segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Estórias de Príncipes e Princesas...

...de sapos e gatas borralheiras. De homens geniais e mulheres maravilhosas ou simplesmente de homens e mulheres comuns tentando sobreviver nos destroços de castelos criados pelo medo de um dia o cavalo branco não aparecer para as socorrer, porque o seu príncipe simplesmente adormeceu. Ou príncipes sentados nas suas poltronas aguardando soberbamente que as suas princesas larguem o torpor da sorna e se levantem para tratar da comezaina. E assim se mata a fantasia de uma qualquer história de encantar. O mundo real. Uma realidade pérfida construída por aqueles que a vivem e nela se transformam em Belas Adormecidas ou em Reis Shariar.

Todos queremos fazer parte de uma estória de encantar, ocupar os papéis principais e embarcar no "viveram felizes para sempre". Queremos ser necessitados, amados e cortejados numa dança romântica e inacabável. No entanto, receamos ser gozados, humilhados ou pior usados quando nos mostramos como realmente somos e aqueles que o fazem demonstram nobreza de caracter, no entanto poucos sabem dividir o papel principal. Passam rapidamente de uma estória de dar e receber, para uma de acusações e culpabilizações. Não sabemos manter o que um dia nos uniu. Será que no início éramos apenas uma sombra do que somos? Será que a convivência nos transforma? Ou uma vez passada a fase da cerimónia o outro passa a ser mais uma posse, algo que sabemos que temos, como mais um par de sapatos que usamos quando queremos. A determinada altura já não se considera necessário fazer a manutenção: é garantido (?!?). Será??
Quando um se esforça para inovar, surpreender e estimular o outro acha desnecessário porque já não são "adolescentes apaixonados", agora a vida é de responsabilidades. Mas poderão as mesmas serem assumidas sem o olhar dos apaixonados, sem os sorrisos cúmplices, a comichão na barriga e os suspiros de saudades de quem ainda agora se viu.
Milhões de pessoas no mundo e tão poucas as que realmente protagonizam contos de fadas "até que a morte os separe". Será culpa da sociedade moderna que nos torna insatisfeitos, que nos impele para uma demanda sem fim definido? Ou é apenas o medo? Afinal hoje é tão fácil magoar e ser magoado. É gratuito e sem ressentimentos (?!?). Não há tolerância, não se fazem cedências e qualquer merda serve para fazer croquetes que dão em tratamentos de silêncio, agressões fisícas ou psicológicas e desrespeito mútuo. Chamam-lhe igualdade de direitos. Ou será apenas falta de respeito, de esforço e de persistência na concretização plena do que se ambiciona. Será que se ambicionou aquela pessoa, aquela vida ou foi o medo que os uniu?
Graças a Deus, nem todas as pessoas estão subjugadas e esse bicho papão que as impele a buscarem e buscarem a companhia perfeita para enganarem a solidão, alguns de nós Acreditam que a pessoa certa está por aí. Esses são as excepções que nos deixam comovidos, não são vidas fáceis mas felizes, porque o egoísmo cedeu à partilha, a ambição à comunhão, o ter ao querer e a posse ao amor.

Acredito em histórias de encantar, em príncipes e princesas de carne e osso, que riem e choram, que se comemoram e se zangam, que apontam falhas mas incentivam nos desejos e no fim do dia partilham compreensão, tolerância, respeito, orgulho e admiração mutua. As pessoas perfeitas partilham idealizações e expectativas face à sua vida em conjunto e uma à outra. As pessoas certas partilham AMOR.

Quero ser a pessoa certa que está com a sua pessoa certa.


22 comentários:

Miúda do Bairro,  24 de fevereiro de 2010 às 15:11  

Não é o que todos querem?

L. K. 24 de fevereiro de 2010 às 21:43  

Miúda do Bairro,

há algum tempo atrás descobri ou percebi que não. As pessoas querem estar com a pessoa perfeita para si e essa poderá não ser a certa.
A pessoa certa é a única que não é a perfeita para nós, mas simplesmente a certa.

Miúda do Bairro,  25 de fevereiro de 2010 às 01:34  

Prefácio ao comentário que se vai deixar de seguida:

CERTO(é) adj.
1. Verdadeiro. 2. Indubitável. 3. Exacto!. 4. Convencido. 5. Regular, compassado. 6. Que dá no alvo. 7. Certeiro. 8. Que nunca varia. 9. Seguro. 10. Fixo.

