quinta-feira, 27 de outubro de 2011

gOstO ....



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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Divagando ... 4

Não sei se sou "normal" ou apenas assintomática. Quer parecer-me que conceitos de normalidade andam sob valorizados, numa época em que nada é normal ou em que tudo difere do que conhecíamos e mais ainda do que ambicionávamos. A minha realidade diária foge ao normativo dos "sítios limpinhos e pessoas arrumadinhas" - há muito que perderam. Impossível. Nunca tiveram, são os "normais" que as rotulam de não ter, não ser e não parecer. Prefiro encarar estas pessoas e suas realidades como movimentos contra-culturais ou apenas como uma "wake up call". Quando nos confrontamos percebemos que não se pode usar o que nunca se aprendeu, se o modelo desconhecia, o modulado irá partir do suposto que não existe. Aliado a estes contextos alternativos por onde deambulo a maioria do meu tempo acordado, surge uma nova geração que não se identifica com nada, que não se motiva e se rege por alguns conceitos que "fogem à normalidade". Exibem graves problemas de confiança e definem amizade como "quem está no momento", sonham com amores Shakesperianos mas até lá não concebem que isso esteja relacionado com o uso e abuso da sua sexualidade. Não julgo, condeno ou recrimino, aliás nem me pagam para isso, no entanto não consigo incluir nos meus padrões mentais, não por puritanismo mas porque me assusta a exibição do instinto de morte no seu estado mais puro, até onde vão? A educação que não forma o carácter, que não primazia o juízo moral, é uma educação que potencia a desculpabilização, que não adequa as emoções aos acontecimentos, o que torna enviesado o instinto de vida. São cada vez mais as grávidas adolescentes que procuram encher um vazio que as preenche na totalidade mas que ninguém lhes ensinou como preencher, outras ainda acreditam que é aquele novo ser o bilhete para o amor eterno e uma fuga antecipada do domínio parental que os ama com um amor amigo mas pouco contentor, pouco seguro, logo, nada eficaz. Esta modernice dos pais amigos está a revelar-se perversa, quando tudo falha é bom e securizador saber que se tem uma Mãe e um Pai, saber que se chega a casa e eles nos perguntam como foi o nosso dia em vez de "a que bar vamos no sábado à noite". Não sou fatalista, não sou esquecida, tive e lembro a "minha fase da gaveta", também me achei um Armstrong por ouvir rock, sair à noite e beber mais copos do que devia ... entre outras coisas mas por outro lado sabia o que era um alpendre, não idealizava ir de férias à Península Ibérica e tinha a absoluta certeza que África não era a capital de Angola. Continua a não ser mas se continuamos neste registo, mais dia menos dia, será. Pareço uma velha casmurra a lamentar o estado da adolescência, talvez porque convivo diariamente com eles e isso tenha prolongado, de certa forma, a minha, ou talvez por conviver diariamente com eles os sinta perdidos e sem direcção, mas felizes, assim se descrevem e acredito-os - quando o modelo desconhece outras formas de vida o modelado assimila-as como perfeitas, desconhecendo que a perfeição é uma faca de dois gumes e que existe uma diferença abismal entre ter uma vida boa e ter uma boa vida.

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Estações do Ano

Em menos de 24h passou-se da havaiana à galocha. Confesso que desde o fim de Setembro tinha deixado de calçar sandálias e de vestir vestidinhos, estava cansada de todos estes dias de canicula. Gosto do verão mas não sirvo para viver num país tropical. Prefiro a meia estação, primavera ou outono. Gosto dos cheiros e das cores, a primeira lembra-me a reconstrução, o novo; a segunda a mudança, a limpeza: deitar fora o velho e iniciar lentamente o novo. É a (suposta) suavidade da transição que me encanta. O inverno também tem o seu quê de brilhantismo, acordar com uma chuvada, olhar lá para fora e ter aquela sensação reconfortante de fim de semana, poder ficar no sofá a curtir o lume que dança na lareira, que convida à intimidade, à despreocupação. Poder preguiçar, beber chá e ler um qualquer livro que se afigure companheiro do estado de espirito. No fundo sinto que todas as estações são fundamentais, se olharmos, somos tal qual as quatro estações: temos dias em que o sol brilha em nós de tal modo que encandeamos quem connosco se cruza e outros que a tempestade é tão grande que sentimos o trovejar na alma, os raios na voz e no olhar relâmpagos; dias de meia estação em que andamos aconchegados num qualquer casaco ligeiro e o sol não é forte mas transmite segurança, é a nossa atitude que paira cálida no ar e outros ainda temos um dourado outonal a adornar a alma, mudanças subtis que num rasgo se libertam e transformam num sorriso de cheiro a terra molhada.



