domingo, 31 de janeiro de 2010

O rh - ...

...as percepções que se tem fora de horas...

Esta coisa de ter a mania que sou tão especial, tem que se lhe diga...e não é que sou mesmo!
Desde que descobri que tinha de ser estrambólica até no sangue, ainda me convenci mais da minha "especialidade". Salvadora e fodida em simultâneo.
Tradução: sou O rh-, perto de mim ninguém morre, sou fonte de vida para todos, positivos ou negativos...eu?
Se não achar mais ninguém tão "raro e precioso" i'm so fucked!!!!
São os riscos que se correm...voluntária ou involuntariamente...sábia a vida!
Decide quem és...antes que alguém decida por ti!

Read more...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Riscos...


... a necessidade de arriscar, de sentir a adrenalina a subir. Sentir todas as células do corpo, sentir aquele friozinho na barriga de quem arrisca para se sentir vivo. A partilha de uma euforia sentida e indiscritivel para quem não participou. Estar ali é um risco que se corre, tomado em consciência de um prazer maior.


...a próxima onda. Desbravar mar. O cheiro, a espuma, a adrenalina - correr riscos. Estar vivo. Fazer parte da imensidão, onde o céu e as águas se juntam. Entrar na água sabendo que não vamos - não queremos - vencer, apenas partilhar, dividir. Sentir a emoção de pegar a onda maior, de a viver. Fazer parte dela. O frio na barriga, é um medo mansinho que cresce e grita sempre por mais. Arriscar.


...correr o risco de não poder dizer o quanto se gosta. Arriscar na partilha de um toque de pele desejado. Imaginado. Correr riscos sabendo que é mutuo este desejo de sobreviver. Mas também de amar. De viver. A ausência na presença, o desejo e as borboletas no estômago. O certo e o errado. Arrisca-se. A adrenalina de um sentir no superar do medo. Estamos vivos.


A vida é correr riscos. Apesar de necessária a aventura, a adrenalina do skater, do parquedista ou apenas do futebolista, são serotonina controlada. São barreiras que nos excitam e lembram que estamos vivos e a viver. Podemos viciar-mo-nos em adrenalina, e precisar dela como de ar para respirar. A sensação de medo, de impotência, os suores, a ansiedade, tudo isso são emoções desejadas e conseguidas. É o que nos faz estar vivos - sentir vivos.

No entanto, estar vivo é diferente de viver. Para viver também é preciso correr riscos. Arriscar. Só que nesta aventura as consequências deixam marcas mais profundas, cicatrizes invisíveis que não dão vontade de rir e contar aventuras. Nesta aventura a adrenalina pode deixar marcas que gangrenam e envenenam tudo à sua volta. Pode ficar o medo, aquele tipo de medo que também dá frio na barriga, mas em vez de nos impulsionar a arriscar, paralisa-nos, refreia-nos os instintos. Vive-se num querer de tudo ou nada. O seguro. Esquecemos que a felicidade não é um estado permanente ou constante, tal como não o é em qualquer desporto radical. A diferença é que nas aventuras e desportos radicais, vamos quando queremos e no viver somos surpreendidos a cada momento, hora e dia. E não queremos mais joelhos esfolados.

No entanto, se não arriscamos, se não corrermos riscos, se não voltarmos a esfolar os joelhos, somos invadidos pelo vazio, pela insatisfação e ficamos amorfos. Presos numa ratoeira que criámos, na ilusão de um escudo protector que nos defende...e no fim só nos corrói.



"When you were young

and your heart was an open book

You used to say live and let live

you know you did"

(...)

Read more...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

As coisas nem sempre são o que parecem...