PERFEITO adj.
1. Acabado, rematado, completo. 2. Sem defeito. 3. Magistral. 4. Primoroso.

Miúda do Bairro,  25 de fevereiro de 2010 às 01:38  

Penso que ninguém aqui seja do tipo de andar de checklist em riste, riscando aqui e ali e deixando pequenos apontamentos acolá sempre que conhece alguém. Admitindo que todos temos a nossa pequena lista de “quereres” (Expectativas? Ideais?) em relação à pessoa com a qual queremos ter a tal partilha de que falas, penso que o tempo, a experiência e a aprendizagem nos vai mostrando que, ou gente assim não existe, ou então pode passar a existir (nós próprios incluídos).
Concordo contigo quando dizes que se passa demasiado tempo atrás da tal pessoa que idealizamos ser perfeita para nós. Concordo. Quem sabe quantas pessoas certas nos vão passando ao lado enquanto cismamos com cores de olhos, sentidos de humor e capacidades intelectuais? Demasiadas talvez. Concordo.
Mas isto da pessoa certa, a meu ver, não pode ser nunca visto, nem estou a dizer que é assim que vês, como sendo uma espécie de “trégua” para com o destino ou para com o amor em si (em sentido lato, expandido e mais que sentido). Não pode ser um “Contento-me com isto porque é o que é certo”. E, repito, não estou a dizer que é isto que disseste… Um “amo-te” nunca, mas nunca pode dar impressão, seja à outra pessoa ou a nós próprios, de haver um “mas” atrelado no fim.
Admito, e talvez tenha de pensar bem no porquê desta minha admissão, que o que me respondeste me deixou meio desconfortável. Não com o que disseste, mas com aquilo que eu sei (ou penso que sei) deste assunto. Com aquilo que eu hoje sei, por experiência, deste assunto.

Miúda do Bairro,  25 de fevereiro de 2010 às 01:38  

Dou-te um exemplo, que nada tem a ver com estas questões, mas que serve perfeitamente para uma bela metáfora (digo eu).
O meu carro. Entrei, um belo dia, num stand, toda convicta do que queria. Sabia que o carro que tinha escolhido era o certo para mim e para as minhas necessidades. Cilindrada 1.9, gasóleo, pequeno, 3 portas (5 lugares), meio arisco (110 cvs), bons consumos, daria para brincar, daria para tudo. Perfeito. O vendedor tentou-me convencer que o carro perfeito para mim seria um 1.4 a gasóleo, mantendo-se o resto. Argumentei que não. Discutimos, até. De uma gama, passamos para outra. Dizia ele que para ter o 1.9, mais valia o 1.4 da gama acima. Outro carro. Maior, mais espaçoso… Mais seguro. Disse-lhe que se fosse para ir por aí, então, queria o 2.0 cc, 170 cvs, queria o topo de gama. E assim que o admiti, assim que verbalizei, sorri e sabia que não havia volta a dar à questão. Era aquele e pronto. Nada feito.
Foi o que trouxe. Era o que sempre quis. Era o que me fazia sonhar, era o que me fazia sorrir e suspirar de cada vez que pensava em ter um carro como deve ser. Este sim era o carro perfeito para mim. O outro era o certo. Teria sido a escolha mais sensata, a mais racional, a que daria menos problemas, a que causaria menos arrombo no orçamento (inexistente para o perfeito, à conta para o certo). O outro era certo… mas este, bolas, era perfeito!

Miúda do Bairro,  25 de fevereiro de 2010 às 01:39  

Perfeito para nós não é quase nunca o que idealizamos, o que achamos certo. Idealizamos (isso, sim) o perfeito e se tudo não bater certo, há merda. Talvez tudo isto seja uma questão de semântica. É provável que estejamos a dizer a mesma coisa por outras palavras.
Certo implica o oposto… o incerto ou o errado. Perfeito? Não há imperfeição que resista. Até a própria palavra, que admite que se está no reino da quasi-perfeição, é uma contradição. Para mim, uma imperfeição é menos importante que algo que seja ou esteja errado ou incerto. A perfeição engloba tudo. Voltando ao assunto, é o tal click… a tal cumplicidade, a tal partilha, as tais brigas e discussões, os amuos e arrufos, os carinhos e paixão… engloba tudo. Cada um terá a sua perfeição… A minha, num certo caso, dá 0-100 kms/h em 7 segundos, faz-me médias absurdas quando piso o acelerador, custa-me horrores quando vai à revisão e, ainda por cima, dá nas vistas, obrigando-me a certos cuidados que de outra forma não teria. Mas não me imagino noutro, não gosto de outro, não quero outro. É perfeito para mim, ainda que seja completamente errado em termos de escolha mais acertada. Se isto faz com que seja imperfeito? Não! Lá tem algum defeito aquela bichano? Nem um! Para mim, pelo menos, não tem. Faz tudo parte do pacote, o bom e o mau… tudo contribui para a perfeição.
Talvez as pessoas passem demasiado tempo a tentar encontrar ou a tentar convencer-se de que o que querem ou têm é o mais certo, esquecendo que o perfeito, no amor, como em tantas outras coisas, não se compadece com certos e errados ou com idealizações tontas e transformadas em checklist tipo coordenadas gps.