O tempo, que "eles" anunciam, nem sempre é simétrico ao tempo que experienciamos internamente, há quem sinta o grandioso sol de verão a inundar-lhe a alma num glamouroso dia de tempestade e também quem com 40º graus à sombra sinta nevar-lhe na alma. Somos nós e apenas nós que permitimos qual a estação que queremos abraçar e nem sempre é fácil, até porque existem dias que nascem de sol e a meio da tarde o nevoeiro adensa-se culminando num tornado ... e o contrário também.



Para mim é Outono, as árvores mudam de roupa, o sol espreita sem se impôr e no ar há um sentimento de despedida, de transformação. Quero-a em muitos sentidos, sei que a vou ter independentemente do que quero, até porque os quereres, as vontades, os desejos e as necessidades não são estaticas ou imutáveis e eu também não.



Tudo o que nos acontece é um ensinamento e todas as pessoas que cruzam a nossa vida tem uma mensagem para receber e outra a dar, com algumas dessas pessoas ainda sinto unidirecionalidade, no entanto, começo a aprender que a lição, a aprendizagem ou a troca nem sempre é percepcionada no imediato, às vezes é preciso outros acontecimentos ou outras pessoas, passar por várias estações do ano para percebermos o significado.



Sei disso e elas será que o sabem ou sentem?

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"... hE tOoK mY hEaRt I tHiNk hE tOoK mY sOuL ..."



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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

(Des)conversa 43

Eu - Estás bem? Pareces apática?

Ela - Estou a pensar e não consigo pensar mais.

Eu (rindo-me) - Queres ajuda?

Ela - Não gozes que é sério (...) acho que preciso de alcool.

Eu - Companhia já tens. Vamos lá a casa.

Ela (a passar-se) - Pois o problema é mesmo esse, não tenho companhia ... parece mas não tenho.

Eu - Está tudo bem ?

Ela - Tudo mal, uma merda valente e a culpa é minha ou nossa ou dele ... definitivamente a culpa é dele e não me venhas com merdas que desta vez não tenho qualquer cota-parte...

Eu - Acredito.

Ela - Épa não acreditas nada, nem tu nem eu nem ninguém ... perdoei-lhe e ele voltou mas farto e essa fartura está-me a fartar a mim, percebes? ... Abre mas é a merda do vinho que se penso mais 5 segundos ainda percebo que com tanta fartura, estou farta também.

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(Des)conversa 42

Na minha sala de estar.


Bixo (em lenga lenga) - Não rósto* da minha cola** ... Não rósto da minha cola ... não rosto da minha sala ... não rósto da minha sala ... a minha sala ser velha ... Não rósto da miiiiiiinha sala!

Eu - Então em qual sala gostavas de estar?

Bixo - Nesta ... Eu quê tar nesta sala.



*gosto; ** escola

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vale a Pena Pensar Nisto ...II

