quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dispersos IV

Lá apareceu o gordo barrigudo a quem denominam Pai Natal, apesar de não ter pedido, ganhei uma valente gripe, que veio condicionar as minhas mini-férias. Estou cansada de gastar dinheiro, o que me aborrece quando não vejo imediatismo no gasto. Estou com febre.


Nasceu o meu afilhado mais novo, é um querido, como todos os bebés são. Esta história de só ter afilhados gajos também tem muito que se lhe diga, não encontro nada de jeito para os mimar, enquanto que para menina há assim um monte de coisas maravilhosas que fazem forte apelo ao meu consumismo.


Desde o antes do Natal que só como porcaria e parece que é um ciclo vicioso, quanto mais porcaria como mais me apetece comer, mais a roupa me encolhe e nas calças noto logo, no entanto, não estou preocupada ou pelo menos alarmada, em Janeiro recupero. Aliás já tenho tanta coisa agendada para Janeiro, que se me sobrar tempo para comer é bónus. Sempre que penso e decido desacelerar o ritmo, a vida força-me a tomar decisões que me obrigam a acompanhar um ritmo frenético, se me quero manter actualizada.


Quero com isto dizer, que apesar da febre e de me sentir tipo merda, ainda não consegui parar 1 minuto, hoje foi o primeiro dia que me levantei mais tarde, acho que chego ao trabalho tão cansada como sai. Andamos sempre acelerados, não desfrutamos do que temos, do que conseguimos ou apenas de nós próprios. Parece que o mundo se uniu para nos tramar, para nos fazer esticar ao limite e depois num sorriso sacana, chapar-nos na cara a nossa incapacidade de estar sempre em red-line.


Nunca considerei 2012 como o fim do mundo, ou pelo menos, o fim do mundo como anunciam os fatalistas. Sinto que irá haver grandes mudanças, que as coisas como tem sido até aqui tem de mudar, aliás, a história é cíclica e diz-nos que para evoluirmos tem de haver mudanças de base e nas bases. Vamos ver. Este é o ano do Dragão de Água, o que supostamente, é um ano de resolução do Carma. Aguardo. Não tenho resoluções de Ano Novo, nem de Ano Velho, aquilo que vier será bem recebido, umas vezes estranhado e depois entranhado, outras o inverso. seja o que for ou aquilo que for, para mim será e de certeza terei algo a aprender, a receber ou a dar ou quem sabe, as três em simultâneo, sinceramente já não tenho capacidades para expectativas - Gastam-me!

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