Miúda do Bairro,  25 de fevereiro de 2010 às 01:39  

E com isto tudo, não sei se me expliquei devidamente, não sei se consegui transmitir exactamente o que queria transmitir.
Sei apenas, Lizard, que um dia percebi que o que era certo para mim, não me chegava. A verdadeira bomba, por assim dizer, veio depois, quando descobri que o que era perfeito, apenas o era e pronto… que não havia escala de certos e errados, que não havia checklist, que tudo quanto teria idealizado não me valia de rigorosamente nada. Custou a digerir e aceitar… ai se custou (talvez tenha sido por tudo isto que o teu comentário me tenha deixado desconfortável). Tudo quanto nos dá cabo das certezas, que nos abala as convicções e nos atira com os ideais para as malvas custa a digerir. Dói. Mas ao menos não nos agarramos tanto àquilo que achamos ser o mais certo e passamos a desejar, cada vez mais, o perfeito. Disso, hoje em dia, não abdico.
Disto estou certa ;)

Um beijo para ti. Desculpa-me o abuso de espaço.

Miúda do Bairro,  25 de fevereiro de 2010 às 01:41  

Posfácio ao comentário que se deixou acima:

ERRADO adj.
1. Que não está certo. 2. Transviado. 3. Fig. Culpado.

INCERTO (é) (latim incertus, -a, -um) adj.
1. Não certo; que transmite dúvidas. = DUVIDOSO, 2. Que não é seguro. = VACILANTE, 3. Contingente; aleatório. 4. Indeciso, irresoluto, hesitante. s. m. 5. O que não é certo; o que é duvidoso.

IMPERFEITO adj.
1. Não perfeito. 2. Que tem imperfeição. 3. Não acabado.

Operário,  25 de fevereiro de 2010 às 09:17  

Nunca devemos exigir, para nós, menos que o perfeito!

Para certinhos, vamos ao barbeiro e acertamos a barba, compomos o nó da gravata, fazemos uma pequena vénia à vizinha do lado e coisas assim (se formos homens, como é o meu caso, para as mulheres serão outras pequenas coisas)...

PS: lamento ver a palavra "estórias" eu (também) nunca a escreveria.

Miúda do Bairro,  25 de fevereiro de 2010 às 15:33  

Operário,
Certo, certo é não fumar, por exemplo. Mas perfeito é pedir um café e logo de seguida acender um dito cujo e saborear aquela parelha.
Certo é recebermos convite para jantar, todo certinho e direitinho com indicação de sítio e hora e de qual o tamanho da honra que seria receberem-nos. Perfeito é baterem à porta, largarem um "'Bora!", agarrarem-nos pela mão enquanto desesperamos com casacos e malas e perguntas e questões e nos levarem, sem consentimento, sem pedidos, para onde quer que seja que nos queiram.
Certo não implica perfeito... mas o perfeito ... ahhh beleza... implica sempre o certo.
Tudo quanto seja inferior à perfeição... é pouco... Errado quase quando se fala nestas questões do amor.

Desculpem-me novo abuso... qualquer dia, em vez da célebre frase "get a room!" ainda me dizem "get a blog!"
;)

Beijo para a Lizard, aperto de mão para o Cavalheiro (é o mais certo, penso).