A Educação Indulgente - Daniel Sampaio


O Dicionário Houaiss define "indulgente" como "aquele que tem disposição para desculpar ou perdoar; clemente". A etimologia da palavra relaciona indulgente com aquele "que se entrega, inclinado, propenso".
Não encontro melhor palavra para definir muitos aspectos da educação de hoje. Preocupados com o (des)emprego, com alguma falta de tempo mas muito afecto, os pais de agora preferem deixar correr a tomar uma medida correctora ou a traçar uma fronteira. É certo que, na maioria dos casos, se interessam muito pela instrução dos filhos e questionam os mais novos sobre a sua vida escolar; mas esquecem que, para além da instrução, a educação se deve preocupar com a formação do carácter. E há muito de aprendido (ensinado) nessa parte da personalidade a que convencionámos chamar "carácter" ..
A personalidade de cada um corresponde a um conjunto de respostas comportamentais que caracteriza a pessoa e determina a forma como ela responde às solicitações do seu quotidiano. É um compromisso entre os impulsos e a necessidade de controlo, de modo a manter uma relação estável entre a pessoa e o seu contexto. Todos temos uma personalidade recebida, herdada, uma matriz pessoal determinada nos nossos genes; mas existe uma personalidade aprendida, o carácter, uma espécie de "segunda natureza", adquirida através da cristalização de hábitos afectivos, cognitivos e morais.
É assim que a educação pode ser definida como faz José António Marina -, como a instrução e a formação do carácter; e é aqui que a educação actual se tornou indulgente, porque lutar pela formação de um carácter forte e atento aos demais exige uma mistura bem doseada de firmeza e afecto, nem sempre conseguida pelos pais de hoje.
Os pais dos nossos dias sabem que o autoritarismo dos seus avós não pode voltar. Espancamentos, sequestros e ausência total de diálogo, tão frequentes na primeira metade do século XX, são agora raros, até porque as crianças conhecem os seus direitos e depressa os denunciam. O problema é que o autoritarismo do passado deu origem, em muitos lares, à permissívidade, a um deixar andar que não contribui para a formação do carácter.
A sociedade de hoje também não ajuda os pais na criação de limites e na educação para os valores. Ao promover, a todos os níveis, a expressão de um individualismo exacerbado, ao cultivar a cultura narcísica e a permanente superação, não fornece o contexto adequado ao sentir do outro. Cada um se quer reconhecer sempre livre e deseja viver para si mesmo, portanto não há disponibilidade psíquica para corrigir, para ajudar a perceber o que está certo e errado, o que se deve ou não deve fazer.
É evidente que temos de educar em liberdade. Não é possível voltar à educação castradora, nem à ideia de que as crianças, colocadas numa escola adequada, iriam evoluir sempre bem. A educação em liberdade, todavia, implica sempre a educação da vontade da criança e o fornecimento de um sistema ético de orientação, que permita uma escolha em cada comportamento decisivo.
Na prática, não é tão difícil como possa parecer. Junto de cada criança, basta perguntar: o que fazes agora? Por que razão estás a fazer isso? Que vai suceder a ti e aos outros se o fizeres? É esta pausa reflexiva muito simples que vai ajudar a criança a fazer escolhas e a tomar decisões adequadas, ao mesmo tempo que lhe atribui a consciência do dever e o sentido do outro.
A ternura e a exigência, ou o afecto e a disciplina como escreve Brazelton, são as bases fundamentais da educação do carácter. Postas em prática muito cedo através de uma autoridade segura e confiante por parte
dos pais combatem a educação indulgente e impedem o regresso ao autoritarismo.



in “A Educação Indulgente”, por Daniel Sampaio, Crónica “Porque sim”, Revista Pública

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Suicídio lento ou homicídeo lento???????

Se soubesse como me chamo dizia-vos. Se não estivesse num estado dissociativo, partilhava os meus sonhos e projectos. Parece-me que é agora que devo procurar ajuda especializada, num qualquer hospital psiquiátrico - Miguel Bombarda - sempre me pareceu bem, porque gosto do nome, tem qualquer coisa de distintivo, conheço lá um psiquiatra ligado à psicopatologia do adulto, e parece-me ser menos requisitado que o "Julinho das farturas" (nunca percebi este epíteto mas agora soou bem usá-lo).

Sempre acreditei que esta crise económica é mais do que isso, é de princípios, de valores, e agora também de Fé. Em vez de as pessoas se unirem e alargarem o espírito da tolerância, da união, da compreensão, estão a ser absorvidas pelo pânico, aumentam os suicídios, a violência doméstica, a violência no geral e a desmotivação, consequentemente, um panorama que já se avizinha negro está a transformar-se num Hades tenebroso e merdoso. Claro que há motivos para preocupação, cada vez mais, a base da pirâmide está a ser comida e carcomida "até ao tutano", só espero que um daqueles génios se lembre que sem base não há topo. Algumas medidas de austeridade, contenção e o raio que os parta deveriam ser aplicadas mas a todos e começando pelos exemplos de quem "reina". Ninguém me dá ajudas de custo para para porra nenhuma, tal como acontece a um sem número de pessoas, a "culpa" não é destes comilosos que lá estão agora, estes estão "apenas a rapar o tacho", a "culpa" deriva de 37 anos de má gestão, de fuga ao regime de Salazar, de aproveitar para ser, fazer e ter diferente do que avós e pais sofreram. A culpa é de não termos aprendido nada com a história, nossa e dos outros, é não nos questionar-mos e pensarmos que o "poço não tinha fundo" ... mas tem e parece que estamos perto do lodo. Este bombardeamento da comunicação social também me aborrece, não me faço "autista" perante a temática mas começo a estranhar o facto de os quatros canais nacionais dividirem a sua programação entre noticias da crise e cenas como as " manhãs do Zé Manel, as tardes da Albertina,casa dos segredos e etc". Programas amorfos que tornam as pessoas amorfas: sinto que o público é bombardeado com Dinintel e depois com Lexotam, e fica assim numa espécie de dormência, de fim de linha, de impotência e por fim entra num estado apático, de quem já nada espera, de quem já nada pode esperar. Talvez seja este o tão anunciado "fim do mundo", a preparação para um suicídio colectivo e enquanto não acontece, uns quantos cobardes à laia de misericórdia, vão assassinando uns quantos outros - tirar a vida a alguém não é só arrancar-lhe o coração, são inúmeras as formas de o fazer e já começaram: tiram-nos o pão, a dignidade, o respeito e a Fé, e assim nos vão assassinando lentamente. Roubam-nos a vontade, os sonhos, o amor e a alma, transformam-nos em autómatos, rebanhos adestrados que temem o pastor mas seguem-no, porque à Portuguesa: "Antes assim que pior..."

