sexta-feira, 26 de abril de 2013

Abril Mês de Mim...






"When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want, but not what you need
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse

And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix me
And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try you'll never know
Just what you're worth

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix me

Tears stream down your face
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I...

Tears stream down your face
I promise you I will learn from my mistakes
Tears stream down your face
And I...

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix me"

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terça-feira, 23 de abril de 2013

Coisas ...

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades ou as prioridades. Compreendia que haja um processo natural de evolução, que no decorrer desse mesmo processo, haja um sentimento de insatisfação: não existem pessoas perfeitas ou vidas perfeitas. A perfeição é somente a expectativa criada. Dizem por aí que não existem impossíveis e o sonho comanda  a vida.
Nem sempre a conjuntura é favorável à crença, e sozinhos é complicado carregar o mundo nas costas. Ela sabia-o. Só não sabia que a jornada se fazia em caminhos rudes, ingremes e pavimentados a cascalho. Ensinaram-lhe que é feio pedir ajuda, que caminhamos uma linha ténue, entre pedir ajuda e vitimização. É feio falarmos sobre fraquezas, porque confronta os outros com as suas próprias fraquezas: se te calares, se fingires que nada se passa, a determinada altura verás que é verdade - mentira de Freud - verás que os problemas se desvanecem, as resoluções aparecem, e no fim do dia: não foi nada.
Não devemos incomodar os outros com a pequenez e singeleza das nossas dores - comparativamente é um nada que os enfada, para o qual não têm resposta ou resolução, e os afasta um bocadinho mais - a realidade é demasiado real."

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segunda-feira, 22 de abril de 2013

As SS atacam (me) outra vez!

Eis que as boas noticias continuam a chegar em catadupa a Segurança Social há meses que não faz mais nada senão pensar em mim, quais SS persecutórias, a lamentar "erros de actualização do sistema" e a foderem-me com mais 200€ - chamam-lhe actualizações de 2009 devido a um atraso de actualização do sistema (?!?) - really!?!

Contra factos não há argumentos, tenha pago ou não tenha pago, tenho de pagar ou perco os benefícios (quais?).

Suspiro - o limite corre para mim e tou colada ao chão - suspiro - farta de merda e merdas!

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sentimentos? Qu'horror!

É proibido sentir, seja o que for, excepto dor física, essa fica bem, e se houver sangue ou "evidências" ainda fica melhor. Se me irrita aquela cena tipicamente americana de por tudo e por nada andarem de abraços e "i love you" abaixo e acima, também me chateia esta cena tipicamente portuguesa do "estás assim por quê?".

Porque é que não podemos sentir?

É feio termos pena de nós próprios, impróprio demonstrar tristeza ou sentirmos desespero, insegurança, quiçá raiva. Bonito é andarmos todos contentes e de cara  alegre mesmo quando a vidinha vai de pantanas e o rolo está tão emaranhado, que não se acha a ponta ... e quando se acha parte de seguida.

Não devemos auto elogiar-nos, proferir as nossas qualidades ou expressar o nosso contentamento face ao êxito, dizem que é falta de humildade, gozam a nossa falsa modéstia, e postura de auto-confiança e segurança, é muitas vezes, sentida como um ataque aos outros, uma racha na sua auto-estima, põe a descoberto as suas inseguranças, e fá-los pôr as garras de fora, em ataques cerrados de mesquinhez, e vulgaridade. Cansa-me a desvalorização do outro, do que ele sente, por outro lado compreendo que é essa desvalorização que mantém psicólogos e psiquiatras no activo. Aceito.

De quando em vez, gosto de me entreter e perguntar a miúdos e graúdos, que me digam duas das suas qualidades e dois dos seus defeitos, curiosamente, os defeitos saem disparados e as qualidades custam a aparecer. Devemos ser humildes, desvalorizar-nos, enquanto mecanismo defensivo de inveja alheia. Essa merda irrita-me, as palavras de senso comum face ao sofrimento alheio: "deixa lá podia ser pior", "isso passa manhã já te esqueces-te", "melhores dias viram" - compreendo o intuito mas deixem-me estar na merda em paz. Deixem-me ter pena de mim própria, sentir a tristeza que tenho e expressá-la, deixem-me chorar, deixem-me não sorrir, e apresentar um discurso monocórdico, fatalista, desesperançoso  ou desesperado. Não devíamos ser forçados a chorar pelos cantos, a esconder-nos em sorrisos hipócritas, que de sorrisos apenas tem os dentes. Há dias melhores e dias piores, há fases in e fases out, há momentos de puro prazer e de puro desprazer, as rosas também tem espinhos, não deixa de ser mais ou menos rosa por isso, integra-a e completa-a.

Porque é que temos de ser todos fortes, de estado anímico ensolarado, sorriso fácil e palavra ágil, quando a verdade se encerra em lágrimas contidas, tristeza abafada e palavras duras. Deixem-me estar zangada, deixem-me sentir mal, a pior pessoa do mundo, a mais infeliz, a mais feia, a mais incompreendida e  só. Deixem-me sentir o que sinto e não o que querem que eu sinta porque o meu verdadeiro estar vos incomoda, vos fragiliza e confronta com as vossas próprias limitações, fracassos e tristezas camufladas.

Compreendo, percebo e aceito que a continuidade torna o estar patológico mas deixem de patologizar tudo o que temos dentro de nós menos bonito, porque  nem sempre é assim, só quando há um núcleo que se destaca por um período superior a seis meses, e até este período precisa de ser contextualizado.