...com tanta reportagem e pedido de ajuda para o Haiti, não sei porquê mas senti um apelo de ajudar e que melhor ajuda do que a minha própria pessoa. Fisica e tecnicamente.
Senti que me devia envolver na causa desde o principio, devia acompanhar o seu meio e se possível, ficar até ao fim: quando a reconstrução fosse uma realidade apenas dependente de pormenores que só o humanismo de quem lá vai ficar/ habitar pode fazer, conseguir e dar.
Pela primeira vez resolvi colocar a minha vida, como até agora a conheci em stand by e aventurar-me em algo que seria mais que a reconstrução de um país e de vidas que se cruzariam com a minha: seria a minha própria reconstrução, o largar doo seguro e conhecido para algo de uma grandeza e sofrimento que apenas estando lá poderia avaliar a real dimensão. Não da tragédia mas das vidas que lá estão a co-habitar, dos que ajudam e dos que querem ser ajudados. Procurei, Médicos Sem Fronteiras, AMI...as ajudas humanitárias que considero de confiança e rapidamente percebi que as filas de voluntárias/os, com e sem, capacidades técnicas são imensas. Percebi que a ajuda humanitária no imediato são bens e dinheiro que compre esses bens. Fiquei desiludida. Não porque pensa-se em ir numa de Madre Teresa de Calcutá, ou tivesse o delírio de marcar o mundo fazendo uma diferença dantesca na resolução ou ajuda de resolução da situação, mas porque este apelo foi quase uma epifânia, foi algo que não sei explicar e se tenta-se sairia num tom que não era o que queria, porque foi simplesmente um Click...e esses sempre Acreditei que são as tais mensagens que devemos cumprir. E uma vez que não há coincidências é porque ainda não era a minha vez de ir. Não é ali que faço falta. Há-de chegar.

Read more...

O valor das coisas

" O valor das coisas não está no tempo que duram, mas na intensidade com que acontecem. Para isso existem momentos inesqueciveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparaveis."
(Fernando Pessoa)

Read more...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Respostas...

...fiz perguntas. Obtive respostas. Algumas apesar de não gostar de ouvir já sabia que eram verdade. Mais fácil adiar. Agora não sei se as estou a utilizar como desejaria. As soluções miraculosas não são o que procuro...mas preciso de perceber se estou no caminho correcto: este por onde sigo é sinuoso, terra batida, com inúmeros declives, buracos escondidos e outros perigos mais. Caminho-o. Mas será este?

Read more...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Hoje.

Hoje tentei.
Juro que tentei.
Perdi a pose, desci do pedestal e mostrei-me com todas as minhas qualidades em fase de melhoramento...todas as fragilidades... Vou Acreditar que a surpresa toldou reacções. Vou Acreditar que a surpresa mutilou emoções. Não é fácil largar hábitos de anos. Nem sei se lhes poderei chamar hábitos. São as tais cicatrizes do passado, que servem para nos lembrar que um dia aqueles acontecimentos fizeram parte da nossa vida. E aquelas pessoas também!
Talvez seja assustador este novo Eu...mas para mim também é!!!!
Os comportamentos são uma habituação: quem está mal muda-se.
Mudei-me.
Mas dói.

Read more...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Inside Out



"You know the day destroys the night,

Night divides the day

Tried to run, tried to hide,

Break on through to the other side"

Estranhos os sonhos que me povoam. Encostam-se a mim e no amanhecer, uma quase sensação física de presença. Uma certeza de acontecimentos desejados no suor de outras conquistas. Definição. Re - definição. Caminhos cruzados sem a atenção necessária, meios para fins. Ideais. Sonhos acordados que funcionam como filtros de tudo o resto. O medo, esse eterno castrador de sorrisos e desejos venturosos, fustiga-me. Admoesta-me a ser-lhe refém sob pena de não alcançar a meta. E o caminho tornou-se encruzilhada. Novelo de lã enleada. Respira e sente: suave brisa soprada num lembrar de presença afastada. As janelas começam a abrir-se, o sol espelha-se e ilumina todo o espaço: exterior e interior. Capto a leveza da vida e mantenho a minha visão num bom futuro: estou, ou melhor, sou alegre. Creio. Fácil. Jamais é fácil o processo de mudança, é um Acreditar que ultrapassa fronteiras razão e conhecimento, é um ser verdadeira, ser directa, discreta, genuína e imparcial na minha conduta. Batalhar-me na mais tormentosa das guerras. Reconhecer falhas, lacunas e limites que alimentam uma solidão emocional nascida da experiência. Necessidade de ser livre, de confiar e oferecer as qualidades naturais: Amor, Paz, Felicidade, Pureza e Conhecimento... e pensar que está tudo dentro de ti...de mim. a chuva que cai lava todas as impurezas acumuladas. Deixa-a entrar. Caminharás a passos largos para a União e para isso é necessário compartilhar, concordar e realizar uma mesma tarefa. Praticar a União é dissolver mal entendidos, é cair e levantar, amar e chorar sabendo no sentir que o outro está para ficar. Porque confias e é-te confiado. Tenta.

