Ultimamente sentia-se naufraga. Sem bússola, mapa ou GPS que a ajudem a encontrar o que procura: a si.
Não sabe onde está, para onde vai ou, até, quem é. Caminha a passo lento: cada dia é um novo dia e tem de o viver ... um dia de cada vez. Anda perdida dentro de si: o que quer? O novo.
Falta-lhe motivação ou talvez seja parte do processo. Está emocional e sente-se rapariga pequena, no entanto, apesar de assustada parece estar a gostar. Aprender a vulnerabilidade? Ou aprender a mostrá-la?
As mudanças à sua volta são avassaladoras: as pessoas e as coisas. Positivo e negativo. É arrastada nessa torrente e por mais que olhe não encontra a placa com a direcção, não há ninguém a quem perguntar: deixa ir.
As prioridades mudaram ou sente que mudaram: os objectivos também. O medo da falha, de não perceber ou errar na saída, é perturbador.
É um frio na barriga, uma sensação permanente de dúvida, a impotência de não saber o certo ou o errado: sabe que vai conseguir. Há coisas que não se procuram para não corrermos o risco de nos desencontrarmos com as que nos procuram.
Todo o caminho vai dar a algum lado, toda a viagem tem um término e podemos sempre, a meio do percurso, mudar a nossa direcção. Reconheces quando chegares. Eu sei que Sim!!!
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