Anónimo,  25 de fevereiro de 2010 às 16:52  

Para mim perfeito, perfeito é a água frize! Aquelas bolhinhas todas aquele sabor inegualável hehehehe.
Tava a bincar era so pa destrambulhar esta conversa tão séria do certo e do errado, do perfeito e do imperfeito.
Cá eu só digo uma coisa, certo é ter de trabalhar todos os dias, mas perfeito era não ter de trabalhar todos dias e estar a esplanar, vegetar ou outra coisa qualquer com pouco trabalho e muito prazer.
Perfeito!!!?????
Já agora isso existe? É que se existe então eu faço parte hihihihihi sou perfeita!!!!
Oh oh oh oh!!! Então vejamos...sou feliz, tenho amigos lindos, uma família, uma casa, um carro, um trabalho (por conta própria até, na preciso aturar patrões), não tenho namorado (mais uma perfeição), tenho um coração enorme e só não tenho é dinheiro mas isso é só um pormenor de um perfeito pobre! Sim porque os pobres também podem ser perfeitos! Logo eu sou perfeita, pobre, mas perfeita.Pronto tenho dito...
Porque para um perfeito não há muito a dizer, apenas pouco e bom!!!
Bjs Lizard e não fiques muito tempo no sofá á espera do príncipe encantado que eles na gostam muito de sofás. É mais poltronas, por isso vem pa rua que eles "andem aí".
Ass.: N.G.

Operário,  25 de fevereiro de 2010 às 20:59  

Certo é certo e como certo não admite transtornos de malas à pressa, nem de calçar sapatos a correr.

Miúda do Bairro, a menina devia ter (se calhar tem) um blog, os seus comentários tiram toda a luz ao post que ora comentamos, torna-o banal. Imagino coisas escritas por si... Seria lá que iria construir uma mesa só para mim...

E sim, sou um cavalheiro!

Miúda do Bairro,  26 de fevereiro de 2010 às 00:21  

Operário,
(Desculpa-me mais uma vez, Lizard)
Cavalheiros não visitam blogs alheios e deixam esse tipo de comentário à Dona do mesmo.
Fosse o blog meu... fosse ele meu!

Pela parte que me toca, só esperaria que a tal mesa fosse das de desdobrar... as portáteis...

Lizard, desculpa-me este tom aqui com visita tua. Mas, porra.

L. K. 27 de fevereiro de 2010 às 16:23  

Miúda do Bairro,

grande rambóia vai neste tasco. Comeram as pataniscas todas, beberam os copos de três e revelaram-se verdadeiros sofistas aguerridos nas vossas convicções ;)

By the way, aqui a pessoa tem estado enferma e agradeço-te MB teres imposto aqui a ordem. Ocupa o espaço que quiseres, sabes que gosto de pensar e fazer pensar. Aliás não confiaria o cargo a mais ninguém..'tás lá ;)

Em relação aos teus comments não vou comentar porque já disses-te tudo: dizes, reflectes, argumentas, contra-argumentas-te (nem sei se esta palavra existe e tenho de ter cuidado :P ) e chegas lá por ti. O que revela as tuas excelentes capacidades. Agradeço igualmente as tuas definições de dicionário (que sabia) apesar de não serem as mesmas pelas quais me pauto, sei que já sabias que isto tinha "água no bico" e que nunca me limitaria à Porto -Editora ;)
o que quero dizer e de onde vem:

Certo adj.(prop. certeza) - proposição tida por verdadeira no quadro de um determinado modelo lógico ou lógico-matemático ou tida por estabelecida e perfeitamente verificada no quadro de procedimento empirico. Crença que resiste à dúvida, não deixando qualquer lugar para diferentes eventualidades, e oferecendo-se frequentemente como emanação do cognitivo, embora essa crença releve essencialmente da afectividade.Caracterização do estado de uma situação, de qualquer sistema, não deixando margem de indeterminação.

Perfeito adj. (prop. perfeição) - completo; sem defeito. Aplicado à estrutura mental e funcionalismo emocional pressupõem adequação às perspectivas criadas ao nível subconsciente. Imago. Mimetismo das necessidades tidas como essenciais.

Beijos para ti ;)

L. K. 27 de fevereiro de 2010 às 16:33  

Minha grande N.G:, ninguém melhor que tu para simplificar o que já é simples ;)

Eu sei que o príncipe certo ou perfeito não vem ter ao sofá, mas agora é forçado...em breve retomo as lides, podes crer!!!

E concordo contigo se há alguém perfeito somos nós, porque aqui ninguém tem defeitos...apenas qualidades em fse de melhoramento...lololol...no entanto lembra-te:

"Se algum dia eu não acordar. Se tudo fosse perfeito, se as coisas fossem perfeitas, não existiriam lições de vida, não haveria arrependimentos e nem descobertas. Se tudo fosse perfeito, mãos não se uniriam e sonhos não seriam valorizados. Se tudo fosse perfeito, olhares não se completariam (...)" in: William Shakespeare

Beijos perfeitos para a pessoa certa ;P

L. K. 27 de fevereiro de 2010 às 16:47  

Operário,

grata pela visita.

