domingo, 12 de julho de 2009

Eis que regresso

Eis que regresso não no melhor mas no meu normal que será sempre o melhor que tenho e sou. Senão não seria o meu melhor mas sim algo que me esforçaria para apresentar e aí em vez de melhor era uma grande treta ou ...Whatever...Bem, após ausência forçada por circunstâncias várias e nenhuma interessante, eis que tento um up-date de vastos dias todos diferentes e todos estupidamente iguais. A minha pessoa foi atacada por uma faringite que extrapolou à garganta e amígdalas num reinado infeccioso e de dor extrema que levou a que no fim da semana, ou seja, hoje me encontre bastante melhor mas tipo passador. Já não tenho veias para levar mais soro e anti-inflamatorios e todos os outros químicos que me introduziram e também já não tenho nádegas com espaço para mais injecções disto e daquilo. Moral da história tanta terapêutica aniquilou a minha (já reduzida) vontade de me partilhar nesta linda rocha voltada ao sol. E como se não basta-se sentir-me tipo merda a net pifou à duas semanas e eu caguei no assunto porque estou (novamente) atolada em trabalho e já me falha a paciência para me partilhar ao vivo e no ciber espaço. Foda-se a minha vida social nem má pode ser considerada: não existe mesmo. Apesar de tudo não me posso queixar pois não deixei atrasar o trabalho e cumpri todos os prazos, embora tivesse a minha chefe - ser empático e compreensivo- a foder-me a cabeça toda a semana com " vê lá se te certificas que o que tens não é gripe A" e " Sei que é chato para ti e estás sem paciência mas se calhar era boa ideia vires de máscara" - Puta que a pariu!!!!!! Faltei apenas um dia e foi porque cheguei ao limite e cumpri tudo e ainda bem que o meu problema era a garganta porque acho que desta vez a tinha mandado para um sítio menos bonito e cuja a ausência de idas me levam a crer ser a causa de discurso e postura ressabiada.

O concerto de SIEMPRE ASÍ foi mais do que o esperado, diverti-me à grande e em grande. Foram 2h30 de pura adrenalina, parecia-me Sevilha e a sua cor especial. Gente aficionada que vive de mais que toiros. Dançaram sevilhanas no público e rumbas e terminou com o Salvé Rociera ao vivo, deixando os presentes com uma sensação sublime de leveza e paz de espírito. Valeu.

E para terminar com classe:

1- Os primeiros 6 meses do ano foram uma merda, nem se coloca o cliché de "desde que haja saúde", porque até essa ( e como novidade) esteve periclitante;

2- Os segundos 6 meses do ano não se pode dizer que tenham tido o seu inicio da melhor forma, nem com as melhores expectativas;

Moral: Após a tempestade vem a bonança. Temos de descer bem fundo para que a subida seja fabulástica e estupidificante.

2009 é o ano do Búfalo é certo e sabido que os acontecimentos que tenham lugar este ano tocam os extremos: ou muito bons ou muito maus. Não há meio termo. Também é o ano da limpeza e renascimento em que tudo (e todos) o que é mau sai da nossa vida e apenas fica o que a nós pertence e seja genuíno e puro. Aguardo expectante a colheita de uma sementeira suada e feita de sol a sol. O resultado sei que será o que desejo e os meus celeiros deixar-me-ão orgulhosa de um trabalho que nunca se revelou fácil ou simples.

4 comentários:

Me 13 de julho de 2009 às 19:29  

Não há meio termo??? Hmmm...
e se for um termo repartido? 6 meses de mau e outros de muito bom?

Não estou aí, mas estou...
Ainda bem que voltaste aqui ao estaminé.
:)

L. K. 13 de julho de 2009 às 23:27  

Boas excelentes férias Me ;)

Assim o espero e assim o desejo e assim o mereço: os 6 meses de muito mau espero que tenham terminado agora com esta mazela por isso preparo-me os 6 de bom ou pelo menos de muito melhor :P

Me 14 de julho de 2009 às 12:50  

Vejo esta tua última mazela (maior e mais forte que as anteriores) como uma espécie de despedida... Uma saída em ombros... pela porta grande. Vá lá não ter sido uma perna partida... ;)

Só me consigo lembrar daquela frase daquele filme sobre baseball com o Kevin sei lá quantos...
"Build it and they will come".
Adaptando: Constroi-te que tudo virá.

Ok. Pode não ser o momento de poesia mais bonito, mas eu é que sei!
:)

L. K. 15 de julho de 2009 às 00:51  

Épa nem sei se a perna partida não me custava menos :/

Acredito que tenhas razão até porque sou um ser de fé e esta queda terá sido a derradeira antes de ser Gratificada por me ter construido sem sair das linhas, apesar de às vezes não ser fácil perceber os seus limites e manter-me neles.

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