segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Perguntas:

  • Será possível ter/ viver o melhor de dois mundos?

  • Será que "trair apenas uma vez" é menos traição que um acto continuado?

5 comentários:

Me 27 de outubro de 2009 às 23:16  

Não e não.
Trair é trair.

Aliás... pensando bem na coisa, é possível que o tal dito acto continuado seja mais "fácil" de gerir.
Uma vez? Deitar tudo a perder por uma vez? Hmmm...
Olha, não sei.

Eu sempre disse que me podem trair à vontade. A torto e direito. Desde que eu não saiba ou desconfie, claro.
Mas que valha a pena. Que seja algo assim de estrondosamente bom. Divinamente e imaculadamente soberbo. Que a outra me meta a um canto e torne em pó todas as lembranças de mim.
Só assim valerá a pena ficar sem mim. Se a troca for algo que não dê "pena"...
Traição é traição é traição.
Talvez, no meio disso tudo, o mais dificil seja equacionar um "perdão" com base na premissa do "foi só uma vez". Se for continuado... mais fácil dizer adeus.

Olha, não sei.
Mas gostei das perguntas.
:)

L. K. 31 de outubro de 2009 às 16:47  

Normalmente as "troca" não é bem feita. Creio que é uma questão de ego masculino mas sinceramente nunca vi ninguém ser traido com alguém superior a si: As mulheres sim, sobem para melhor ( a maioria, claro), mas os homens não sei porquê usam para traição o reles ou o conhecido. O que ainda é pior.

Penso que o conceito de traição para mim não é assim tão linear, faço a distinção entre uma traição fisica e a psicologica ( o desejo, o suspiro, as comparações, pensar na outra) e sinceramente a última é a que me é mais penosa até de pensar. Ideias e opiniões, no entanto depende de uma serie de coisas o "perdoar".

Relativamente ao "foi só uma vez", penso que é mais fácil da pessoa aceitar pressupõem uma situação pontual que não se gostou, tipo: Já experimentei fumar e não gostei, foi a única vez." Acho que no "foi só uma vez" o importante é saber se, foi só uma vez porque se quis ou se há uma luta interna para o manter como acto único???

O acto continuado já remete para um investimento na relação.

Beijos Me e excelente fds!!!!

ecila 1 de novembro de 2009 às 21:50  

Quais mundos?

Para mim, traicao é traicao. Mas traicao continuada é motivo para eliminar a pessoa da minha vida totalmente, tipo morreu ;-)

Me 2 de novembro de 2009 às 23:12  

Trair é trair. Seja através de suspiro, seja através de "one times", seja através do que for.
Todos os tipos e espécies me "assustam".
E sim, concordo contigo que a traição masculina é diferente da feminina. Já não me lembro onde vi, mas há "estudos" que dizem que os homens traiem por causa da forma como a "outra" os faz sentir: mais isto ou menos aquilo... desde que seja diferente do que estão habituados a sentir... vale tudo. Ego.

Quando era jovem e inconsequente, pensava que saberia lidar com o tema traição de forma adulta, pensada e minimamente racional. Hojeem dia sei que tal é impossível. Não há racionalidade que se aplique a acto irracional.
Não consigo ver-me a viver (bem) com seja qual for o tipo de traição em relação a mim. Uma vez perdida a confiança, há sempre um espaço ou um território onde não volta a entrar.
Talvez seja eu que seja pouco tolerante. Mas que tipo de tolerância se pode ter com quem não nos respeita? Nem que seja para dizer não quer mais da relação para poder ir experimentar o que quiser à vontade?
Trair não implica querer-se ficar sem o que se tem. Claro que não. Mas, quem come em chibo, não come em bode. E isso do melhor de dois mundos pura e simplesmente não existe.

E é claro que depois de tudo isto, há casos e casos e há pessoas e pessoas... Eu, por mim, não, não, não e não. E eu não sou das piores. Eu ainda admito que mo façam e explico as consequências. Jogo limpo.
Este tema dava uma série de posts teus... daqueles mais "explicativos", por assim dizer.
Pensa nisso!
Beijos
:)

L. K. 15 de novembro de 2009 às 23:47  

Ecila, o melhor de dois mundos, neste caso especifico é ter o melhor de duas pessoas e viver com elas apenas as coisas boas das relações. Ou seja, ter aquele tip ponderado, dedicado e companheiro que nos ama , como marido e pai dos putos e ter uma vida paralela com aquele tipo de homem que nos faz sentir vivas e desejadas e imortais.

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