sexta-feira, 30 de abril de 2010

Os grilhões são auto-impostos...

...na maioria das vezes. Castramo-nos, ficamos imóveis e apáticos perante nós próprios, consequentemente perante a vida. Queremos ser aceites, estar integrados, ser populares ou pertencer a algum grupo ou a alguém. Sentimos conhecer os outros, esmagamo-los com as nossas expectativas mas não nos envolvemos, quando algo falha sentimo-nos ameaçados, vem a insegurança e sentimentos de desamor. Quantas pessoas não gostam de si próprias, quantas sofrem por não identificarem em si qualidades? Quantos indivíduos se sentem desconfortáveis quando apenas se têm a si, por companhia e quantos não conseguem conceber ser possível passar tempo de qualidade em companhia própria? Quantos nunca pensaram em ofertar-se aquela saída, aquele jantar, uma ida a destino desejado ou um simples explanar?

Então porque raio de razão se acham tão boas companhias para os outros? Porque é que se sentem aptos a acompanhar outros? Porque dão uma de conselheiros sobre as melhores decisões e soluções, para os outros?

Libertar a nossa mente, a nossa consciência, vivermos para nós e mudarmo-nos a nós é a única forma de mudarmos o que nos rodeia e nos sentirmos melhor junto ao nosso melhor amigo e confidente, temos de o mimar, amar e trabalhar antes de o dividir e nessa altura teremos pessoas com Egos maiores mas também mais saudáveis.

Esforço-me.

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nunca substimes o Universo

Dia 31 de Dezembro de 2009, meia -noite, dia 01 de Janeiro de 2010, tomei algumas resoluções: "ser sabiamente egoísta" foi a principal. Este ano não participo em eventos de comemoração pré-estabelecida, só faço o que realmente me apetece fazer e só estou onde realmente quero estar, onde me sinto plena e confortável.

Esta semana foi o meu aniversário, surpreendi-me por ter sido tão surpreendida. Surpreendentemente fenomenal. Como decidido naquela meia-noite não houve qualquer comemoração, excepto a grandiosidade da companhia que ofereci a mim própria, fora a exaltação das minhas taras pessoais: ri-me quando me apeteceu, falei quando quis e fiz apenas tão somente o que me apeteceu. Pela primeira vez também fui trabalhar, numa lógica de pouco e ritmado. Fantástico. Afinal parece que estou mesmo a crescer: sem culpas, sem remorsos ou arrependimentos, sem passado, sem lembranças, porquês ou saudosismos, apenas o dia que me pertencia sem qualquer tipo de expectativas ou projecções. Vou viver, hoje e amanhã também, cada dia na sua unicidade, cada dia a minha unicidade. De mim para mim, de mim para o mundo. Apanharei todos os barcos, no máximo tenho de apanhar o de volta, até lá, à que aproveitar a viagem.

Às vezes menos é mais. Muito mais. O simples é riqueza e a paz de alma, tesouro incalculavel.

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Conheço pessoas que conhecem pessoas...


... que vivem para foder pessoas.


Pessoas para quem a vida está continuamente em divida mas que eles nunca lhe devem nada. Pessoas que seja o que for que aconteça e lhes aconteça, nunca tem a mais remota possibilidade de culpa. Pessoas que atribuem a responsabilidade de tudo a terceiros, a menos que sejam coisas boas e nesse caso, nem as partilham porque as merecem. São suas e só suas.

Conheço pessoas, que conhecem pessoas, que são pessoas incapazes de adiar a gratificação e consequentemente, de resistir à frustração. Essas pessoas passam pela vida, sem nunca se implicar nela, mas sempre a implicar com ela. São incapazes de gerir os processos pessoais, de os viver até ao fim, saem sempre na saída mais próxima, a primeira e a que se apresente mais fácil. Fogem de si próprias numa corrida que se torna uma maratona interminável, deixando um rasto de destruição pelo caminho. O facto de atravessarem a vida desimplicando-se da mesma faz com que vejam e sintam cada novo ano, cada novo acontecimento como uma contagem decrescente para o fim. Há uma inconsciência nas acções, pois tornam-se amargas e amarguradas, fazendo mal a si próprias mas principalmente aos outros. Sugam-nos, manipulam-nos e só param quando acham que eles estão tão infelizes como eles. Durante este processo culpabilizam-nos dos acontecimentos da sua vida, apelam à sua misericordia e imiscuem-se, lentamente e convencidos da sua esperteza: Se eu não estou feliz mais ninguém pode estar e vou assegurar-me que assim seja!
Quando os outros se apercebem, quando lhes passa a cegueira, a surdez e a mudez, reparam que ignoraram todos os avisos, ultrapassaram todos os sinais de alerta e o que começou com boa vontade, termina com a imposição de presença e liderança nas suas vidas: estão encurralados e isolados.

