sexta-feira, 30 de abril de 2010

Os grilhões são auto-impostos...

...na maioria das vezes. Castramo-nos, ficamos imóveis e apáticos perante nós próprios, consequentemente perante a vida. Queremos ser aceites, estar integrados, ser populares ou pertencer a algum grupo ou a alguém. Sentimos conhecer os outros, esmagamo-los com as nossas expectativas mas não nos envolvemos, quando algo falha sentimo-nos ameaçados, vem a insegurança e sentimentos de desamor. Quantas pessoas não gostam de si próprias, quantas sofrem por não identificarem em si qualidades? Quantos indivíduos se sentem desconfortáveis quando apenas se têm a si, por companhia e quantos não conseguem conceber ser possível passar tempo de qualidade em companhia própria? Quantos nunca pensaram em ofertar-se aquela saída, aquele jantar, uma ida a destino desejado ou um simples explanar?

Então porque raio de razão se acham tão boas companhias para os outros? Porque é que se sentem aptos a acompanhar outros? Porque dão uma de conselheiros sobre as melhores decisões e soluções, para os outros?

Libertar a nossa mente, a nossa consciência, vivermos para nós e mudarmo-nos a nós é a única forma de mudarmos o que nos rodeia e nos sentirmos melhor junto ao nosso melhor amigo e confidente, temos de o mimar, amar e trabalhar antes de o dividir e nessa altura teremos pessoas com Egos maiores mas também mais saudáveis.

Esforço-me.

7 comentários:

Trabalhador das Obras 3 de maio de 2010 às 10:17  

Devia ter escrito egos com letra minúscula, mas, à parte isso, o seu post está apetecível, Liz...

L. K. 3 de maio de 2010 às 15:14  

"apetecível", é simpático :)

L. K. 8 de maio de 2010 às 02:12  

Estou aqui...aliás até quando não estou, este é o único sitío em que estou :)

Estranho???!!!

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