sábado, 22 de maio de 2010

Desvarios VI


(...)
So many times, it happens too fast
You change your passion for glory
Don't lose your grip on the dreams of the past
You must fight just to keep them alive

It's the eye of the tiger, it's the cream of the fight
Risin' up to the challenge of our rival
And the last known survivor stalks his prey in the night
And he's watchin' us all in the eye of the tiger

(...)

Tantas vezes temos vontade de baixar os braços, mas antes de o fazermos e sem percebermos muito bem porquê, baixamos as defesas. Odiamos estar/ ser vulneráveis mas quantas vezes, sem darmos por isso nos expomos. Damos, simplesmente porque precisamos de dar, nada expectamos, nada queremos e nada recebemos. O alivio de um "copo" que está cheio é transbordar o suficiente par se manter estável. Assim somos nós, assim sou eu: por vezes o meu "copo" está a transbordar e preciso de "entornar" o suficiente, nem mais, nem menos...apenas o suficiente.

É-nos mais fácil erguer quando ajoelha-mos. É mais fácil sorrir depois de secar as lágrimas, e também é mais fácil valorizar depois de perder. Estou cansada de complexidade, cansada de jogos vivenciais, cansada de labirintos e Minotauros. Seria tão simples se fosse simples: as palavras e actos certos, nos tempos certos. Procuramos sempre mais...mais do que o que temos, do que o que conseguimos...apenas mais. Às vezes nem sabemos bem o quê, mas uma certeza é certa: é aquilo que não temos. Não importa se já tivemos ou se ainda não está na altura de termos, queremos e pronto! Acreditamos sinceramente que é nesse querer e hipotético obter que reside a chave da nossa felicidade. Somos tão frágeis, tacanhos e pequeninos , que arcaico seria rudimentar para nos descrever.

Sou aquilo que critico, talvez. Sigo o rebanho para não me sentir ainda mais só, talvez. Sou arcaica no sentir e rudimentar no agir, talvez. Sou arisca e assustadiça por medo, talvez. Sou o que sou, apenas porque dá trabalho ser aquilo que deveria ser, talvez.... O que é certo é que não me conformo, não assimilo e não acomodo em rigidificação. O melhor da luta, é a própria luta: avanços e recuos, o oponente e opositor, "one "o" one", a destreza, a perspicácia... objectivo e objecto, tudo na procura de um só. Sempre a mesma merda: sem paixão, sem amor, não se cortam/ alcançam metas. O fogo que nos move dita o resultado da luta. A queda pressupõem mão amiga na subida, directa ou indirectamente.

E tudo isto ligado por fios - Principio da Co-responsabilidade - as minhas acções, afectam as tuas acções que afectam as nossas acções e o conjunto dita os nossos resultados. Fodidos???? Talvez não.

Poderia ser tão simples, então porque raio é tão complicado???????

13 comentários:

Trabalhador das Obras 22 de maio de 2010 às 18:40  

Quando ajoelhamos, temos de rezar.

Ou...

Estou zangado consigo, mas não vou falar disso aqui, vou só pedir.lhe que me me diga que é que tem, que é que conseguiu, que foi que alcançou, diga-me tudo para me passar esta zanga.

L. K. 22 de maio de 2010 às 21:04  

Zangado?? Comigo?? Não vai falar disso aqui??

Ora essa, caro Trabalhador, longe de mim permitir que a sua zanga se mantenha e fique com rugas de expressão... o que tenho, o que consegui e alcancei seria conversa para tónico e amendoins...mas não vou falar disso aqui ;)

Trabalhador das Obras 23 de maio de 2010 às 13:45  

Tónico e amendoins, não dá.

Obrigado, mas não quero essas coisas.

E continuo zangado consigo.

L. K. 23 de maio de 2010 às 14:21  

Nem sabe o que perde, garanto que lhe passava rapidamente a zanga...com a minha agradabilissima companhia, claro está...o Tónico e os amendoins são só complemento....mas tudo bem, eu vou bebendo por nós (por mim) até que lhe apeteça verbalizar o porquê de tamanha indignação para tão simpático Lagarto.

Trabalhador das Obras 23 de maio de 2010 às 14:32  

Mando-lhe umas fotos de três lagartixas que andam por aqui: uma mãe e duas filhas. Não quero nenhum Lagarto, mas podia bem usufruir dessa companhia que (diz você) seria bem agradável.

Mas teria que ajoelhar e... rezar, antes de outras coisas!

E, já o disse, aqui não digo nada, fico caladinho...

Um beijinho, para substituir os amendoins.

L. K. 23 de maio de 2010 às 15:44  

:(

Ainda se fosse tremoços, não gosto do açúcar cristalizado dos beijinhos :(

Ajoelhar? Eu?

"Mais vale morrer de pé, que viver de joelhos!"

E os Lagartos são bem mais giros que as lagartixas... Dragão de Komodo Vs Lagartixa...nahhh, não me parece ;)

Trabalhador das Obras 23 de maio de 2010 às 16:42  

Ajoelhar é bom, se não sabe, pergunte-me...

E lagarto é masculino, mas você não é, pois não? Você é menina, não é?

L. K. 23 de maio de 2010 às 17:59  

Pergunto-lhe...Responde??


Existem Lagartos fêmeas e machos...

Trabalhador das Obras 23 de maio de 2010 às 20:25  

Quer que responda a quê, Liz?

Diga-me..

L. K. 24 de maio de 2010 às 01:06  

"Ajoelhar é bom, se não sabe, pergunte-me..."

Trabalhador das Obras 24 de maio de 2010 às 07:54  

Ah... Mas não posso responder aqui, Liz :)

Um beijinho de bom dia.

Trabalhador das Obras 24 de maio de 2010 às 07:55  

Fui eu que não percebi a subtileza do seu "Pergunto-lhe... Responde?".

Mas, já o disse, não aqui.

L. K. 24 de maio de 2010 às 12:49  

Peço Desculpa, Trabalhador

de certeza que a resposta será bastante pertinente e lógica, mas as minhas capacidades mediúnicas e de telepatia andam um bocado por baixo... vou esforçar-me mais e quando "receber" as imagens que envia, as ideias que apresenta e tudo o resto, entro em contacto com meu mui suigeneris poder da mente :P

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