Read more...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Another one...

... entrámos bem o ano. Vinte dias após o inicio de Janeiro e eis-nos a reformular a equipa (novamente!). A última mudança datava do longínquo mês de Outubro de 2009 (?!?).
Estou bastante contente com a saída da minha colega, até porque foi para um trabalho que lhe dá maior satisfação (a todos os níveis), mas... estou a ficar cansada de tanto ter de me reajustar, até porque já vou no reajustamento do reajustamento. Sobrou para mim, era a minha parceira numa serie de circunstâncias. Vou sentir a sua falta. Confiava.
Fiquei com o meu, o teu e o nosso. Apraz-me. Revela a minha excelente competência e capacidade técnica.
(Se não pensar assim...quem pensará????)
FDX!!!!!! x 3!!!

Read more...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

As coisas que eu tenho que ouvir (?!?)

" Estás tão egocentrada na tua busca interior, que não reconhecias o príncipe encantado, nem que o cavalo te passa-se por cima." By: João P. (thanks!)

Read more...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Coincidências (?!?)... ou não!

Coincidência - acto de dois ou mais factos ocorrerem em simultaneo, sem pressupor uma relação de causalidade. Designado por Carl Jung por sincronicidade.


"Sincronicidade:

A sua noção de sincronicidade é que existe um principio de causalidade que liga acontecimentos que tem um significado similar pela sua coincidencia no tempo em vez da sua sequencialidade. Jung, afirmou haver uma sincronicidade entre a mente e o mundo fenomenológico da percepção. Sincronicidade é um principio explicatório; explica "coincidencias significativas" como uma borboleta entrar a voar num quarto quando o paciente descrevia um sonho com escaravelhos. O escaravelho é um simbolo do antigo Egipto que simboliza o renascer. Portanto, o momento do insecto voador indica que o significado transcendental de quer o escaravelho no sonho, quer a borboleta no quarto, era que o paciente necessitava ser libertado do seu excessivo racionalismo!"


(...)

"A sincronicidade fornece acesso aos arquétipos, que se localizam no inconsciente colectivo e caracterizam-se por serem predisposições mentais universais não baseadas na experiência. Como as Formas de Platão (eidos), os arquétipos não se originam no mundo dos sentidos, mas existem independentemente desse mundo e são conhecidos directamente pela mente. Ao contrário da teoria de Platão, contudo, Jung acreditava que os arquétipos surgiam espontaneamente na mente, especialmente em tempos de crise. Tal como há uma coincidência significativa entre a borboleta e o escaravelho que abre as portas para a verdade transcendental, tambem uma crise abre as portas do inconsciente colectivo e permite que os arquétipos revelem uma verdade profunda escondida da consciência ordinária. A mitologia, afirma, baseia as suas histórias nos arquétipos. A mitologia é um reservatório das profundas, escondidas verdades. Sonhos e crises psicológicas, febres e perturbações, encontros ao acaso ressoando com "coincidências significativas", tudo são caminhos para o inconsciente colectivo que está pronto a restaurar na psique individual a saude." in: "Sincronicidade" (Jung, C., 1952)


"A sincronicidade é reveladora e necessita de uma compreensão, essa compreensão poderia surgir espontaneamente, sem nenhum raciocínio lógico. A esse tipo de compreensão instantânea Jung dava o nome de "insight"."

Read more...

Não sei porquê...

... desde ontem que me invadiu.

Read more...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Coisas Parvas...2

Desde as 7h da manhã que toca ininterruptamente na minha cabeça. Sobrepõem-se a tudo. A menos que esteja com um surto esquizófrenico, não consigo perceber esta fixação e a repetição continua. Aceitam-se opiniões.

Read more...

Divagando (5)

Cada vez acredito menos em coincidências. Tudo faz parte de um plano divino muito bem concebido: o que parece mau e provoca sofrimento, daqui a uns tempos percebemos que foi o acertado, o que parece bom e ideal, daqui a uns tempos também percebemos que eram expectativas a mais e realidade a menos. Claro que acredito na felicidade, nos niveis simétricos de energia vibracional entre humanos, como também acredito que existem pessoas que são parasitas dessa energia e nos sugam até ficarmos prostrados e ainda tem a excelente capacidade de nos deixarem na merda e cheios de sentimentos de culpa mas...(a parte que eu gosto)...também existem pessoas que se cruzam connosco e sem perceberem repõe essas energias e nos fazem perceber onde nos deixamos "agarrar". Percebi esta "mensagem", não soube dar continuidade, reagi à EU. Não subas, que eu desço. Vou tentar.
Mensagem para mim: deixar de ser distante e prestar atenção ao subliminar, ao conteúdo lactente da informação que me circunda.
(Tradução: Abre os olhos!!!!)

