O Corpo é que Paga!!
Todos nós abusamos, inevitavelmente, puxamo-nos até ao limite. Uma especie de competição contra nós próprios, talvez o provar que somos sempre capazes de mais. Mas pergunto-me se mais será melhor. Se os limites que me imponho, o ritmo obsessivo e exaustivo em que me mantenho me conduz onde pretendo ir? Terei as prioridades certas ou navego em águas tumultuosas, à deriva, na ilusão de que busco terra, quando já passei pelo meu porto de abrigo e não me concedi tempo de descanso?
Afinal que pretendo? Sempre que "o Universo me obriga" a parar, dá-me tempo de rever o meu percurso e as minhas prioridades, proporcionando-me o tempo para pensar nas lutas e batalhas que travo na persecução de objectivos que me imponho mas será que os quero mesmo? Assim desta forma, à custa de um sem número de coisas que provavelmente me preencheriam muito mais. Sou aquilo que nunca quis ser: 90% de trabalho e 10% de todas as outras merdas que fisiologicamente tenho de cumprir e até essas já tiveram alturas de ser abolidas. Falta prazer na minha vida, falta-me hedonismo - percebi.
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