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Tipo ... merda, mesmo!

Uma semana parva, sem saber porquê ou como, tipo merda, mesmo!

Na segunda-feira a manhã iniciou-se com um trânsito caótico, o pessoal anda apressado e insano, a estrada parece uma pista de formula 1: vale tudo menos arrancar olhos. Sai às 12h30 e tive de ir ao escritório, de onde não consegui sair antes das 14h e sem resolver um cu. Fui direita ao seguro, que necessitava ser tratado até quarta-feira e estive lá até às 19h, porque o programa foi mudado e os mediadores de seguros não informados: ninguém sabia trabalhar com aquela bosta. Cheguei a casa com uma puta de dor de cabeça e de estômago que vinha verde: fui almoçar.

Na terça-feira sai de casa, apanhei um acidente gigantesco no caminho e obras em duas estradas, foda-se, já assoprava quando cheguei. Supostamente tinha a agenda "à cunha", entre pais e filhos, apareceu a das 9h da manhã e a das 17h ... brutal!!!! Ligaram-me do seguro a dizer que até às 18h30 tinha de ir buscar a carta verde: Mentira. Aquela merda não abria e estive a "aguardar que resolvessem a situação com a maior brevidade possível, pedindo desde já, desculpa pelo inconveniente" - Filhos da Puta! Aquando do próximo pagamento também devia retribuir a atenção e a celeridade. País do caralho, para pagarmos telefonam um milhão de vezes, mandam cartas seguidas e parecem furões mas qualidade ou profissionalismo: ZERO!!!!

Quarta-feira de manhã, lá vou eu preparadita para a obra pública, numa das nacionais mais movimentadas, e com o aumento das portagens e da gasolina, nem queiram saber, eis que me encontro no meio do Iraque - este foi o meu primeiro pensamento - uma dezena de carrinhas da brigada de intervenção rápida, com os ocupantes trajados a rigor de escudos, cacetetes e o diabo a sete! Do outro lado da estrada, tudo quanto é televisão nacional a registar o acontecimento: "Desgraçados da TNC estão bem fodidos - Quem não tem padrinhos morre mouro!" - eles e nós que a troika só olha para baixo, no que toca aos de cima, fica encandeada pelo sol, só pode ... porque a alternativa é o tacho ser o mesmo.

Quinta - feira, saio preparada para as obras, para os cortes de estrada e eis que sem qualquer percalço "aterro" atempadamente para a cafezada e cigarrada da manhã, até pensei: "Hoje é dia de Nossa Senhora de Fátima, espero que ela acalme os ânimos do pessoal ... e os meus também" - ERRADO!!!! - o dia começava com uma aula que me pareceu eterna, tenho uma puta de um turma de 8º ano que saiu do pré-escolar - choram e amuam - falam desordeiramente e parece um galinheiro em que nem me ouço a pensar. Terminadas as aulinhas que foram surreais, desejo afincadamente que as turmas da tarde sejam só um pouco melhorzitas - ERRADO! Barda merda para o multiculturalismo e interculturalismo, tolerância, igualdade e o raio que os parta a todos. Experimentem ter uma turma CEF com cinco brasileiros fundamentalistas religiosos, moçambicanos que falam crioulo e recordam a cada momento a guerra no seu país, ciganos e meninos de centros de acolhimento e descobrem rapidamente que a puta da adolescência é uma fase fodida em todas as culturas e que todos defendem as suas crenças/ opiniões "com unhas e dentes" como se não houvesse amanhã.

