sábado, 23 de janeiro de 2010

Inside Out



"You know the day destroys the night,

Night divides the day

Tried to run, tried to hide,

Break on through to the other side"

Estranhos os sonhos que me povoam. Encostam-se a mim e no amanhecer, uma quase sensação física de presença. Uma certeza de acontecimentos desejados no suor de outras conquistas. Definição. Re - definição. Caminhos cruzados sem a atenção necessária, meios para fins. Ideais. Sonhos acordados que funcionam como filtros de tudo o resto. O medo, esse eterno castrador de sorrisos e desejos venturosos, fustiga-me. Admoesta-me a ser-lhe refém sob pena de não alcançar a meta. E o caminho tornou-se encruzilhada. Novelo de lã enleada. Respira e sente: suave brisa soprada num lembrar de presença afastada. As janelas começam a abrir-se, o sol espelha-se e ilumina todo o espaço: exterior e interior. Capto a leveza da vida e mantenho a minha visão num bom futuro: estou, ou melhor, sou alegre. Creio. Fácil. Jamais é fácil o processo de mudança, é um Acreditar que ultrapassa fronteiras razão e conhecimento, é um ser verdadeira, ser directa, discreta, genuína e imparcial na minha conduta. Batalhar-me na mais tormentosa das guerras. Reconhecer falhas, lacunas e limites que alimentam uma solidão emocional nascida da experiência. Necessidade de ser livre, de confiar e oferecer as qualidades naturais: Amor, Paz, Felicidade, Pureza e Conhecimento... e pensar que está tudo dentro de ti...de mim. a chuva que cai lava todas as impurezas acumuladas. Deixa-a entrar. Caminharás a passos largos para a União e para isso é necessário compartilhar, concordar e realizar uma mesma tarefa. Praticar a União é dissolver mal entendidos, é cair e levantar, amar e chorar sabendo no sentir que o outro está para ficar. Porque confias e é-te confiado. Tenta.

2 comentários:

Fernando K. Montenegro 24 de janeiro de 2010 às 01:20  

A arte da vida consiste em transformar medos em desejos... quando souberes fazê-lo sem falhas, diz-me como é...

L. K. 24 de janeiro de 2010 às 06:07  

Lorenzo,

não sei faze-lo sem falhas...aliás acho que ns falhas está a resposta :/

Os medos toldam os sentidos e buscam a razão para os justificar numa qualquer teoria muito bem escrita e argumentada.
Recuso-a. Tem de ser mais do que isto, tem de ser mais do que os olhos conseguem alcançar. quando estiver perto, gritar-te-ei que solucionei a questão...mas até lá...faço o melhor que posso. O que me parece correcto, apesar de não ser o mais correcto...escrava não serei, logo os meus medos e desejos alimentam-se da fertilidade de uns dos outros...ganharei...sem dúvidas ;)

beijos!

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