Constatações parvas...
As quatro maneiras mais frequentes dos adultos (?!?) terminarem discussões para as quais não têm, não querem ou não podem argumentar (as últimas duas considero-as simpáticas e de mente aberta, porque só acredito na primeira e a segunda é a resposta alternativa à primeira.):
- Vai à merda! (pressupõem excesso de confiança ou ausência de cerimónia ou o perfeito desconhecimento do outro interlocutor).
- Cala-te. Não sabes do que falas. (continua a pressupor confiança em excesso entre ambos e uma clara projecção, sobre quem não sabe do que fala.)
- Quem manda aqui sou eu e EU estou a dizer que não é assim. (argumento irrefutável que resolve qualquer argumentação lógica, ilógica ou assim- assim, no entanto continuamos sem perceber se o outro sabe ao menos do que estamos a falar...mas ficamos com a clara certeza de quem tem razão (?!?) ou pelo menos de quem manda. Tem de se valer de alguma coisa, certo??)
- Sai porta fora e ainda bate com a porta enquanto se queixa de que é alvo de uma cabala. (A minha preferida sem dúvida. Um efeito dramático potentissimo e normalmente revelador de grande maturidade, bem como digno de um Óscar.)
Tive o prazer de ser alvo da quarta forma mais comum de terminar uma conversa sobre um tema banal e em voga. Ainda hoje me brilha na mente aquele quadro dramático com laivos trágico-cómicos...Enfim mais uma vez se prova que a relação causa-efeito entre idade e maturidade não é assim tão directa como se pensa. Ou então conheço pessoas muito estranhas (?!?).
Deixo a porta aberta a todos quantos queiram partilhar as formas mais parvas pelas quais já passaram durante ou após discussões (saudáveis e com ou sem relevância). Assim podemos ficar estupefactos (ou rir à parva!) em grupo.