Read more...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Valores Deturpados (?!?)

Recentemente, perdi algum tempo frente ao televisor. Não sei porquê, mas detive-me num canal generalista onde passava o telejornal. Nenhuma das noticias me puxou a atenção mas também não mudei, deixei-me ficar ali, olhando para o fogo e relembrando as palavras de um amigo: "o lume é uma companhia, aquece e parece falar-nos num discurso que traduz o que de mais intimo temos." ( Tens razão P.) Deambulava pelos meus pensamentos quando surge no ecrã uma noticia que me puxa para a realidade:
(era qualquer coisa assim)

"Descobriu-se mais um lar ilegal na zona de Cantanhede. Um apartamento com seis idosas acamadas, divididas por dois quartos. As mesmas encontravam-se trancadas na casa, cujas janelas estão gradeadas. Todas as idosas têm mais de 70 anos e duas não tem mobilidade, sendo acamadas. Era vista uma mulher a entrar no apartamento, pelo menos três vezes ao dia, pensa-se que traziam as refeições. Hoje durante a noite a vizinha ouviu gritos e pedidos de ajuda, ligando para o 112 que enviou a policia e os bombeiros, estes últimos tiveram de rebentar com as grades de uma janela para conseguir entrar.
A arrendatária está indiciada por outras situações similares, não sendo esta a primeira vez que tem lares ilegais."

Ora, pois bem, esta noticia deixou-me a pensar: esta mulher está indiciada pela pratica de crimes semelhantes, ou seja, abrir "lares" ilegais, sem assegurar as condições mínimas de segurança, já para não falar da falta de humanismo e humanidade, de ter pessoas, seres humanos, aglomerados como frangos de aviário. A opinião pública condena-a, os direitos humanos acusam-na, o código penal atribui-lhe o epíteto de criminosa pois atenta contra o bem estar e avida de outrem. Até aqui não discordo, mas acho que as coisas não são assim tão simples e não deviam ser ser analisadas apenas no factual da acção-reacção, mas que se deviam avaliar os valores, não só sociais mas também os morais. Talvez seja eu que tenho os meus valores deturpados, talvez eu seja uma idealista mas parece-me que a solução para a extinção, ou sendo mais modesta, a solução para o atenuamento destas problemáticas devia ser avaliado através dos precedentes que culminaram na situação final.

E este é o meu ponto de vista:

Situações destas não são da "falta de escrúpulos" da arrendatária ou proprietária do lar ilegal, ela apenas é uma aproveitadora de uma situação ou necessidade de outrem. Estas idosas e todos os outros idosos são pais, tios, avós de alguém. Estes alguéns podem não ter situações financeiras para suportar os encargos de ter a responsabilidade de tomar conta de um idoso, mas quanto custa um lar? E um lar ilegal? É caro.

Mas quando se pensa em pôr alguém que nos está ligado por consanguinidade num lar, numa creche ou escola, temos de visitar, de vêr e procurar. Temos de nos assegurar que as condições mínimas estão suprimidas. Isso demonstra o quanto respeitamos ou amamos aquele outrem, senão, ao manos mostra que somos humanos. Que temos empatia. Por isso, penso que talvez os meus valores estejam deturpados, porque sinceramente se existem este tipo de situações é porque há mercados para as mesmas. Existe procura, logo, há oferta, logo, quem procura também tem de ser responsabilizado e implicado nas culpas. Não basta culparem-se e perseguirem-se os oportunistas que viram um maneira fácil de ganhar dinheiro, porque isso apenas dará azo a que surjam novos oportunistas, porque após os ânimos serenarem e a situação cair no esquecimento muitas destas pessoas procurarão novos depósitos de pessoas.

