sábado, 27 de março de 2010

Dia Mundial Do Teatro

Porque faz parte de mim, porque é um pedaço da minha alma. Porque todos quantos se inebriam pela adrenalina do abrir dos panos,de pisar um palco, sabem do que falo. Porque uma plateia é um juiz exigente e os aplausos a glorificação ou a condenação. Porque um actor tem o poder de gerir as emoções que esses mesmos juízes vão experenciar,partilha com eles o que de melhor tem e consegue. Porque respirar uma sala de teatro é mágico, porque as bocas de cena são místicas e as pancadas de Molière lembram o início e o fim do sonho,que ali se transmite e mais: que ali se vive. Todas as emoções, o suor frio e os arrepios, a alegria de sabor agridoce, o medo de falhar são coisas intransmissiveis por palavras, porque simplesmente são paixão e vida. Todos aqueles que já o sentiram sabem do que falo e a todos nós um Grande Dia Mundial do Teatro!

"O teatro é a poesia que sai do livro e se faz humana."

(Federico García Lorca)

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(Des)conversa 20

T - L.K. de onde são os realistas?
L.K. - Os realistas? Não sei, talvez da realidade.
T - Não, 'tás a ver aquele país muçulmano que é católico e está em guerra à anos por causa disso?
L.K. - Não sei...essa é difícil...talvez Israel?!
T - É isso! Como é que se diz o nome deles?
R - São os realistas (risos) e então de onde são os surrealistas T. ?
T - Ohhh...do sul de Israel, claro.

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domingo, 21 de março de 2010

Hoje Lembrei-me.

Não sei porquê mas hoje lembrei.me. Ao ouvir uma música recordei uma pessoa que um dia cruzou o meu caminho. Estávamos no secundário e nesse ano fez parte da minha turma. Era uma rapariga bonita, com um corpo bonito que não via nada disso em si. O seu sorriso era constante mas povoado de tristeza e no seu olhar pairavam nuvens que tapavam o sol. Vestia-se de lenhador e chocava tudo e todos pelo comportamento erróneo, o que os fazia afastarem-se ou não fosse a adolescência a época de todos os preconceitos e verdades absolutas. Hoje lembrei-me que escrevia a letra desta música em todos os seus cadernos e em alguns meus. Dava-me bem com ela, não éramos amigas mas colegas. Lembro-me que ela tinha grandes planos para si, dizia inúmeras vezes que era mais do que aquilo, do que aquelas pessoas com as quais não se identificava. Queria estudar em Coimbra e por lá ficar. Fumava SG filtro e bebia médias, na altura com 16 anos já tinha um namorado de 35, um tipo que cheguei a conhecer e me assustava, mas que levava de carro à escola. Era a mais nova de uma fratria de três: um irmão mais velho que traficava e consumia drogas leves e uma irmã também mais velha, que se vestia de menina e já namorava desde o nono ano e sonhava acabar o 12º ano para se casar e constituir família. Não se dava bem com nenhum deles: criticava-os a ambos e eles faziam-lhe o mesmo. Era uma inadaptada, contrariava tudo o que era socialmente correcto, ou pelo menos, aceite. O comum na adolescência.
A vida seguiu o seu curso e nunca mais nos cruzamos. Anos mais tarde involuntariamente soube dela: nunca foi para a faculdade, nunca viveu em Coimbra, casou e teve filhos e casou e teve filhos e casou e teve filhos...hoje não sei como está mas espero e desejo que finalmente tenha encontrado o seu caminho e que esteja e seja FELIZ.

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sábado, 20 de março de 2010

Os Sete Pecados Mortais...

