domingo, 8 de novembro de 2009

Meditação...

... e introspecção deviam ter livro de instruções. É isto que é suposto sentir?

6 comentários:

Me 10 de novembro de 2009 às 22:54  

acho que nunca coloquei em questão ou duvidei do que sinto ou deixo de sentir. mesmo que seja um sentir dor, não questiono. se é aquilo que sinto, tudo bem. mesmo que queira que o sentimento desapareça rápido, que o queira mandar embora, sinto-o e pronto. não somos todos assim?
pensar nas coisas e vê-las é que devia trazer instruções para que se pudesse encontrar algum sentido, alguma lógica, algum tipo de razão de ser em relação ao que nos faz sentir.
isso sim.
instruções para podermos remoer as coisas. isso sim.

Me 14 de novembro de 2009 às 15:06  

Encontrei-as.
Quer dizer, deram-mas.

:)

story tellers 14 de novembro de 2009 às 22:13  

Não livros de instruções para nada nesta vida.

L. K. 15 de novembro de 2009 às 23:58  

Me,

O que sentimos decorrente da meditação e consequente introspecção é diferente dos sentimentos e emoções com que vimos "equipados" de nascença. É um "ouvir" e "sentir" do inconsciente e do ID, são remeniscências de Eu profundo, daí que esteja com algumas interrogações, porque é intenso e catártico de uma outra forma, não é um sentir físico...mas isto dava outro post :P


Se te deram as instruções e funcionou, talvez possas partilhar aqui com o pessoal, sempre são uma nova luz ;)

beijos pa ti e bom fim de semana!

L. K. 16 de novembro de 2009 às 00:00  

story tellers, acho que há instruções para tudo nesta vida, às vezes não as lemos é bem e outras talvez não estejamos a procurar e a ler a página certa ;)

Me 16 de novembro de 2009 às 00:23  

Se dava outro post, então venha ele!
Se falavas do sentir e meditar a um nível "superior" ao que implica entendermos, percebermos ou sentirmos o nosso mundo imediato, então, admito, não foi dentro desse contexto que respondi.
As instruções que me deram... Foi simples. Com uma dose de cinismo e de brutal frontalidade, mudaram-me a cor das lentes e fizeram-me ver as coisas de forma muito nua e crua. Sei agora o que dantes sabia mas ou não admitia ou não me permitia sentir (same thing).
Meditar não foi a solução. Foi parar de meditar que ajudou.
Se também quiseres um cadinho, terei todo o gosto em ser a "dealer". Mas não me responsabilizo!

Lizard, sei que és uma mulher de fé. Aprendi que também sou. Que a minha fé e descoberta de certas coisas me "libertaram" para outras. E isso permite-me agora ver muita coisa de uma forma muito mais simples e menos complicada. É como roupa lavada, sem sujidade, acabada de sair da máquina.
Posso estar errada, enganada e sob o efeito de poderosa ilusão, mas neste momento, é o que me deixa minimamente sossegada e segura de que mesmo que venha a perder por completo um luta, terei ganho a batalha.
Desculpa-me o desabafo.
Como todos os bons desabafos, carece de contexto e explicativo para que haja uma correcta interpretação.
Quem me "deu" as instruções fez apenas isso: interpretou de forma nua e crua, sem se's, sem merdas.
Uma boa semana para ti.

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