terça-feira, 27 de setembro de 2011



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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Espantosamente perfeita

"L.K., já reparaste como a vida é um puzzle perfeito. As peças encaixam todas de uma forma absolutamente improvável mas espantosamente perfeita. Acordo todos os dias a pensar quão abençoada e feliz sou. Não sou perfeita, não tenho um marido perfeito ou uma vida perfeita mas são todas estas imperfeições que tornam a minha vida perfeita. Se parares e olhares à volta, se sentires, verás que tudo o que precisas, na altura em que precisas te surge, por vezes, até de onde parecia impossível. Pedes-me que te ensine mas não posso, porque não se ensina, sente-se. O truque, talvez seja, não esperares nada e receberes tudo, não te condicionares por nada, nem por ninguém. Principalmente, por ninguém, não vivas pelos olhos dos outros, pelo que é socialmente expectável ou correcto, não há idade certa para te apaixonares, para casares ou ter filhos, quem assim o pensar, quem se mantiver preso a situações, sem a certeza de que é onde e com quem quer estar, apenas constrói a sua própria prisão, uma eterna insatisfação por medo de arriscar o que realmente anseia. As coisas, para essas pessoas não mudam, agravam-se. Lembra-te que é incomportável fingir uma vida inteira, torna-se cada vez mais tóxico, para o próprio e para o outro. As coisas, as situações e as pessoas tem de encaixar naturalmente, sem esforço, sem tácticas, sem subterfúgios, e é esse entrosamento que impede que a insatisfação se instale e cresça até não deixar espaço para mais nada. Estás bem contigo, estás bem com os outros e às vezes não estás bem contigo porque tentas estar bem com os outros. Temos de nos libertar de nós próprios e ser, apenas ser, por isso é tão importante prestarmos atenção às pessoas que connosco se cruzam, há sempre uma mensagem: algo a ensinar e algo a aprender mas para isso, temos de estar receptivos e olhar com olhos de sentir. L.K. a vida é simples, do mais simples que há, se reparares é tão simples que não existe livro de instruções e aqueles que assim se intitulam são apenas a visão de um alguém, que teve e tem, tantas dúvidas como todos nós."

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

(Des)conversa 40

(...)


F - Isso é válido até para aqueles casais que vivem em acompanhamento.

Eu - Em acompanhamento? O que é que queres dizer?

F - Oh filha, aquelas pessoas que não são casadas mas vivem juntas e tem os mesmos direitos.

Eu - Ahhhhh ... pessoas que vivem em união de facto.

F - É a mesma coisa, então elas não vivem acompanhadas uma com a outra.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

(Des)conversa 39

Durante o almoço:






Bixo - Mainha, qué mais batata e broclos e pexe ...



Eu - Credo! Estás esganado mas que fome é essa?



Bixo - A cola* dá muta fome.






*escola


Depois de ter demorado 1h a acordar da sesta:


Eu - Então, pá, estás cheio de sono porquê?


Bixo - A cola dá muto sono

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Não Compreendo ...

... porque é que de vez em quando se tomam atitudes que de tão parvas nem deveriam ser comentadas ... mas vou comentar.


Estive num jantar na sexta-feira, daqueles comunitários em que se combina antecipadamente o que cada um leva. Neste caso, cada individuo, deveria levar um pacote de batatas fritas, uma bebida, 200g de carne para grelhar e uma sobremesa. Até aqui nada de extraordinário e todos cumpriram ... ou parecia. Inicia-se o jantar e o meu colega, a determinada altura pergunta-me se não há mais batatas onduladas, ao que respondo que ele deveria ver no caixote das batatas e ao que me responde: "Não L.K., ali só há lisas, só tu é que trouxeste onduladas mas já acabaram".


Isto passou, pensei ser uma questão de preferências até me perguntarem se não havia mais costoletas, e novamente perguntar se mais ninguém tinha trazido costoletas e a resposta lá veio: "Não L.K., trouxemos todos febras, tirando a M. que trouxe frango". Voltei a ignorar. Até estarmos sentados à mesa e perguntarem se não havia mais compal de frutos silvestres. Na minha ignorância resolvi perguntar porque é que tinham trazido coisas que não apreciavam e já tinham comido as minhas - Claro que para "Perguntas idiotas, respostas cretinas" - porque era o mais barato.


