíduos que recebem de ordenado quantias avultadas esperem receber 8 milhões de euros para contratar assistentes (?!?) e que tenham aprovado no próximo ano elevar essa quantia para 16 milhões de euros; como é que é possível sujeitos ao serviço da Nação, que utilizam para tudo os recursos da Nação quando tem de se deslocar recebam 300€ de fundo de maneio, subsidio de distância, subsidio de tempo (?!?) e subsidio de deslocação. Afinal para que servem os ordenados que esses ditos srºs recebem se até para comprar uma caixa de preservativos ou tampões é o estado que paga.
Quantos de nós recebemos ajudas de custo, carro e telemóvel da empresa, portagens, alimentação e fundo de maneio das entidades patronais? Quantos de nós trabalhamos apenas e somente as 40 horas contratuais? Quantos de nós somos ressarcidos de horas extra? Mas não faz mal, porque temos de ajudar o país a sair da crise, temos de nos sacrificar em nome de valores mais altos.
Ninguém nesta fase social conturbada parece recordar que as pessoas são capazes de sacrifícios e grandes, são capazes de se privar de praticamente tudo...desde que haja motivação. Quando esta acaba, a insatisfação surge e o sujeito tem necessidade de se compensar de outras formas: ninguém dá sem receber... muito ou pouco.
Está na altura dos governantes deste país pararem de olhar para os seus umbigos e deixarem de governar a Nação como um minimercado familiar. Parem os jogos infantis do "diz que disse", "já não sou teu amigo", "não era eu" e das cabalas. É preciso crescerem: como pessoas e profissionais. É preciso dar atenção à Pirâmide das Necessidades de Maslow e perceberem que estão perigosamente a afectar a estabilidade da base da pirâmide...e nunca vi um prédio suster-se sem bons caboucos!
Read more...