segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sonhos

Não conseguia perceber mas cada vez se sentia mais perturbada. Milhares de pensamentos a pairar na sua cabeça mas o pior eram os sonhos que a invadiam. Estes não eram pacíficos, antes pelo contrário: profundos, estranhos e perturbadores.
Na sua ignorância procurava atribuir-lhes significado, precisava de os sentir como externos e alheios a si e à sua vivência diária: um renascimento, talvez. Dormir começava a tornar-se uma ansiedade agridoce: saber mais ou não saber. Controlamos os pensamentos diurnos, controlamos quase todas as funções fisiológicas mas os sonhos, esses são indomáveis e imprevisíveis. Algo está para acontecer. Mudança, transformação?
Seja o que for, não a assusta. Será positivo e construtivo. Sorte construída, realizada e merecida. Acredita.

5 comentários:

Trabalhador das Obras 17 de maio de 2010 às 13:55  

Liz, fala na terceira pessoa do singular?

L. K. 17 de maio de 2010 às 19:26  

"Seja o que for, não a assusta. Será positivo e construtivo. Sorte construída, realizada e merecida. Acredita."

;)

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