segunda-feira, 25 de abril de 2011

Perdoai ... Perdoa ... Perdoa-me ... Perdoa-te ...







Quando partiram não disseram Adeus ... Não perguntaram se a sopa chegava ou se precisava de algo mais... Não se despediram ou avisaram. Fecharam a porta. Perdoo.




Os anos passaram e habituei-me a ter-vos na sombra ... ou a ser a sombra. De nada precisei, nada pedi ... ignorei ... esqueci ... Perdoei.






O que foi não voltará a ser. Perdoo. Cresci.







Não foi fácil, não foi pacifico, mas também não foi impossível. A viagem demorou o tempo que foi o necessário. No caminho, perdoei. Perdoei-me esperar mais de vós do que alguma vez haviam sido capazes de me dar ou algum dia seriam capazes de oferecer. Nada esperei, nada espero e nada esperarei.



A culpa morre moira ... mas desta vez terão de vir humildemente buscar a sopa. Não nego ... não negarei ... mas sois vós que ajoelham e não eu.







Perdoo e recebi perdão ... Recebo Perdão ... A minha penitência é um processo próprio sem desculpa ou acusação, e vós? Estareis preparados? Tereis a humildade de reconhecer o erro? Ou será a mentira de Freud?






Não interessa. Perdoei.






O amor que um dia dei ... a crença que um dia tive ... a paixão que me ensinaram a ter ... não morreu ... adormeceu ... Re-direccionei ... Perdoo ... esqueci ... esqueço ... esquecerei ... Avancei ... Avanço ... Avancerei ... Amo ... Sou Paixão ... Sou fogo ... Sou Crença ... Prelúdio e Interlúdio de um filme que vai a meio ... Eu.



Perdoei-me ... Perdou-me ... Perdoai ... Perdoa ... Perdoa-me ... Perdoa-te ...
Aguardo.

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