Conheço pessoas, que conhecem pessoas, que são autênticos predadores, usam, abusam, gastam e deitam fora quando já não servem os seus propósitos. Conheço pessoas, que conhecem pessoas, que andam uma vida inteira a tentar dominar os seus instintos, as caracteristicas pessoais, que apregoam, julgam e castigam através de padrões morais elevados, mas quando a vida os surpreende, quando a vida lhes pede para mostrarem o que valem, arrepiam caminho e a máscara cai.

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Estupidamente cansada mas satisfeita

Precisava de speeds, de pilhas novas ou no máximo de uma nova bateria. O rendimento anda a baixar em todas as loucuras em que me meti ou já estava metida e começa a reflectir-se no trabalho e pior: em mim!
Há um mês que apenas reservo tempo livre para dormir e o mesmo tem vindo a reduzir-se contra o meu querer, no entanto, ando satisfeita. Exausta mas tranquila. Bem disposta sem roçar o maníaco. Nada de útil, evolutivo ou interessante, contudo, tão reparador. Não o faço para não me pensar, mas sim para me ajudar a pensar-me, afinal caminhamos em Aprilis!

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Músicas que lembram algo (3)

Virar mais uma página do álbum.

Encerrando mais um ciclo.

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Pessoas Que Marcam.

Crescer a ouvir uma geração enaltecer as qualidades humanas e técnicas de alguém marca-nos ao ponto de a determinada altura sentirmos carinho e apreço por quem nunca vimos. Para mim, esta pessoa sempre foi um mito que inconscientemente, também eu, enaltecia pelas qualidades humanas e pelo imenso carinho que via ser-lhe dedicado.
Raras são as pessoas que ao longo da nossa vida nos marcam pela positiva influenciando a nossa personalidade, valores e princípios, mais raro ainda quando se processa na adolescência. Considero que essas pessoas nasceram com um carisma que elas próprias não sabem que têm.
Este fim de semana, uma dessas pessoas raras veio até nós e vinte cinco anos depois da sua partida, foi admirável perceber como os adolescentes dessa época, homens e mulheres de hoje, se mobilizaram em seu redor e por 24 horas voltaram a ser adolescentes ao redor do seu mentor. Também eu,nestas 24 horas, me senti de orgulhosa e privilegiada por ter a oportunidade de conhecer e partilhar o meu tempo com uma lenda viva.

É difícil marcar a vida de alguém de forma tão singela e duradoura para além do contacto diário, mas mais difícil ainda é marcar uma geração.

Existem algumas pessoas que me marcaram pela positiva extra família. Umas já não tenho o privilegio de privar de perto mas não esqueço os seus ensinamentos e o que são. Outra, é com enorme orgulho, carinho e muito Amor que continuo a partilhar-me. Grande mentor, Grande ser humano. É um privilegio e uma honra ser sua discipla. São as pessoas que nos marcam e perto ou longe, a lembrança, o respeito e o carinho nunca diminuem na sua intensidade.

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Encerrando Ciclos - Dez Anos


Tantas Luas passaram e tantas estão por passar.

Dez anos são um longo período de tempo para manter um álbum aberto na mesma página. Por tão prolongado período, por vezes, esqueci-me de olhar para as páginas que ainda estão em branco e aguardam ser preenchidas. Não guardei muitos sorrisos, porque me recusei a sorrir, também não registei muitas lágrimas porque desaprendi de chorar. O meu álbum foi ficando pobre e com falta de novas imagens, novos momentos ou da re-qualificação de alguns já existentes. Não o lamento, não mudei a página porque estava confortável naquela. A maioria das vezes. Outras não a virei porque é me era fácil não ter de investir e re - aprender a viver uma série de coisas que me apavoravam, nomeadamente...mudar a página. Não considero ou sinto, que me tenha escapado algo, que tenha deixado de viver ou usufruir de determinados sentimentos, apesar de haverem momentos menos positivos ou mais solitários que desaguavam em saudades e essas eram reconfortantes e apaziguadoras. Era um ciclo que atravessava. Precisava de o fazer. Fiz e sinto-me bem sucedida. Não volto a assinalar esta data, hoje não é mais que uma foto a preto e branco que me suscita ternura e bem estar por tê-lo vivido.