Narciso, homem arreado na imagem, consciencioso de que os espelhos o admiram e as raparigas não ficam indiferentes. Sabia Narciso que esta sua Vaidade, lhe trazia alguns amargos de boca. Homem bonito, mas de traços grotescos que lhe conferiam figura máscula, não fosse o seu metro e sessenta e os homens não controlariam os ciúmes de cada vez que se aproximava das suas esposas ou namoradas, mas que culpa tinha, se Deus o havia dotado de tamanha perfeição? Narciso pensava nos outros com certa pena, pois para além de figura invejável que levava a ser alvo da Inveja dos homens e das mulheres, quando o olhavam e comparavam com o que tinham em casa, também a inteligência de Narciso contribuía para que fosse olhado de revés. Homem de certezas certas e inabaláveis. A ele ninguém o enganava, há muitos anos que tinha cristalizado o seu conhecimento e sabia que esse, o seu, era o certo e não admitia ser contrariado, aliás, abominava seres menores que se lhe opunham nas opiniões. Como se atreviam a contrapor ou até a insinuar que ele estaria menos correcto e logo a ele, que não sabia nada dos livros mas tinha a maior escola de todas: era um doutorado nas artes da vida. Narciso aborrecia-se com a chica esperteza dos outros, despertava-lhe a Ira, coisa que beliscava as suas maneiras perfeitas de Marialva. E agora, até as mulheres, essas flores delicadas e sensíveis achavam que eram aprendizes dos bancos de escola e da mestria da vida, coitadas!
Narciso, não era homem de grandes trabalhos isso era tarefa de gente menor, não bafejada por uma beleza perfeita e um conhecimento superior. Nunca tinha trabalhado e orgulhava-se disso, apenas executara alguns trabalhitos aqui e ali, coisa pouca, para calar os infames que lhe sentiam a Preguiça como pecado capital ou para conquistar alguma dama que tivesse no olhar a beleza de um homem de trabalho. Não fazia porque não queria, não porque não soubesse e também não precisava de melindrar os seu bons modos e pele perfeita com esforços ingratos que não lhe reconheciam ou pagavam o devido valor. Tinha posses, órfão desde a adolescência garantiram-lhe o direito a uns dinheiritos provenientes de rendimentos de terras e casas alugadas. Ser filho único também o tinha ajudado a perceber quão grande privilégio era para as senhoras privarem da sua companhia e para os senhores pagarem uns lanches e jantares, que não eram mais do que grandes Tertúlias de ensinamentos basilares, os seus. Nunca tinha casado, ia-se casando. Não concebia que o casamento tivesse como deveres partilha de bens, que eram apenas seus por direito de nascença, esta Avareza trouxera-lhe alguns amargos de boca, nada que lhe tira-se o sono. Vistas bem as coisas, era um homem que se bastava a si próprio, claro que tinha algumas falhas que por vezes o faziam pecar, aborrecia-se quando alguém o convidava para mesa farta, pois tal visão faziam-no esquecer os modos refinados e os cuidados com a sua pele perfeita, apoderava-se de si uma Gula insaciavel que o deixava arrebatado, perdia os modos, a capacidade de discursar e de dar a perceber o quanto era benemérita a sua presença junto de tamanhos energúmenos. Não era culpa sua, os outros provocavam-lhe esta qualidade menos boa, tivessem eles mesas menos fartas e Narciso não expunha esta faceta galifona que o equiparava ao comum dos mortais.
Narciso, era um homem feliz e auto-suficiente. Bastava-se a si próprio e perdoava aqueles que o rodeavam a sua pequenez, afinal era para os guiar que Deus o tinha feito tão perfeito. Agora com 60 anos, estava a ser assolado por pensamentos que o fragilizavam: como ia ser a sua velhice? A quem ia deixar os seus bens? Quem ia guiar e ensinar os outros na vivência das suas vidas? Mas o que mais o atormentava era pensar que nunca tinha amado uma única mulher, mas sempre muitas: complementavam-se umas às outras. Logo, também ele nunca tinha sido o alvo do amor único de uma mulher: não tinha conhecido nenhuma suficientemente boa para o amar. A sua vida, desde novo, tinha sido feita de amores furtivos e alheios. Ora por ser a esposa ou namorada de algum amigo ou inimigo, ora porque o aborrecia a conquista preferindo pagar para que lhe suprimissem as necessidades. Pessoas menos bem formadas acusaram-no algumas vezes de reger a sua vida pela Luxúria, invejosos, não concordava via-se apenas como homem que sempre tinha sabido viver e retirar o melhor da vida: deixava-se dominar pelas paixões, fossem elas carnais ou materiais. Narciso não iria deixar de satisfazer os seus instintos básicos e que tão prazeirosos lhe eram apenas porque os outros poderiam sair prejudicados ou ficarem infelizes. E ele? Ele é que interessava, tinha de estar bem, de se sentir bem por alguma razão tinha aquele ar perfeito de benjamim indomável.
Odiava-os a todos, a sua raiva era um continuum, tinha de os magoar, queria magoa-los como se atreviam a ignorá-lo? A ele, logo a ele. Desejava vingança, agora prostrado naquele leito não havia um que lhe reconhecesse o valor, que o fosse visitar e ajudar a matar as horas de sofrimento antes que elas o matassem a ele. Onde já se vira, ele o grande Narciso, ter de pagar pela companhia, ter de pagar um serviço para uma mulher lhe dar comida à boca e que humilhação, ajudá-lo nas necessidades fisiológicas quando para eles deveria ser uma obrigação, um prazer por toda a sapiência que lhes tinha concedido. A sua mágoa ia mais longe, daquela cama, amaldiçoava Deus por tê-lo concebido tão bonito e perfeito e agora lhe retirar o olhar, a admiração dos outros. A culpa era toda deles, apenas deles. Era do mundo, essa culpa, que o fazia agora jazer na mais profunda das solidões.

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Os 7 Pecados Sociais

1. política sem princípios:

Demagogia e sofismo com base nas crenças sociais e necessidades prementes, dando a ilusão de preocupação e mais importante, de que se trabalham soluções que visam o bem estar comunitário e consequentemente o social e pessoal.
2. riqueza sem trabalho:
Desejos de dinheiro fácil, esquemas e fugas à Lei. Crença de que possuir uma enorme quantia de dinheiro suprime todas as necessidades, intelectuais, emocionais e sociais do individuo. Busca de prazer na exposição de sinais externos de riqueza. Normalmente aliado à pobreza de espírito e intelectual.
3. prazer sem consciência:
Principio do Prazer. Vivência basilar assente num hedonismo perpetuo pautado por impulsividade ordálica, desvalorizando o outro. Ausência de culpabilização e visão generalista de que todas as opções são viáveis para se atingir o prazer no imediato. Frustração no adiamento da gratificação.

4. conhecimento sem carácter:
Uso incorrecto da informação que se possui. Incapacidade de operacionalizar o conhecimento aos novos contextos, realidades evolutivas ou culturas diferentes da sua. Incapacidade de respeitar o conhecimento do outro e de o reconhecer como válido. Imposição do seu conhecimento em detrimento do conhecimento do outro. Ausência de plasticidade mental na aliança conhecimento/empatia. Castração da liberdade de expressão de tudo o que seja divergente. Conhecimento desprovido da figura humana.

5. comércio sem moralidade:
Vender os filhos, propriedade alheia, substâncias ilegais ou armamento.
Vender..vender..vender..numa total desresponsabilização das consequências que daí advêm. Visão de lucro como fim em si próprio.

6. ciência sem humanidade:
Experiências laboratoriais com animais, ou com humanos. Experiências em humanos com fins militares: ecstasy (I Guerra Mundial); LSD e Anfetaminas (II Guerra Mundial); Hiroshima e Nagasaki (6 e 9 de Agosto de 1945). As industrias farmaucêticas responsáveis por pandemias como grupos de controlo das suas investigações na elaboração de novos medicamentos/ vacinas.

7. devoção sem sacrifício:
Amaldiçoar Deus quando os seus desejos/objectivos não são atingidos, independentemente se os mesmos prejudicariam alguém. Usar a religião (seja ela qual for) com narcisismo e "exigir" sem nunca abdicar ou retribuir.






( autor: Mahatma Gandhi)

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Ás vezes a vida é...

... a vida...




às vezes a vida é...





mas também pode ser...






ou ainda...





é aquilo que Eu quiser ...porque no fim...

...




Para ti!

Não faço discursos, não sou sentimental...sou apenas Eu...melhor...pior...whatever...e isto é tudo o que senti esta noite...imagens que valem Mil palavras... Estive bem...Estou melhor que bem...Eu e todos os que te testemunham...Anjos da Guarda...Anjos Partilhados...ou...apenas porque somos todos nós....

...À nossa grande Nharra...branco...tinto...À Amizade!!!!

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domingo, 14 de março de 2010

Sol

Apesar de ser senso comum, apetece-me enaltece-lo. Como o resto da população, também eu estou cansada de chuva e frio. Cansada de dias escuros e melancólicos. Desde terça- feira que só me apetece fazer a "fotossintese", apetece-me estar ao ar livre, sentir-me abraçada pelo sol, num abraço tão envolvente que desperta o bom-humor e o sorriso. Explanar voltou a ser objectivo de fim de tarde e esse pensamento faz com que os dias sejam mais prazeirosos e o trabalho mais gratificante. Deixa-me de bem com a vida, este sol...Estou cheia de Sol e a gostar!

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quinta-feira, 11 de março de 2010

Mecanismos de Defesa

Os processos defensivos são, na sua maioria, adaptativos. Uma espécie de instinto de sobrevivência que é activado sempre que a situação o exige. À medida que avançamos nos padrões de conhecimento vivênciais alguns desses mecanismos defensivos extinguem-se, outros atenuam-se e alguns são transformados por deslocamento. Qualquer ser humano saudável, equilibrado e adaptativo passa por este processo, o que significa que os mesmos também têm um processo de maturação que é paralelo à maturidade do individuo, existe plasticidade nos mesmos para acompanhar simetricamente o desenvolvimento físico e mental. Quando alguns destes mecanismos perde plasticidade é como se calcinasse, torna-se imutável e tem tendência a crescer no seu todo passando a ser um padrão comportamental. Identificá-los não é complicado, apesar de não ser fácil a destrinça entre o normativo e algo que está a impedir a evolução. São caracterizados por funcionarem ao nível do inconsciente, o individuo pode ter um funcionamento que o deixa conscientemente insatisfeito mas que não consegue mudar porque não identifica a anomalia.

Identifiquei o meu pior, maior e mais antigo mecanismo defensivo, sinto que era a peça que faltava para compreender o meu padrão comportamental. Não sei a solução, como alterá-lo e voltar a tornar-me permeável e fléxivel.
A resposta vai ser-me dada, só espero que seja num curtíssimo espaço de tempo, e que me permita desfrutar plenamente do que inconscientemente sempre me neguei. É tempo e eu mereço o que é meu por direito. O passo está dado, agora é sem medos.

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...we're going down

"All the right friends in all the wrong places

So yeah, we're going down

They got all the right moves in all the right faces

So yeah, we're going down"

Quantas vezes vimos nos outros a cara ideal, na personalidade ideal: sabem quando devem falar, o quê e como. Sorriem até nos encandear. As respostas são sempre as corretas e os erros, sofismos. São pessoas que admiramos. Pessoas que sem saberem nos intimidam, ao ponto de as desejarmos e sermos desajeitados em presença. Mais tarde, quando existe a possibilidade de um contacto directo a admiração começa a atingir níveis do real e percebemos que em nada nos devemos sentir intimidados. Lamento que por vezes esta descoberta seja tardia, evitavamos que as pessoas se arrastassem, mutuamente, para caminhos sem retorno.

"It don't matter what you see.

I know I could never be

Someone that'll look like you.

It don't matter what you say,

I know I could never face

someone that could sound like you."

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segunda-feira, 8 de março de 2010

08 de Março - Dia Internacional Da Mulher



"WOMAN"



"Woman please let me explain,
I never mean(t) to cause you sorrow or pain,
So let me tell you again and again and again,
I love you (yeah, yeah) now and forever "


Não sei se há necessidade de ter um dia comemorativo para as Mulheres quando este, como tantos outros dias comemorativos, perdeu e sua essência e transformou-se em algo estranho e ambíguo assente num "porque não? vamos lá partir a loiça toda, aproveitar para sair sem os putos e os queridos e viver tudo como se não houvesse amanhã", (tenho a mesma opinião das despedidas de solteira/o), cheira-me a excessos. A maioria das mulheres que entram em delírio efusivo com as jantaradas, (cada vez mais sofisticadas) que supostamente assinalam o dia mas quando se pergunta o que se comemora realmente, poucas sabem a resposta.
A mulher viveu bastantes séculos "sem alma", quando a adquiriu era uma propriedade de um pai, depois de um marido e no fim da sociedade que monitorizava a sua conduta moral e social. Pertencia a toda a gente menos a si própria. No pré 25 de Abril para viajar ou para colocar um DIU não o podia fazer sem uma autorização escrita do marido, e isto foi apenas há 36 anos. Foi a última a poder votar e a ter peso no mercado laboral. Ainda hoje se fala do "grande" Salgueiro Maia mas poucos sabem a história e o que representou politicamente Catarina Eufémia. Felizmente foram inúmeras as alterações desde esses tempos mas não as suficientes. As mulheres passaram a ter acesso ao ensino e a cargos laborais diferenciados, mas apenas no papel, porque ainda existem discrepâncias nos cargos superiores ocupados por mulheres e homens e a nível salarial as coisas também não estão equilibradas. Os senhores do poder refugiam-se na argumentação da perda de horas de trabalho e falta de disponibilidade das mesmas devido à maternidade, aos filhos, aos maridos e ao raio que os parta, porque eles nasceram de uma mulher e é uma mulher a mãe dos seus filhos. Se da dita igualdade de géneros nascesse uma sociedade que partilhasse igualmente as responsabilidades todas essas questões eram ínfimas comparativamente ao profissionalismo e capacidade técnica das mesmas. Em vez disso encurralam-nos, subversivamente pedem-nos que nos masculinizemos (o dito feminismo), que adiemos o relógio biológico, a vida pessoal emocional e até as próprias emoções. Não me parece que tenhamos evoluído assim tanto. Entre portas, num registo de "entre marido e mulher não se mete a colher", as mesmas continuam a ser vitimas, são agredidas, violadas na sua liberdade e nos seus direitos. A meu ver, e por experiência de campanhas da CIG, a violência doméstica não diminuiu ou aumentou, apenas há uma maior sensibilidade para a mulher expor a sua situação. Deixou de estar confinada às portas do seu "lar". Realidade que não é transversal a todo o país mas sim às metrópoles, em que a informação nos bombardeia para a necessidade da denúncia.

Um dia espero que se acabe "o" dia dedicado a mim e a todas as outras Mulheres, porque nesse dia terei a certeza, que os meus direitos e deveres são dignificados para além do que está no Código Penal Português e na Constituição da República. Esse será o dia em que não serei discriminada, estereotipada ou rotulada por ser (Hoje e Sempre) simplesmente Mulher.

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sábado, 6 de março de 2010

Klepht «Embora Doa»

"É a dúvida que resta,

que me leva a perguntar...

Qual papel será o meu?

O de quem nada faz?"

É difícil tentar mudar as coisas, fazer a diferença. Que não se mude tudo, um já mostra que vale a pena o esforço. "Embora doa" atenua-se com o tempo ou morreria todos os dias mais um pouco. Aprende-se a viver na escuridão e a aproveitar todo o raio de sol para "mostrar" que existe amanhã, e esse poderá ser diferente do ontem. Aprende-se e ensina-se a viver o hoje e o amanhã, sem permitir que o passado interfira. Se existem alguns que são arrolados na situação, que a herdam como um qualquer prenúncio de morte anunciada, outros há que adoptam como estilo de vida por meio de um facilitismo proporcionado pelos senhores da guerra. Mudar o sistema exige uma reforma estrutural completa: de cima para baixo. Será a única forma de se terminar com os vícios sociais, os lobbys, sacos azuis e cargos públicos que passaram a ser património de heranças pessoais. Se é possível sem uma revolução ou uma guerra civil? Não. O polvo tem tentáculos enormes, demasiado espalhados e enraizados, se se visse encurralado, estrangulava todos os que fossem intervenientes nessa mudança. O poder corrompe, apenas porque quem o detém ou consegue, passa a sê-lo e a exercê-lo como forma de respirar, quando a sua função é como a de uma máquina de lavar roupa: é um instrumento de trabalho com uma finalidade própria e não vale a pena tentar-se assar lá rolo de carne, porque não é esse o propósito para a qual foi concebida.

Aprendi a sobreviver, até ao dia em que decidi viver. Dou o melhor, o que sei e consigo e tarde no dia, deito a cabeça e durmo embalada pela tranquilidade de que fiz tudo o que de mim dependia. O balanço é positivo, os resultados também.

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quarta-feira, 3 de março de 2010

Foi como veio...

... num ápice. Março a começar em grande. As mudanças são positivas. Serão??? (?!?)
Aqui disse há pouco tempo que me estava a tornar egoísta no que toca a formar novos colegas de trabalho. Devia ser mais egoísta ainda. Ainda nem passaram duas semanas da chegada e esta semana já partiu. Estou redondamente lixada...novamente.

Cansada...muito cansada, a presença aqui está comprometida e reduzida aqueles dias em que me restar um neurónio com vontade de pensar. O desgaste começa a perceber-se não só intelectualmente como fisicamente. Vamos ver, porque a alternativa pode ser acampar aqui em verborreia, num discurso prolixico para mais tarde recordar os tempos em que tinha sanidade e tempo ainda para ser louca.
Vamos ver!

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