quarta-feira, 11 de julho de 2012

Quais as probabilidades ...

A única vez dos últimos meses em que quase me apetece fazer qualquer coisa, o Universo manda-me estar sossegada (que é onde sou realmente boa).

Ando novamente com uma daquela fúrias alimentares, até podia pensar que tenho um Distúrbio Alimentar e isso deixava-me contente, porque havia um nome pomposo para a coisa, assim só posso chamar-lhe gula. Deste modo, as minhas fúrias, mais uma vez não tiveram como alvo saladas, frutas, seitã ou qualquer outra coisa sem qualquer tipo de sabor mas sim gordura com força e desta vez até uns docitos (tive duas fúrias de m&m's com amendoim e não, não falo daqueles saquitos dos cafés). Ora pois bem, numa tentativa (claramente falhada) de acalmar a minha sofridão por comida, enchi-me de (uma quase)  vontade e resolvi cozinhar assim um daqueles pratos fabulásticos com natas e muitos condimentos, a motivação era antecipar ao que me ia saber. Lá ponho as massas ao lume, eis quando reparo que não tenho cebolas. E agora? Ligo para a vizinha para me dar uma cebola. Claro que consegui acertar na hora em que a vizinha não estava em casa. Desespero a roçar a irritação - ligo para a minha mãezinha, que óbvio não me atende o telefone e ao que parece também não está em casa. A minha necessidade de ter uma cebola era tanta que começo a ponderar ir pedir à vizinha nova ... eis que de repente olho para o fogão e magia: acabou-se o gás - foda-se!
Agarro em toda a panóplia de tachos e ingredientes e vou para casa da minha mãe - fantástico consegui terminar o meu tabuleiro que tem um aspecto magnifico (a gula melhora a visão, garanto) eis que quando as coloco no forno - Meu Deus - não acende, quais as probabilidades de estar entupido nesta hora - todas pelos vistos - após tentar desesperadamente fazê-lo acender-se (sem sucesso) pego no meu rico tabuleiro com as minhas esplêndidas massas e vou a casa dos vizinhos pedir-lhes encarecidamente que me deixem usar o forno.
Deixaram e as minhas massas cheiravam maravilhosamente bem, não se tivesse dado o caso de me terem convidado para lanche/ jantar e aposto que me tinham sabido estrondosamente bem.

Não lhes toquei (pena) mas o meu mano e a sua assertividade agressiva disseram "andas a esmerar-te, ao tempo que não fazias umas massas destas, tão um espectáculo, o que é que queres?" - corroborado pela mãe, afilhado e até pai - eu acredito neles visto que só lhes vi a cor -  (mano do meu coração adoro-te e não quero nada SÓ QUE ME MUDES A MERDA DA LÂMPADA "QUE é TÃO BÁSICO E QUALQUER ESTÚPIDO CONSEGUE" - MAS AINDA NÃO CONSEGUISTE!)

Será este o castigo pelo pecado da Gula?

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