O nosso percurso de vida é feito de etapas, de caminhadas, de princípios, meios e fins. Nada devemos de lamentar, nada devemos de aprisionar. Encerramos os ciclos e os mesmos são sentidos como dolorosos. Os fins são dolorosos. Todos eles. Hoje considero que a dor nada mais é que sair da zona de conforto e é tão certo o fim dos ciclos como o pontapé no cu que a vida nos dá, quando nos sente a protelá-los.

Como quando percorremos uma estrada, fazemos uma caminhada, comemos uma bola de Berlim ou bebemos água, tudo chega ao fim e se nestes casos ficamos contentes pelo prazer que daí retiramos, o mesmo devíamos sentir com os acontecimentos de vida.

Encerro um ciclo.

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia Mundial do Beijo

Gosto de Beijos...não de todos mas de alguns. Não aprecio os convencionados, nem os de cortesia ou os roubados...mas gosto de Beijos...gosto de me perder nuns lábios que se moldam aos meus, gosto do sabor, do quente e das sensações - dadas e recebidas - gosto da vontade de querer mais. Resumindo: Gosto de Beijos, não de todos os beijos ou todos os beijoqueiros, mas sim de BEIJOS!



Ainda não percebi porque é que existem dias mundiais comemorativos de tudo e mais alguma coisa.
Às vezes sinto que existem apenas para que não tenhamos de dedicar muito tempo às coisas, para que não haja problemas em não investirmos nas mesmas ou as considerarmos como intrínsecas à vivência. Afinal porque é que havíamos de nos dar a esse trabalho se existem Dias Mundiais de ???? - N coisas - para nos aliviarem a consciência (?!?).

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Viagens





As viagens sempre me fascinaram. O desconhecido, a descoberta, as gentes, os locais, os cheiros, os hábitos e costumes, a arquitectura e a gastronomia. Gosto da aventura do ir.
Andar de avião não me desagrada e é atalho para chegar ao destino...mas sendo sincera: prefiro mesmo é o entretanto. Planear tralha a levar, uma espécie de rota, carregar o carro e arrancar. Dá-me um gozo tremendo o caminho, parar aqui e ali, desfrutar do Aqui e Agora. O presente. Um Universo mágico onde nos transportamos e deixamos transportar: sonho acordado...prazer...novo...partilha no desconhecido do conhecido.
Nunca fui pessoa de estar 15 dias seguidos no mesmo sítio, aborreço-me. Posso voltar a lugares onde já estive mas numa perspectiva diferente, até porque o lugar já não é o mesmo e eu não sou a mesma: as vantagens de um Universo evolutivo.

A vida nada mais é que uma grande viagem, com a possibilidade de bebermos café em inúmeros sítios e "esticar as pernas" em tantos outros. O passado é e deve ser apenas reminiscências de coisas, lugares ou situações que visitamos de quando em vez, qual álbum de fotografias...para de seguida o fecharmos e seguirmos viagem. O futuro, é o destino da viagem, de nada vale antecipar a chegada ou perderemos a excelente paisagem que nos rodeia, desperdiçamos terras, países, pessoas, sítios e experiências. As cores da minha viagem são para eu ver, para me entregar e apreciar, para me envolver e sentir cada minuto como único. Aquilo que ele é. Quando chegar ao destino tenho novas aventuras para contar, as mesmas fazem com que o sinta muito mais prazeiroso...mas até lá devemos aproveitar em grande a viagem. A vida é feita do momento presente, é esse que devemos olhar e viver, o passado foi...e o futuro ainda virá...até lá...vou parar para beber café e apanhar sol.


