terça-feira, 27 de novembro de 2012

Divagando...17

Ele há dias que os meus dotes culinários são uma merda: sou cozinheira de inspiração e não de obrigação ... e nota-se a má vontade. Assim se passa de pessoa com algum jeito para cozinhar para a gaja que nem douradinhos consegue fazer (esqueci-me deles no forno ... para apreciadores de african food, ficaram no ponto).
 
As semanas decorrem a um ritmo próprio, chegando estourada às noites e fins de semana, a vontade de sair é diminuta e há, até, uma certa tendência para o isolamento e introspecção. Não ando triste ou desmotivada, antes pelo contrário, sinto-me outra, pela positiva. Vamos ver onde me leva, se me leva ou se de facto consegui ultrapassar um sem número de obstáculos, entraves e barreiras que de forma consciente ou inconsciente, me impunha - alguns penso e sinto que sim - pelo menos Acredito nisso.
 
A um passo do fim do ano, são muitas as lições aprendidas e algumas apreendidas, outras, tento e talvez consiga ser professora de mim mesma e qual boa aluna aprender a matéria e torná-la transversal. Alarguei os meus horizontes e tornei-me menos exigente comigo própria, logo, também menos castradora. Mudei as minhas regras, tornei-as mais fléviveis e já não me aplico "nãos categóricos" acerca de determinadas temáticas, nas quais, concluo, sou uma perfeita ignorante e ajo como tal: com fugas para a frente, para trás e para os lados, Quero coisas, umas, menos, materiais, outras pessoais ou emocionais: tento inverter os pilares que me sustem e que há muito possuem a ordem errada. As coisas não deixaram de me interessar ou apaixonar mas começava a senti-las desprazeirosas - uma paixão tornada obrigação é dominadora, ansiogénica e angustiante - passa a dor e desprazer.
 
Não sou ainda tanto quanto gostaria mas o caminho é para ser caminhado e vivido, a ansiedade que outrora me corroia não compareceu, o sentimento é pacifico e de Fé - um esperar nada e viver o que que cada dia me trás, isso e apenas isso, sem expectativas ou "filmes" que a determinada altura são sagas, e como quase todas as sagas, cada versão é pior que a anterior

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Quais as Probabilidades ...

de ter de me apresentar num sítio novo e acordar às 2h05 a.m. chei ad edores de estomago ... ignorar e dormir o melhor que conseguia, dado que às 6h30 era o toque final ... e foi mas acordei com dores de estômago terrivéis, os instestinos do avesso e ... uma borbulha na ponta do nariz.
 
Para causar boa impressão é do melhor, lá coloquei uma basezita e um rimelzito mas estou táo pálida e olheirenta que pareço ter sido desenterrada ... dias do caralho!
 
Odeio a Lei de Murphy!
 
Que este dia acabe rápido pois não aguento nem mais um segundo ... tou podre...

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Divagando ... 16

Por maior que seja a minha resistência à mudança, começo a perceber a ausência de sentido de determinadas coisas na minha vida. Parece que a ambivalência é o meu último padrão e isso sim, é uma inovação em mim: o cinzento, as oportunidades das escolhas. Delimitei algumas questões que me têm sido tóxicas no passado, o esforço é não me deixar levar pelo modo de funcionamento conhecido, dado que deixou de ser prazeiroso para me ser doloroso. Já não quero mais. Quero outras coisas, quero dar-me oportunidade de as viver plenamente e a chance, até de as reconhecer e usufruir no imediato. 
Sempre sonhei muito, dizem que é a única altura que concedo à minha mente a oportunidade de elaborar o que me acontece no dia a dia ou até o que desejo. Ultimamente, os sonhos intensificaram-se e são, de certa forma, perturbadores, quer pelo realismo, quer pelas mensagens que sinto reconhecer-lhes. São assustadoramente vividos e nunca tinha tido a experiência de "sentir" de modo tão real, o que me deixou marcas de bem estar, algo que gostaria de "provar" na vida real. Não sei se irá acontecer algum dia mas pela primeira vez também não me interessa, aquilo que tiver de ser será e depois logo se vê. 

Está na altura de perder a ilusão de controlo do espaço externo e dos acontecimentos, porque com esta idade já entendi que nem o meu próprio  desgaste controlei, que o que pensava antecipar e controlar apenas me tornaram ainda mais obsessiva. Sempre soube que não era perfeita mas pelos vistos perdi demasiado tempo a tentar chegar perto e apenas me afastei para mais longe ainda. 

L.K. a tua vida é constituída por mais do que uma área e tens mais valências, está na altura de deixares as outras existirem e co-habitarem da forma mais assertiva e positiva que possas -  lembra-te disso.

Sim. Quero. Assumo.

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Curtas ...

A minha vida é mais inteligente que eu, sabe sempre o que faz e o porquê deixando-me na ignorância e cm um monte de "ses". Perco imenso tempo a tentar percebe-la, justifico o injustificável a mim própria, e acabo a não ver o óbvio. Não tenho pedalada para acompanhar a minha própria vida.

Será a minha vida demasiado inteligente para mim ou eu demasiado burra para ela?

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

(Des)conversa 64

Com os meus miúdos de 11º ano:

Eu - Alguém me sabe dizer o que é um Infante? O que quer dizer Infante? Melhor: alguém conhece algum Infante?
Pergunto isto, enquanto exibo uma imagem do Infante D. Henrique
Ele -  é alguém que trabalha num infantário. 

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domingo, 4 de novembro de 2012

Disseram-me...

"Quando as pessoas vivem sozinhas muito tempo nunca mais conseguem viver com ninguém. Habituam-se a fazerem o que querem, quando querem e a não ter de dar satisfações a ninguém. São pessoas que, invariavelmente, não aguentam relações e acabam sozinhas."

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