E já agora gostava de saber, quem foram e são os super génios que decidiram que as putas das criancinhas tinham que andar na escola até ao 12ºano ou até completarem 18 anos e até acontecer uma desta duas coisas NÃO chumbam por faltas e se forem de "novas oportunidades", nem por notas ... isto é facilitismo, é desresponsabilização e desenvolve o sentimento de impunidade - estamos a criar acefálos, autómatos e acredito que assim será mais fácil uns quantos cérebros dominarem o mundo, ou seja, percebo a intenção, AGORA, o que não percebo é ter gente de 18 anos no 6ºano junto com miúdos de 10 anos, e eu tenho-os e acho que os senhores do ministério deviam experimentar vir dar-lhes aulas, pois são dias MUITO DIVERTIDOS!


Pensei que a minha quinta-feira terminava ali - enganei-me - chego drenada e a deitar fumo dos poucos neurónios funcionais que ainda restavam, quando de repente um dos meus miúdos resolve assaltar o sitio onde trabalho. Estala a confusão, o menino é sociopata, juntam-se os autóctones solidários a nós e eis que a bola de neve aumenta à velocidade da luz ... nisto - e porque nestes sítios as noticias parecem rastilho - lá vem a polícia e o caos aumenta, porque nestes locais é assim: aparece a policia e sai tudo a rua e reclamar com os "porcos" ... cheguei às 21h30, apesar de já ter jantado e ter "papado" umas merdas na televisão, a minha cabeça parece uma nuvem, a minha massa encefálica transformou-se em cimento armado e os neuroniozitos esconderam-se algures e não em deixam alcança-los, até descobri que estou amnésica e disléxica ... deixa-me cá terminar isto rápido porque pressinto que, dentro de breves instantes, me tornarei disortográfica ...


Valha-me a Santa!!!

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Divagando ... 3

Começo finalmente a perceber porque não usava relógio e porque voltei a usá-lo. Por qualquer razão que a razão desconhece parece começar a existir uma espécie de sintonia entre o meu tempo interno e o tempo real. Realmente o sossego que traz, proporciona um estado interior de paz, uma serenidade serena em todos os estratos do meu ser. Há coisas que ambiciono, que desejo ou espero alcançar mas a satisfação do momento presente inunda-me. Não sei como cá cheguei mas quero manter. Talvez um dos truques seja deixar de ter metas, deixar de ter objectivos egoístas, não sei. Talvez coloque hipóteses sobre coisas que não devem ou deveriam ser justificáveis mas entendidas como sendo assim e pronto. Sinto e sinto-me diferente, como aconteceu ou o que aconteceu, se é que aconteceu, desconheço. Recuso, no entanto, acreditar que é a idade, a menos que me digam que é a maturidade, as inúmeras aprendizagens que vamos acumulando, no entanto, soa-me quase a arrogância esta justificativa. Estar crescida não me tornou dona da verdade, não me aproximou da omnipotência ou omnipresença, ao contrário, fez-me querer saber mais, perguntar mais e consequentemente, questionar-me mais. Sempre achei que as dúvidas flexibilizam e aguçam o pensamento, tornam o raciocínio critico e isto só é possível ouvindo os outros com ouvidos de ouvir e não ouvi-los enquanto se pensa na argumentação para os refutar. Também o faço e há vezes que a persistência que tenho na argumentação em que acredito me faz parecer teimosa. Provavelmente até sou - será uma das minhas qualidades em fase de melhoramento. Aprendi, recentemente, por experiência própria que a necessidade dita a aptidão, surpreendi-me e surpreendi. Continuo.

Gosto do espelho.

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(Des)conversa 41

Mãe - Quando puderes hás-de ajudar-me a arrumar aquela mesa.

Eu - Não posso porque tenho de ir lavar o carro.

Mãe - Andas a dizer isso há meses.

Eu - Pois mas de hoje não passa ... aliás é já.

Mãe - Impressiona-me como consegues rapidamente substituir uma coisa que não te apetece fazer por outra que também não te apetece fazer.

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...



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