O problema é mais fundo do que pensamos, ou eu acho que é. Talvez sejam mesmo os meus valores que estejam deturpados, mas a vida é um imenso mercado e a lei vigente é a da procura e da oferta. Pescadinha de rabo na boca: então castiguem todos os intervenientes. Os familiares que não realizaram uma procura eficaz, os proprietários que criaram "capoeiras" de pessoas e o próprio estado que não assegura a mínima qualidade de vida aos seus cidadãos. Criem-se estruturas de apoio que permitam que as pessoas tomem conta dos seus idosos e das suas crianças.

Ultimamente sinto que vivemos uma vida inteira a trabalhar. Vivemos para trabalhar, para assegurarmos que trabalhamos para viver e no fundo, que vida temos? As obrigações impelem-nos a trabalhar cada vez mais, para assegurar as necessidades básicas: um tecto, água, luz e mais qualquer coisita. A união que temos ao outro é secundária. O amor aos filhos vem após o trabalho e é compensado com um qualquer estimulo material e os nossos anciãos são apenas empatas, de quem gostamos muito....mas não temos tempo.

Não sei se isto é o que quero para mim...mas é o que tenho feito também: dedico os melhores anos da minha vida a construir um carreira...que no fim apenas me levará a um lar ilegal, amarrada a uma cama, com um televisor por companhia, a solidão como almofada e o desejo de morte para "não ser um peso" para ninguém. Ao que chegou a Humanidade.

Somos uns tristes.

Read more...

Desecration Smile

(...)

"Never in the wrong time or wrong place

Desecration is the smile on my face

The love i made is the shape of my space

My face my face"

(...)

Read more...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Que todos os males sejam estes...III

- Bom dia, srº drº.
- Bom dia. Então traz todos os exames que mandei fazer?
- Trago sim e trouxe também o cartão do tipo sanguíneo.
- Humm...deixe ver tudo...hum hum...está boa e recomenda-se, teve uma excelente evolução na hemoglobina.
- Sim, melhorei muito os resultados. Então quer dizer que marcamos hoje a cirurgia?
- Hummm...deixe-me ver novamente o local a ser intervencionado.
(dispo-me...mira e re-mira...)
- Hum hum...ora pois então é assim: não houve evolução desde que cá esteve, está com óptimo aspecto e se não mexer no local não me parece que morra por aí.
- Então e isso quer dizer exactamente o quê?
- Quer dizer que vai ficar em lista de espera até ser chamada pelos serviços, e até lá basta ter algumas preocupações e fundamentalmente não andar aí com as mãos.
- Então e de quanto tempo é a lista de espera? Avisam-me com antecedência?
- A lista de espera está entre 9 meses e 1 ano...às vezes um bocadinho mais e não avisam com semanas de antecedência, como é uma intervenção menor normalmente dizem 2 ou 3 dias antes.
- E para além de ir ao particular não há nada a fazer?
- Não.
- Obrigado pela disponibilidade e atenção.
- Não tem de agradecer e até daqui a uns meses.

É isto a saúde em Portugal, porque um sinal é apenas um sinal e este até é assim pó bonitinho e dá-me charme (?!?) ... mas não é assim que começam os melanomas?????
Se calhar não é despreocupação do paciente mas sim dos serviços de saúde...começo a achar que prevenção em Portugal é antes da quimioterapia (?!?)

Read more...

Sofrer por antecipação.

Após 15 dias alheada da existência de manhãs enquanto constituintes das 24 horas, a que chamamos dia, eis-me a regressar ao trabalho amanhã, em horas que ainda devia estar a entrar em sono REM.
Hoje, foi a sessão de treino e correu melhor que o previsto: direito a ouvir o despertador à hora pré- programada...mas diga-se de passagem que também não ia fazer nada de importante...nem trabalhar. Não me interpretem mal, porque eu gosto de trabalhar, não mesmo é de ter de acordar. Aguardo aquela dita cuja, idade em que as pessoas reduzem as horas de sono e se levantam, mesmo não havendo nada para fazer, às 7 horas da manhã e com uma energia porreira e produtiva. Deve ser nessa altura que vou para o ginásio ou me dedico à bricolage...(não me parece, mas...) ...mas até lá: todas as manhãs são testes de resistência e amanhã....aí vou eu!!!

Read more...

domingo, 3 de janeiro de 2010

Boas Noticias :)

E porque eu continuo a ACREDITAR....


Depois conto ...

Read more...

  © Blogger templates Psi by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP