terça-feira, 28 de setembro de 2010

My All Time Favourites !

Um dia caso-me ao som desta música!!

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Brincando Com o Fogo



Desde o início da humanidade que o fogo fascina. A piromania está classificada como transtorno de personalidade ou Perturbação do Controlo dos Impulsos sem Outra Especificação e caracteriza-se "pelo sujeito experimentar um grau crescente de tensão ou excitação antes de começar o acto, seguindo-se uma sensação de prazer ou alívio". O que traduzido dá: os pirómanos ateiam fogos para retirarem prazer orgásmico daquela visualização, está directamente relacionado com cenas de poder e controlo - pancada da grande.

A maioria de nós gosta de olhar o fogo, sente-se atraído pela imagem da labareda, roça quase um amor - terror, tanto assim é que o senso- comum profetiza: "o lume é uma companhia". Então e quando as pessoas gostam de brincar com o fogo, numa alusão metafórica a situações em que consciente e racionalmente, (até por uma questão de maturidade) sabem que deviam correr para bem longe, pôr-se a salvo? Porque "brincamos com o fogo" quando tudo nos diz que, se tivermos sorte de não sair queimados, chamuscados ficamos de certeza?

Começo a achar que esta necessidade que temos de "brincar com o fogo", é similar ao "bater com a cabeça na parede" - tenho de lá ir porque pode até ser que desta vez seja diferente. Sempre que brincamos com o fogo acabamos magoados, no entanto é uma força de atracção - repulsão, que deixa sempre o Anjo mau levar a sua avante.

O extintor está preparado, just in case ... vamos ver o que isto dá (?!?)




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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

My All Time Favourites !

Ainda hoje isto mexe com as minhas células e neurónios ... assim estrondosamente ... Leva-me de volta ao 2001.

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My All Time Favourites !


"Oh let the sun beat down upon my face, stars to fill my dream

I am a traveler of both time and space, to be where I have been

To sit with elders of the gentle race, this world has seldom seen

They talk of days for which they sit and wait and all will be revealed"

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domingo, 26 de setembro de 2010

Coisas que não percebo III

Existe um sem número de coisas que não percebo e número igual ou superior de coisas que não sei. Relativamente às segundas, todos os dias me esforço por saber mais qualquer coisa ou até mesmo para modificar/ alterar o meu sistema de crenças e valores, pois se eu não sou estática, estes também não podem ser. No que concerne às primeiras, as coisas que não percebo, logo dificilmente as chegarei a compreender, o caso é bem diferente: se algumas dessas coisas têm, unicamente, a ver com questões internas e bases educacionais e culturais, outras há, que me parecem estupidamente ridículas, uma espécie de "atirar areia para os olhos" e que à posteriori, demonstram o velhinho conceito de "País à beira mar plantado de brandos costumes", e que me parece que enquanto Portugueses já devíamos ter ultrapassado. Importamos tanta merda do "estrangeiro", ele é Leis Educativas e não só, é hábitos, é gadjets, é orçamentos, arquitecturas de Parques escolares e outros. No entanto para a implementação em território nacional da maioria destas merdas nem estudos se realizaram para aferição dos mesmos à população portuguesa. Ao fim de 10 anos lá há um génio que descobre que está tudo mal que não se pode aplicar, por exemplo, a mesma Lei Orçamental a Portugal que funcionou espetacularmente bem na Finlândia. Até à "descoberta da pólvora" já alombamos e nos enterrámos mais 1/2 metro.
Agora o que pergunto é porque é que com tanta "importação", nunca importámos hábitos como: surge um qualquer escândalo no Governo, o alvo no dia a seguir demite-se. Nós por cá não. Partimos do pressuposto que é uma cabala, uma tentativa de denegrir a imagem. Então se assim é não devia a "mesma perspectiva de justiça" ser aplicada a todo o cidadão??? Provavelmente o Srº Gervásio também não estava a fugir ao fisco apenas se esqueceu de pagar aquele ano às finanças e a Dona Idalina não aceitou qualquer suborno para passar "à frente" a matricula do Luisinho, "eram uns dinheiros" que os papás do Luisinho lhe deviam e que por um acaso infortuno, lá coincidiu com a entrada do processo de matricula do menino no 1º Maio. O que não teria sucedido se a Dona Idalina não fosse profissional empenhada, trabalhando domingos e feriados.
Se todas estas situações que a comunicação social traz a público tem justificações, perfeitamente, plausíveis (?!?) e os seus protagonistas mantêm os seus trabalhos e vencimentos incólumes, alguém me pode explicar porque é que todos os casos mediáticos que envolveram investigações da Policia Judiciária, levaram ao afastamento (despedimento e reformas compulsivas) dos inspectores que lideravam as investigações? Alguém me explica, como se eu fosse realmente muito burra, porque é que os alvos das ditas investigações se transformaram em mártires e os ditos inspectores acabam com o papel de inquisidores e carrascos?

Provavelmente ainda não "cresci" o suficiente. Provavelmente não me interesso o suficiente pelas "politicas" do País para "perceber" não sei quantos porquês que "à vista desarmada" me parecem insuficientes, apedeutas e tentativas de enviesar uma opinião pública, que infelizmente, na realidade, se está a cagar ... ou não fossemos nós, "aquele País à beira mar plantado, de brandos costumes e pessoas singelas"... (?!?)

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sábado, 25 de setembro de 2010

Equinócio de Outono

Este foi um verão de grandes e profundas mudanças. Não daquelas mudanças que surgem da noite para o dia e transformam as nossas vidas em 180º mas algo mais profundo. Daquelas viragens que chegam de mansinho e se instalam. Mudanças subtis como a passagem das estações: ontem era verão e o calor que se fazia sentir dava a ideia de ser "de sempre e para sempre", gradualmente as temperaturas foram amainando, os dias encurtando e passamos a chegar a casa à luz de um lusco- fusco que apesar de fascinante torna a condução um desafio. Chegou o Equinócio de Outono, sem lugar para dúvidas: esta semana já sai de casa com um nevoeiro cerrado e aquele cheiro a terra molhada que me faz sentir renascida e "fresca". estranho como adoro esse cheiro e como o mesmo activa nas minhas células um doce bem-estar e uma vontade de euforia.
As minhas mudanças ainda não consigo identificar claramente e aprofundar o novo que me trouxeram, ou talvez até consiga se a isso me propuser ... mas não quero. Sinto que pela primeira vez estou a deixar-me ir nas mesmas, a absorver e a degustar a sensação de tranquilidade que me invade, uma espécie de paz de espírito que ainda nem sei bem lidar com a mesma. Tem sido um novo despertar, com lentes multicolores que vão transformando o castanho do Outono num vermelho acobreado pleno de sensações. Ainda não estou no ponto. Como quero e acho que preciso. Seria falácia dizer que não tenho nada a chatear-me ou preocupações de maior, apenas não me apetece entregar-me às mesmas e atribuir-lhes uma importância que mine e intoxique a minha vida, o meu ser e o meu estar.
No trabalho as coisas estão relativamente tranquilas, à excepção de uma nova colega que se revelou uma ditadorazeca dissimulada, daquelas pessoas que não sabem ter chefes liberais e resolvem assumir o seu lugar no imediato, demonstrando (tentando) como a sua autocracia é mais eficaz ... nada preocupante. Não lhe vou dar a atenção que deseja, ter a preocupação que me seria caracteristica porque isso seria dar-lhe uma importância que não tem. Situação em aberto que tenho a certeza se resolverá. Tudo se resolve.
Às vezes as situações e as relações que se revelam potenciais conflitos e de efeito destabilizador num determinado sítio, tornam-se tempestades avassaladoras de enormes danos colaterais pelo excesso de preocupação ou necessidade de acções resolutivas - ganham exactamente o que queriam: destabilizar, invadir, minar e destruir. Uma das grandes vantagens é essas pessoas tomarem sempre os outros por burros e "poucachinhos". Vivem numa especie de orgulho mesquinho e cego que lhes nasce no umbigo, pela sua esperteza saloia de que ninguém percebe o seu veneno e as suas más acções para minar as pessoas e os campos onde estão. Aborrece-me que me tomem por parva e a cega que nada vê. Talvez se enforquem na própria corda. Vamos ver ... até lá ... o trabalho está bem, adorei o regresso. Estou tranquila e entusiasmada, cheguei assim de mansinho e trouxe comigo aquele cheiro de terra molhada, aquela sensação de fresco e euforia. Vou tentar mantê-la até ao próximo equinócio.

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Regresso

O após férias nem sempre é fácil quando a matéria prima são pessoas.
Nada tem a ver com as ditas "depressões pós férias" porque na maioria das vezes quando as pessoas chegam a ir de férias já passaram por um longo período de "depressão entre férias" e terminaram num cansaço extremo que deve ser a "depressão pré férias" e a maioria na ausência de possibilidades de "fazer férias cá dentro ou lá fora" e de ter os miúdos 15 dias em casa, mais 15 dias sem saber o que lhes fazer e ainda o ter de conviver "ininterruptamente" com a esposa ou o esposo, ainda consegue ter a "depressão do durante as férias". Até hoje ainda não senti nenhuma das ditas "depressões sazonais", felizmente, sinto sim, é um extremo cansaço a meio dos períodos entre férias, que há medida que o tempo passa chego ao dito período de descanso em burnout - leia-se - com os fusíveis em curto circuito, o que se traduz em actos falhados consecutivos, amnésias de curto prazo, disortografia e dislexia. Como tal os primeiros dias de férias são o fecho total de qualquer actividade mental e não tenho vergonha de dizer que na primeira metade de férias só consumo "leitura light", tipo Marias, TV Guias, Lux's e Caras ... no fim das férias já vai então um Diário de Noticias, uma Focus ou Visão para começar a exercitar a mente. Porque sei que o regresso se avizinha e cada regresso é sempre um começar de novo: ver quem está, o que lhe aconteceu, o que mudou e os que já não estão perceber onde se enfiaram, como e a fazer porquê.
Não tenho "depressão pós férias" mas sofro da ansiedade do 1º encontro. Iniciei os encontros. A primeira missão foi cumprida, nada de mais a assinalar, o costume com algumas nuances telenovelescas que penso serem menos graves. A segunda missão foi mais complicada: perdas, muitas perdas. Vi-me rodeada de lutos e a sentir-me pouco para tanto ou apenas a sentir-me insuficiente para tão pouco. No fim do dia a minha consciência está tranquila: fiz o melhor que podia e sabia, dei e dei-me até onde podia.
Às vezes sinto-me consumida, ou talvez a melhor palavra seja drenada. Chego ao fim da semana e parece que não sobrou nada de mim para usar em mim e em quem amo ... ou poderia vir a amar. Todos os dias aprendo um pouco mais sobre mim e a minha resistência, todos os dias luto um pouco mais para ultrapassar a sensação árida de nadar no seco. Já aprendi muito mas também ainda falta muito e é esse muito que faz com que amanhã seja um novo dia. Um bem melhor que o de hoje e o de ontem - aprendi um pouco mais.

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domingo, 19 de setembro de 2010

Se a estupidez fosse um posto...

Eramos Reis ... ou Primeiros ministros ... ou Whatever ... até lá ...
Queria parecer inteligente: gaja com conversa ... mas existem determinadas alturas que não consigo, sou do mais básico que existe.

Às vezes as pessoas surpreendem-nos pela positiva, de tal maneira que resta-nos ficar boqui -abertos: aconteceu-me.
Fui madrinha e o meu mano do coração padrinho. O que não seria nada de extra-ordinário se não tivessemos chegado 15m depois da cerimónia ter começado: claro que a avó da criança nos queria decapitar, o avô lapidar e os pais transformaram este "pequeno" atraso na situação a "recordar"... mas que fazer? Somos dois descompensados que venha o que vier, o despertador não é um aliado (?!?)


Correu tudo bem. Chegamos, limpamos cabeça, acendemos vela e tiramos foto como manda a tradição. Éramos as únicas pessoas que tinham os carros atravessados e tivemos de "correr" para o trânsito fluir ... mas se assim se não fosse ... qual seria a piada do "Roque e a amiga" serem protagonistas ... perfeito ? Nada mais perfeito que a imperfeição: aceitam-se inscrições ;)


Tens que marcar lugar e avisar com pelo menos 15 dias de antecedência ... Até lá ... bem, até lá logo se vê!

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

(Des)conversa 29

(Numa Loja a experimentar roupa)

Eu - Boa tarde. Eu queria experimentar aquele Jumpsuit saruel, se faz favor.
A senhora da Loja com ar de espanto - O quê este? Em que cor é que quer experimentar?
Eu - Pode ser o castanho.


A senhora da loja pega no que lhe pedi e entrega-mo para experimentar mantendo o seu ar de incrédula ... visto e saio do provador, para quem comigo estava opinar.

Senhora da loja atónita - Olhe só quem diria que isso lhe fica bem (?!?) Você é, é uma falsa gorda. (?!?) Têm vindo cá muitas rapariguitas experimentar isso e parecem sacos de batatas ... (com ar pensativo) ... Bem, se calhar elas é que são umas falsas magras.

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(Des)conversa 28

(Numa Loja a experimentar sapatos)
Ela - Vais comprar umas Grendha?
Eu - Estou a pensar nisso, desde o inicio do verão que quero umas.
Ela - Mas vais gastar dinheiro para quê? Não precisas disso.
Eu - Eu não disse que precisava, disse que queria.
Ela - Isso é consumismo, se não precisas, não compras.
Eu - Tens razão mas preciso tanto delas como tu das Havaianas que compraste ontem.
Ela - Ahh ... isso é diferente.
Eu - Porquê diferente? O grau de "precisar" é o mesmo e não alegues que não tinhas umas brancas porque eu também não tenho nenhumas destas.
Ela - Épa está bem ... mas é que assim eu vou andar duas semanas com ar de praia e tu elegante.

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sábado, 11 de setembro de 2010

Férias...

... aquele período de tempo que se caracteriza por 22 dias úteis e se formos uns gajos à maneira se eleva a 25 ... imaginem só: 25 dias inteirinhos em que somos donos e senhores do nosso reino como se o amanhã fosse hoje. Haja dinheiro e a imaginação logo corresponderá.


Foram seis semanas de férias do melhor que pode existir: nada mudava, nada alterava. Se as duas primeiras foram o descanso do guerreiro, as duas intermédias preparativos, as duas finais superaram expectativas. Por alguma razão, que a própria razão se recusa a conhecer e a reconhecer, os primeiros tempos foram pautados por um suave e saboroso "dolce faire niente", a humidade era tanta que atacou os roupeiros sem dó nem piedade resultando em roupa apertada, curta ou até mesmo sem servir ... No Problem ... de acordo com o meu querido amigo H.P.: "amiga, mais crescida mas com um ar muito saudável!" - a bem da minha sanidade, resolvi interiorizar e Acreditar.
As outras duas semanas que se seguiram foram, assim a modos, de que uma preparação do que ainda está para vir: se na primeira o stresse quase me consumia, na segunda "transpirava savoir faire" ... loucura bem regada, bem comida e bem acompanhada - Quero mais e prometo ser mais comedida na loucura.
Quanto às últimas duas semanas, foram do melhor que podia haver: pedido não seria tão certo. Diverti-me à grande, exerci o meu papel de "Comandante" de maneira fluída, divertida, prazeirosa e responsável para todos ... amei-os, senti-me vazia quando partiram e apetece-me repetir, no fundo são o meu "gang" e adoro-os a todos tal como são ... apesar de me gastarem o nome e a paciência: grande escola!

Resumindo este excelente verão: tenho uns quilinhos (coisa pouca ?!?) a mais, tenho uns sapatos PDL e uns trapitos brutais. Gastei mais do que o previsto e prevê-se um Outono a sopitas mas tirando isso: é rosa choque a alma, verde alface o espírito e branco o fisíco.

Este foi "Um Verão Azul"

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