Eu TAMBÉM não escrevo a palavra estória, mas neste caso sendo uma metáfora para fabulação, pareceu-me o mais acertado uma vez que o título não era apelativo escrito como: "Fabulações de Príncipes e Princesas".
Se reaparar o termo apenas é usado na parte que considero fabulada, quando remeto ao que (pode ser) é real é usado o termo história. Ou pensou que era equivoco da minha parte ter os 2 termos no mesmo post :)

Seja como for concordo consigo: Nunca devemos exigir para nós nada menos que o perfeito, desde que isso seja o certo.

"Quando tudo é demasiado perfeito, algo de muito imperfeito paira no ar." (autor desconhecido)

Operário,  28 de fevereiro de 2010 às 19:00  

Não, Lizzard, não pensei que fosse um equívoco da sua parte, adivinhei que escreveu o que quis e como quis.

E apreciei a singeleza do comentário com que me honrou.

Certamente voltarei por cá.

Uma última palavra para a Menina do Bairro, desculpe, Lizzard, abusar assim do que devia ser só seu:

Menina do Bairro, nunca construo mesas desdobráveis. Se tivesse um blog, assentaria lá arraiais!

Uma mesa agora com ul toldo para a chuva e no verão com outro, adequado ao sol!

Miúda do Bairro,  28 de fevereiro de 2010 às 22:47  

Lizard,
Por acaso foi o priberam... ;)

Independentemente das definições, ainda que com as que agora dás consiga entender melhor o que quiseste dizer no post, há coisas que se sabem e se querem e pronto. Não têm rótulos de certo ou perfeito ou seja o que for. É como aquela coisa toda da Fé... tu entendes.
Eu acho mais que bem que queiras o que queres. Temos de estar dispostos a receber para podermos receber as coisas que nos querem dar ou oferecer. Se não, bem que nos podem prometer mundos e fundos.
Quando estiveres melhor e o sofá e a lareira não forem tão convidativo, já sabes.

Agradeço-te a confiança de sub-gerente improvisada aqui do tasco quando não estás. Muitos anos a virar frangos... muitos anos! ;)

Um beijo para ti e as melhoras.

(não sei se sou a pessoa certa para alguém, mas gosto de pensar que um dia haja alguém que me ache perfeita... apesar dos apesares todos que isso implica, e quem sabe, talvez um dia também haja alguém que me considere a certa).



(Pior é se os dois se encontram...)




(desculpa-me a piadinha... mas isto já estava demasiado sério. Também eu quero essa coisa do certo na tua definição da coisa. Também eu).

Miúda do Bairro,  28 de fevereiro de 2010 às 22:49  

Operário,
Teve a sensibilidade de um bulldozer.

A Lizard é que o deixou escapar. Eu não deixaria.

Boa noite para o Cavalheiro.

L. K. 28 de fevereiro de 2010 às 23:22  

Miúda do Bairro,

o melhor de tudo é que se vão encontrar e ai sim, o certo será o perfeito ;)

Explico melhor frente a E.A., no entanto e aqui fique sublinhado que esta é a MINHA visão da coisa e não tem como finalidade convencer ninguém de coisa nenhuma. Como tão bem disses-te existem coisas que simplesmente não tem, nem podem ter certos e errados, porque quando lá se chega as circunstâncias, os contextos e os intervenientes é que ditam as regras ;)


Além do mais sendo nós perfeitas qual a graça de ter alguém perfeito???? Precisamos de alguém para avacalhar a cena...assim um perfeito alternativo.


Certo é bebermos E.A., mas perfeito...perfeito é Cartuxa colheita de 2001 (tinto, óbvio!!) ;)

Operário,  1 de março de 2010 às 10:43  

De facto, sempre tenho vivido ao lado dos buldozzer. Mas a Lizzard teve a fineza de fazer de conte que não viu.

Obrigado para ela, e para si que, afinal, me mostrou isso do efeito de um buldozzer.

Miúda do Bairro,  1 de março de 2010 às 17:16  

Lizard,
Marca dia, hora e local.
Ou então, aparece, bate à porta, atira e "Butes" e vamos.
:)


Operário,
Há sempre uma primeira vez para tudo.
Ainda bem que pude contribuir.

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