Não compreendo porque é que num jantar, em que também participamos e comemos, não levamos o que gostamos e sim, o que é mais barato. Faz-me confusão porque não levo vinho que não bebo (tipo haver 5 garrafas de branco e uma de tinto - que eu levei!), não levo comida que não gosto, porque eu também janto e não curto que me façam o mesmo. Será que depois morfar tudo aquilo que se gosta e que foram outros que levaram é mais bonito?


- "Então se trouxeste era para todos, certo?"


Certo! Mas supõem-se que todos preferem comer daquilo que levaram: porque também se supõe que levaram daquilo que gostam, certo?


No próximo jantar levo ervilhas com ovos e uma saladinha de tomate, a mim sai-me de borla, e pode ser que alguém leve alguma coisa que eu aprecie.




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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Divagando ... 3

Se tenho alturas que o tempo parece não passar, outras acho que foi depressa demais e nessas, por vezes, lamento não ter tido mais atenção, talvez não ter sabido, apenas estar onde estava. O meu "bixo" entrou hoje para a escola, estava super entusiasmado e expectante face a esta nova etapa da sua vida. Estive com os pais dele antes de o irem acompanhar neste processo. Eu também queria ir mas não fui, fiquei ali, comovida a olhá-lo a partilhar o seu entusiasmo e inocência e a pensar como estava crescido. Até à semana passada, ele era apenas o meu "bixo" um bocadinho mais crescido: sem fraldas e quase a falar português. Sem palavras, sem pedidos, o meu irmão, que partilha comigo o "bixo", apareceu à hora de almoço curioso para saber como tinha sido o seu primeiro dia de aulas, a minha mãe estava preocupada, orgulhosa e babada. Crescemos e tornamo-nos todos os dias um pouco mais autónomos e consequentemente mais distantes. É o ciclo da vida: quando se ama deixa-se partir, dá-se a liberdade de voar mas também de voltar ao ninho.


Tenho pensado muito ultimamente, sobre o facto de não querer mais pensar, tenho pensado sobre esta minha ausência de objectivo Major e conclui que talvez não deva ter nenhum. Vou dar-me uma oportunidade de ter o futuro em branco e poder preenche-lo com o que aparecer, com o que me parecer ficar bem num espaço reservado ao imprevisto. Admito, que esta decisão me levanta alguns medos: nunca vivi sem objectivos muito definidos e muito desejados. Se várias vezes senti que esta persecução se pautou pela obstinação e persistência o que me criou alguns constrangimentos e perdas, outras sinto que era um caminho a ser percorrido, que tudo aconteceu e encaixou nos devidos lugares, mesmo quando o lugar me foi estranho e doloroso.

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Que estopada ...

Findei as férias há, apenas, dois dias mas o que sinto é uma sensação de nunca ter chegado a ir. Que estopada desde ontem, meu Deus, que tornado passou naquele serviço que deixou tudo e todos virados do avesso. Ficámos penduradas nas laterais do poço e mantemos a cabeça à tona de água num esforço que rezamos não seja em vão ou inglório. Sinto que a Lei de Murphy nos atacou em todas as frentes. A queda das politicas sociais que durante anos contiveram os "bairros" levantou questões que se agravam de hora a hora, faz de conta que alguém chegou ao Jardim Zoologico abriu as jaulas dos animais selvagens e os atirou para o meio da cidade, apenas com a frase: "Agora desenrasquem-se" ... quem está de fora não imagina os focos infecciosos que existem e começam a purgar ....suspiro ... Disparou o número de suicidios e pior, de homicidios/ suicidios, ninguém reparou ainda que as pessoas estão abandonadas com a lógica do "é a troika, são as medidas de austeridade", em vez de se cultivar e propagar a compaixão e a misericórdia de forma saudável e em forma de suporte social (Teoria Ecológica de Bronfenbrenner), estas manifestam-se em "homicidios de misericórdia" (quando as pessoas atingem o limite e o desespero matam quem amam e suicidam-se por acreditarem que o futuro não existe ou é ainda mais doloroso) ... suspiro ... Ainda por cima estou em formação, que está a ser uma seca devido à "areia que nos atiram para os olhos" - que me interessa que o governo tenha elaborado o IV Plano Nacional contra a Violência Doméstica se não tem dinheiro para implementar as medidas que ele próprio criou? Que me interessa que esteja escrito que o agressor passa a usar pulseira electrónica e as vitimas a serem geo-referenciadas se ainda não se aplica por falta de mecanismos e meios técnicos? Continuam-se a fazer campanhas de prevenção, a fazer acções de formação sobre a temática mas depois não existe maneira de passar à prática, a burocracia é tanta, o desconhecimento dos mecanismos reais da nova Lei maior ainda e fica-se como se estava para além de tudo o que se passou durante o processo e que na maioria das vezes ainda agrava a situação da (s) vitima(s) ... isto é desgastante para quem todos os dias assiste a este tipo de situações, lê jornais ou vê televisão e depois assiste a "conversa para boi dormir" ... enfim, parece que é, o país que temos - Destrói-se o rés de chão na esperança que o 1º andar mantenha a sua opulência e grandiosidade, certo é que nunca vi nenhum edifício erguer-se sem cabocos ... mas também é certo que não sou engenheira civil, pedreira ou sequer trolha, apenas "treinadora de bancada" ... estou fodida com esta merda toda!

