terça-feira, 9 de abril de 2013

Às vezes acontece

Janeiro 2013/Abril 2013
Um calmo passeio à beira mar, vem uma onda, desiquilibras-te e cais dentro de água. A maré está a encher e a "puxar", de cada vez que tentas (r)erguer-te e sair dali, voltas a cair e ser derrubado.
Às vezes, um alguém aparece vindo não sabes de onde e oferece-te uma mão, ajudando-te  a levantar, sair e caminhar, outras tens de te (r)erguer sozinho, e aqueles são os três segundos mais longos da tua vida.
A lição é:
  1. - perceberes que quando caminhas à beira mar não deverás caminhar demasiado próximo da água?
  2. - perceberes se tens "pé" ou calhas-te no único fundão da praia?
  3. - perceberes  se alguém te dá a mão, e quem?
  4. - perceberes se te deixas afogar ou lutas pela vida?
  5. - não deves distrair-te quando a maré está  a encher?
  6. - não deves distrair-te quando caminhas à beira da água?
  7. - melhorar as tuas competências respiratórias?
  8. - melhorar as tuas competências de sobrevivência?
  9. - melhorar as tuas competências  na reacção ao pânico?
  10. - aprender a ver debaixo de água?
  11. - aprender a nadar?
  12. - para a próxima vai passear ao campo.
  13. - Nenhuma das anteriores.

4 comentários:

Susana,  9 de abril de 2013 às 20:29  

Aprender a nadar. Ou, no meu caso, aprender a dançar à chuva, no meio de uma tempestade e de ventos ciclónicos.

L. K. 9 de abril de 2013 às 22:28  

Nadar? Acho que nesta fase apenas com bóia e braçadeira e como isto anda, ainda "levava" com aquela ondinha que resolveu chegar gigante ao areal :D

Realmente é lixado tentar um pliê com ventos de 100 km/h e água que nunca mais acaba.
A vantagem é que depois disso ninguém dançará como tu ;)

Susana,  10 de abril de 2013 às 21:20  

Lá está, L. K., depois de conseguires nadar em (deixa pensar) Santa Cruz, conseguirás aguentar qualquer onda, nem que seja a mergulhar temporariamente para depois vir à tona.

Gosto muito do que escreves, identifico-me muito com a tua escrita, muito "gut feeling", nada superficial.

L. K. 14 de abril de 2013 às 20:39  

Sê bem vinda Susana ... e concordo, absolutamente, contigo: após engolirmos uns "pirulitos", lutarmos para respirar e andarmos "embrulhados" na ondulação, estamos, sem dúvida, mais capazes para resistir à ondulação :)

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