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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Resistência

(Mulher Estátua - Salamanca 2009)


São inúmeras as situações em que a resistência, ou o aumento da mesma são fundamentais para nós. Os desportistas necessitam de a aumentar diariamente de modo a aproximarem-se ou a garantirem um lugar no pódio. Para eles, atletas, resistência é "a capacidade de manter um equilíbrio psíquico e funcional o mais adequado possível perante uma carga de intensidade e duração suficientes para desencadear uma perda de rendimento insuperável (manifesta), assegurando, simultâneamente, uma recuperação rápida após esforços físicos" (Zintl (1991)).
No entanto não é só para atletas e desportistas que a resistência e o aumento da mesma é algo de diário e imprescindivel. No senso comum, apelidamos de "ganhar calo" e fazemo-lo no trabalho, na vida social e na vida emocional. Tornamo-nos resistentes a aguentar ou a superar determinadas situações. Este "ganhar calo ou traquejo" é indispensável à nossa adaptação e muitas vezes à sobrevivência e aumenta com os anos: um cirurgião já não se emociona quando pela milésima vez tem de usar o bisturi, os bombeiros congelam emoções quando partem ao sinal de acidente, uma mãe controla a ansiedade quando ao fim de alguns meses o seu bebé chora e um pai após noites sem dormir em continuum, sente-se menos cansado pela falta de descanso mas animado pelo crescimento do seu rebento. Nós, estamos hoje mais rápidos e menos cuidadosos, do que quando começamos a exercer a nossa profissão, tornámo-nos resistentes às condições, às hierarquias, aos colegas e ao trabalho em si: "ganhámos calo", aumentámos a nossa resistência.
O aumento da resistência no campo pessoal tem subjacente mecanismos defensivos, protegem-nos do que nos possa magoar ou fazer sentir menos bem e com o tempo a resistência aumenta em intensidade e torna-se inconsciente e despoletada por gatilhos que representam ameaça do funcionamento psíquico. No entanto alguns indivíduos com o passar do tempo e os acontecimentos de vida, sentem tudo o que não controlam ou desconhecem como ataques e a sua resistência "exige-lhes" oposição, uma falsa sensação de controlo sobre o real e sobre si próprios. A determinada altura não sabem quando chorar e quando o querem já não conseguem, não sabem reconhecer a inocência de um gesto de carinho e sentem-no como invasivo e manipulador. O seu medo de se perderem ou serem perdidos é tanto que a determinada altura estão vestidos com a muralha da China e por mais que queiram não se conseguem despir.
Ter resistência, ser resistente é positivo ajuda-nos a reagir e a superar obstáculos, no entanto, há que existir destrinça entre o saudável e o patológico.
Dar e receber e que a única resistência seja a da gravidade.




resistência
s. f.
1. Força por meio da qual um corpo reage contra a acção!acção de outro corpo.
2. Defesa contra o ataque.
3. Oposição.
4. Delito que comete aquele que não obedece à intimação da autoridade.
Eletr. resistência eléctrica: dificuldade maior ou menor que os condutores opõem à passagem de uma corrente.

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Medina Carreira - José Sócrates é um homem de circo.


JOSÉ SÓCRATES É UM HOMEM DE CIRCO
A economia vai derrotar a democracia de 1976.
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José Sócrates, é um homem de circo, de espectáculo. Portugal está a ser gerido por medíocres, Guterres, Barroso, Santana Lopes e este, José Sócrates, não perceberam o essencial do problema do país
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O desemprego não é um problema, é uma consequência de alguma coisa que não está bem na economia. Já estou enjoado de medidinhas. Já nem sei o que é que isso custa, nem sequer sei se estão a ser aplicadas
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A população não vai aguentar daqui a dez anos um Estado social como aquele em que nós estamos a viver. Este que está lá agora, o José Sócrates, é um homem de espectáculo, é um homem de circo. Desde a primeira hora.
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É gente de circo. E prezam o espectáculo porque querem enganar a sociedade
Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6». Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias...mas é sem açúcar Eu não sou candidato a nada, e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses.
Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!" Ainda há dias eu estava num supermercado, numa bicha para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar «6x3=18», contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... Isto não é ensino...é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa! Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1% ...esta economia não resiste num país europeu. Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse. Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis?
P'rá gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim?
A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela?
Quer dizer, isto está tudo louco?"

Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo for... Nós tivemos nos últimos 10-12 anos 4 Primeiros-Ministros:
-Um desapareceu;
-O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora;
-O outro foi mandado embora pelo Presidente da República;
-E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim"
O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres. O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris. O Alegre depois não sei para onde ele irá... Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado. Mas você acredita nesse «considerado bem»? Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400? Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos? E não vejo intervenção da polícia...Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença! De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente. Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleições, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos: -Prometem aquilo que sabem que não podem."
A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»: Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará
nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva....
O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?" "Os exames são uma vergonha.
Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira, é um roubo ao ensino e aos professores ! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída.
Esta juventude vai ser completamente desgraçada! A minha opinião desde há muito tempo é: TGV- Não!

Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo.
Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não?
Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro? Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe...
Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria...Esses é que têm interesse, não é o Português! Nós em Portugal sabemos resolver o problema dos outros: A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios...

Receber os prisioneiros de Guantanamo?
Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros...Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros. Olhemos para nós! A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é! Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar? Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade.
Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a f alar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..." Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia...
Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...." Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum.

Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo...Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas Isso é descentralizar a «bandalheira». Há dias circulava na Internet uma notícia sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12ºano e agora vai seguir Medicina...
Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina...
Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação...

Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..." É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe. Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacíficos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros... Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho...

Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho...
Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem... Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte
quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem...

No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa. "Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sítio. Esta interpenetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas...Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si...Porque é que se vai buscar políticos para as empresas?
É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política...

Um político é um político e um empresário é um empresário. Não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro...é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade. Este país não vai de habilidades nem de espectáculos.
Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros. São propagandistas ! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país! Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista»...
Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito.. Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir. O Português está farto de ser enganado! Todos os dias tem a sensação que é enganado!
(In: sic noticias)

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terça-feira, 6 de abril de 2010

Vale a pena pensar nisto...

As águas de um rio correm livres no seu curso, não se retraem por não saberem o que está para lá da linha de horizonte. Ignoram se a mão do Homem alterou a sua rota e quando chegam constroiem novo ponto de passagem. Quando sentem que lhes foi tirado mais do que queriam dar, irrompem na força das águas e reconquistam o seu espaço. As águas de um rio não reclamam, amuam ou fazem greve quando o seu leito é danificado, expropriado ou alterado. Quando a maré sobe e não há espaço para se espreguiçarem, alagam o que está à sua volta, no entanto, nunca o fazem sem avisos prévios. O Homem na sua soberba de sabedoria inquestionável ignora os alertas que a Natureza lhe envia e quando esta não se consegue controlar inunda territórios que outrora lhe serviram de almofadas. O Homem esmorece, reclama e maldiz o poder das águas, não lembrando que foi ele que conquistou e se apoderou do que não lhe pertencia.
Somos injustos e sentimos sempre que o maior mal é nosso, temos memória curta e rapidamente esquecemos a dor infligida a outrem, ou nem sequer a consideramos porque a necessidade maior é a nossa: o bem estar a qualquer preço. Quando por alguma razão a vida vem recolher o que é seu, porque ela não esquece, amaldiçoamos o Mundo, o Céu e a Terra. Procuramos culpas e culpados, tentamos alvitrar hipóteses e justificações, vimos perseguição e cabala nos gestos e olhares dos outros e por uma qualquer razão, nunca nos vem à lembrança os nossos actos e atitudes possíveis de estarem na base do que agora nos faz doer. Nós, Humanos, temos uma capacidade fantástica de ver a culpa nos outros, de nos desresponsabilizarmos de tudo, apesar de também termos sido intervenientes de papel principal. Uma vã tentativa de nos aliviarmos das decisões e escolhas que um dia fizemos. No entanto, por mais autista que seja a nossa atitude, por maior mágoa que exiba o nosso comportamento a vida não esquece, nem perdoa e mais cedo ou mais tarde vem cobrar o que é seu.
Acredito no efeito boomerang das nossas acções, Acredito na Teoria da Co-responsabilidade e Acredito que tudo vai...mas volta...e o retorno é sempre mais violento, porque a queda é mais dolorosa que a subida...
...Vale a pena pensar nisto e pensarmos ao agir, o que queremos receber de volta.

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domingo, 4 de abril de 2010

Músicas que lembram algo (2)

This song reminds me of V.P. Decorria o ano de 1989...

"Oh, can't you see

You belong to me?

How my poor heart aches

With every step you take

Every move you make

Every vow you break

Every smile you fake, every claim you stake

I'll be watching you

Every move you make, every step you take

I'll be watching you

I'll be watching you"

O primeiro ano do secundário...escola nova...pessoas novas...e nós...e depois...o eu e o tu...Fica na memória...Pedaços de história...da minha história.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Músicas que lembram algo (1)

Try to Love Again...

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