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Divagando ... 2

Um verão, (leia-se: quando entrei de férias), que teve um início inesperado e se manteve durante quatro dias. Há imenso tempo que não me encontrava num estado de dormência, que permitisse aliviar um superego retrógrado e ultrapassado, mesmo assim, o estupor não se "deixa ir em cantigas" e entra em "coma" ... pronto que recalcasse já não era mau. Não, nem um estado comatoso ele alcança, fica mais manso, menos restrito mas é só.


Este foi um ano de vários funerais, o que me arrasa emocionalmente, deixando-me quase prostrada pelos medos que me levanta. Tento dominá-los mas mesmo assim fico reactiva e debilitada emocionalmente, por isso decidi que não volto a ir a funerais, excepto aqueles que tem mesmo de ser e mesmo assim ainda será de ponderar. Sou uma mariquinhas. Que fazer? Viver um dia de cada vez o melhor que posso e sei e rezar por protecção. Rezo.

Por falar em óbitos, esta merda do Facebook começa-me a chatear à séria: Foda-se qual é que é o problema dos meios de comunicação tradicionais? Não falo em sinais de fumo, pombos correios ou telegrafo mas existe alguém que ainda se lembre do telefone, telemóvel, mails, cartas e afins? Como é que é possível que uma amiga tenha de se lembrar que eu não tenho Facebook e me tenha ligado a informar do falecimento do pai de outra amiga, que ela por acaso, teve conhecimento pelo Facebook da lesada (?!?), será que andamos todos doidos e as relações humanas alteraram-se para relações virtuais? "Há distância de um teclado e de um monitor está o mundo: junte-se a nós, faça parte da gigante família virtual. Garantimos que não apanhará qualquer IST, infecto-contagiosas ou até uma simples gripe - Vai ver que o seu organismo agradece ;) " - Foda-se, pelos vistos para "passar a existir" ainda tenho de me render - vou fazer prospecção de prós e contras. (Suspiro x 3)


Felizmente, o balanço do "meu verão" é positivo: alcancei algumas metas pessoais, ou melhor, estou a alcança-las e a adorar. Estou realizada em termos de objectivos estabelecidos até este ponto. Sabia que não ia ser fácil ou simples, o que também me é caracteristico e penso, estar intrinsecamente ligado à impaciência e ao desfazamento entre os meus timings e os do Universo (?!?). Ter alcançado estes objectivos também me fez olhar para trás e perceber alguns erros cometidos - assumo o mea culpa, até reconheço um certo egoísmo - foram escolhas apesar de inconscientes, o que também me demonsrou que apesar de algumas vezes conscientemente fazermos determinados movimentos, a nossa essência está sempre presente na comunicação subliminar ou implicita. Respeito-as.


Não sei porquê sinto este mês de Agosto como um período de transição, talvez de mudança, apesar de não o saber explicitarr ou justificar, é algo de positivo ou eu sinto-o assim, em igual proporção assusta-me. Seja como for, haja o que houver lidarei com isso e procurarei percorrer no maior equilibrio a linha ténue que separa o Yin-Yang, até porque a realidade vivida e percepcionada é fluída e em constante mutação - espero ter a capacidade de caminhar no arame, retirando o melhor de todas as experiências sentidas e vividas. A Espiritualidade. Este é o estado de espirito com que espero regressar ao trabalho: lembrando-me a cada instante que sou apaixonada pelo que faço.


Formam-se na minha mente e alma novos objectivos ...

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