Dispersos
Li algures que o problema não é o tempo que decorre do Natal ao Ano Novo mas sim o que decorre do Ano Novo ao Natal. Concordo com este pensamento mas honestamente o Inverno não ajuda nada à dispensa de calorias e esta época que antecede as festas é um tal de almoços, jantares, lanches petiscos e afins, que desespera qualquer pessoa sem auto-controlo, leia-se: Eu. Gosto de comer, gosto de fazer comida, gosto de pessoas reunidas à mesa e curiosamente as pessoas com quem me partilho também. Tenho uns amigos fantásticos que me engordam docemente e eu deixo, claro.
Desde que começou o frio que andamos numa troca de calorias que até meto medo, a minha roupa ressente-se e a minha cabeça ainda mais. Não faço promessas de Ano Novo porque sei que não as cumpro. Ir para o ginásio poderia ser eficaz mas já concluí que não basta inscrevermo-nos: temos mesmo de lá ir.
O meu afilhado desde que entrou para a escola enlouqueceu e só faz merda atrás uma da outra. Sério, nem o posso ver à frente: ontem enfiou o redutor da sanita na cabeça e não conseguiu tirá-lo teve de ir à casa do avô para ser cortado, porque cá só havia um serrote e ele entrou em pânico a pensar que ia morrer. Oh Valha-me a Santa, puto do caraças!
Não comprei presentes de Natal, nem me apetece, sinceramente. Cada vez me parece mais um disparate a loucura em que as pessoas entram nesta época do ano. É a crise mas lojas e centros comerciais estão intransitáveis. Grande merda porque detesto tropeçar em pessoas. Vamos ver.
Não fiz ainda árvore de Natal e nem me apetece. A minha mãe queixa-se e reclama que eu e o meu irmão somos secos nas emotividades Natalícias. Gosto do Natal. Não gosto do Natal. Nem sei mas será mais um ano para descobrir.
Ainda nem me mentalizei muito bem que se aproxima o fim de um ano civil, não descortino o que sinto. Estou assim, a modos, que para o amólica.
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