segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Still Alive

(...)
"Is something wrong, she said
Well of course there is
You're still alive, she said"
(...)

Espelho. Vermo-nos em espelho. Lembrar que todos temos coisas em nós que gostamos menos. Telhados de vidro. As pessoas perdem demasiado tempo a dissertar sobre a vida dos outros, fazem conjecturas, aliando ao que sabem o que pensam que sabem. Falam de mais, falam sobre os outros e fazem-no em cadeia. São pessoas desinteressantes, pequenas e mesquinhas. Este é o continuar das revelações, algo que iniciei o ano transacto. Começo a achar que o mito de Freud é mais vulgar do que aparenta, e também começo a mudar a minha opinião acerca do "ser intrinsecamente mau", ser má pessoa, o ter má índole em algumas pessoas é aprendido, noutras é um ensinamento decorrente das adversidades e em outras ainda é algo inato. É mesquinho, poucochinho e baixo, limitam-se aos seus umbigos, roubam porque nas suas opiniões, quem tem mais merece-o, mentem porque já não sabem falar verdade e deste modo, vão fazendo mal aos outros de forma voluntária, castigam-nos e adoptam a postura do ofendido: se não era para te roubar não tivesses deixado a mala junto a mim. São pessoas manipuladoras e intriguistas, cada sorriso é um golpe e cada palavra uma jogada para adquirir a confiança do outro, não tem e não conseguem ter uma gota de empatia em si. Quando confrontados usam o nome de Deus em vão e juram sobre o que lhes é "querido", e que se Ele não fosse justo, as suas famílias não sobreviviam.

Já não me surpreendo, mas continuo a não me dignar sequer a confrontar esses seres patéticos, prefiro dar-lhes o que de melhor sei dar: o meu desprezo, não existem...pura e simplesmente Não Existem.

Falem, enredem-se em encruzilhadas sem dignidade...lembrem-se que tudo na vida tem o seu retorno e por maior que sejam as mentiras, a verdade é reposta, leve o tempo que levar...eu tenho tempo e porque no fim ...

"I, oh, I'm still alive

Hey I, oh, I'm still alive

Hey I, but, I'm still alive

Yeah I, ooh, I'm still alive

Yeah yeah yeah yeah yeah yeah"

5 comentários:

ecila 17 de novembro de 2009 às 22:00  

O pior é que existem, e por vezes, quando menos se espera somos nós as vitimas escolhidas (por algum interesse). "Porquê comigo?" Pois, calha aos azarados :-P

L. K. 17 de novembro de 2009 às 22:10  

Olá ecila, não considero que calhe aos azarados, mas sim aos justos. Aqueles que não tem segundas intenções, objectivos escondidos ou máscaras, porque esses, os justos, são descontraídos, têm consciência de que as suas vidas já são demasiado complexas para perderem tempo com a dos outros. Este post está relacionado com um que li teu há algum tempo sobre não perceber a inveja, não acreditar que existe, pensar que tenho para ser invejado para além do meu eu e descobrir (sempre da pior forma, claro!) que afinal existem mais invejosos do que parece a olho nú e que são seres mesquinhos e maldosos disfarçados de "bonzinhos" e outros inhos que eles tanto gostam de se apelidar e pior apelidar os outros :S

Me 17 de novembro de 2009 às 23:12  

Há pouco tempo (não me lembro bem) também escrevi sobre essa coisa da inveja...

Há coisas que para mim já não valem a pena.
Dar valor a esse sentimento, ainda por cima nos outros, está a tornar-se demais para mim.

L. K. 18 de novembro de 2009 às 21:46  

Oi Me,

sim, há pouco tempo, escreves-te sobre este sentimento que se está a tornar vulgar e a dominar as pessoas da pior forma possivel: perdem o respeito (que nunca tiveram) por si próprios e consequentemente pelos outros, levando-os a desculpabilizarem-se de atitudes da maneira mais simplória ( e não simplista) que existe.

Não ligo a esse tipo de gente, como sabes, mas quando sou "atingida" vindo do nada, fico aborrecida...mas e como sou gaja de mas...Acredito no retorno Kármico de acções praticadas. Eu não tenho insónias e tu??? ;)

Me 18 de novembro de 2009 às 21:51  

Por essas coisas não tenho...
:)

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