Posto isto, digo: 
Caralho para o Universo que se continua a dar-me boas noticias como até aqui não chego aos 40.
Preciso de uma boa noticia MINHA ou para MIM - apesar da capacidade de me alegrar com as conquistas dos outros, nesta fase não me bastam - não é egoísmo é sobrevivência.
Raios partam a forte ondulação que não me deixa erguer, indo mais além, a calmaria por si só também não basta - o que não aconteça nada já me é prazenteiro e tranquilizante - MENTIRA - preciso de algo mais, positivo e meu, para mim.
Um pilar de pé, apenas isso, um pilar erguido, a erguer-se, betonado, qualquer coisa, porque o da Fé começa a dar sinais de si.

Tenho sentimentos e sinto-os, doem tanto como quando parti o braço, a perna, o dedo, a cabeça, o pé, e as vértebras, só que  os físicos vieram com uma aproximação de validade, estes vem sem anúncio, em catadupa e sem fim à vista, em comum, tem o facto de me acertarem todos na testa e me deixarem a abanar.

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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Coisas ...

Adoro estes almoços mensais, que se iniciam às 12h e terminam às 18h. Sinto sempre que o tempo voa, falou-se de tanta coisa e ficou outra tanta por falar. Estava sol, o que em conjunto com o vinho tinto, amacia a alma e embala o coração - que moleza me deu - a hora da cobra - se era grande e se enrolou apertadinha.
Desta vez foi diferente. Houve a introdução das crianças, e o ritmo das mesmas comandou - gostei e admirei.

Gosto de fazer parte destes Universos tão restritos e tão descontraídos, em que uma pega, enquanto a outra fuma um cigarro ou dá um gole de néctar Dionisíaco mas é também nestas alturas que vem a nostalgia, que me sinto  triste por mim, parada no mesmo sítio, a conviver com o que nunca terei. Recorda-me os pontos fracos que finjo não me incomodarem e me esquivo das conversas sobre coisas dolorosas, que sei não terem solução, mais triste, se tivessem continuavam a não me servir para nada.

Fico fodida, quando tenho pena de mim própria, quando sei que as situações fui eu que as criei, e que chorar sobre o leite derramado não me vai levar a lado nenhum - é-me inevitável sentir isto. 
Algum dia terei de fazer o luto. Um destes dias vou ter de "pegar o touro pelos cornos" - ainda não é hoje - mas até lá finjo que está tudo bem, que não me incomoda, que são pormenores. Apenas isso - pormenores.


(existem dias em que gostava mesmo de acreditar em mim e nas tretas que me conto - suspiro)


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domingo, 14 de abril de 2013

Assumo...

... apesar de sentir que cresci, continuo a ser forte adepta da vida de adolescente, há coisas que eu gosto e me fazem sentir bem, e gosto de as levar ao limite. Não por revivalismo mas porque me sinto bem ou porque fazem parte da minha essência.

disseram-me:

"não digas a ninguém, mantém este teu lado secreto, nega-o até à morte, e opina sempre contra. Sê hipócrita e mantém o teu lado lunar ... lunar, e eis o segredo para uma relação bem sucedida. Acredita que ele vai fazer o mesmo."

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(Des)conversa 71

Mano - que cara é essa? Não dormiste hoje?
Eu - dormi um bocadinho mas estou super cansada e doí-me o estômago e a cabeça, sinto-me mal.
Mano - então? ressaca de pobre?
Eu - porque é que dizes isso?
Mano - porque o gin não dá essa ressaca, só a cerveja é que te deixa assim amarela e agoniada ...
Eu - parvo
Mano - ... e porque tens uma borbulha gigante no queixo.

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(Des)conversa 70

Ele - LK sabes o que sempre me intrigou em ti mas também me faz admirar-te?
Eu - O quê?
Ele - O facto de termos sido melhores amigos anos a fio, dormires e comeres na minha casa e nunca te teres interessado por mim. Se não me tivesse acontecido a mim, ainda hoje se me perguntassem se era possível um homem e uma mulher serem amigos uma vida inteira, sem mais nada, eu diria que não. Que a determinada altura há curiosidade e as coisas se confundem.
Eu - Nunca achei isso e sempre tive consciência que eras demasiado mesquinho para mim, não me apetecia ter de lidar contigo a outro nível.
Ele - Pois ... é justo e ainda bem que te segues tão à risca mas isso preocupa-me por ti.
Eu - Então?
Ele - Toda a gente pensa que andaste com o X. e tenho a certeza que não, que mantiveste as coisas no plano da amizade, mais que não seja, numa onda platónica mas também sei que em determinada altura ele quis mais que isso.
Eu - Não acho nada disso, sempre o incentivei e apoiei nas escolhas, partilhei com ele as minhas cenas intimas e sempre fiz a manutenção da amizade sem nada mais que isso. Acho que estás errado e isso é a mente masculina perversa a emitir opiniões.
Ele - Garanto-te que não, tu é que fizeste o que fazes sempre.
Eu -  E eu acho que estás errado.
Ele - E eu acho que não estou porque a determinada altura aconteceu-me a mim.
Eu - O quê?
Ele - Querer ter mais alguma coisa contigo e tu não dares saída.
Eu - Sério? Nem reparei.
Ele - Eu sei ... queres reparar agora? Tou a brincar.

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Às vezes acontece

Janeiro 2013/Abril 2013
Um calmo passeio à beira mar, vem uma onda, desiquilibras-te e cais dentro de água. A maré está a encher e a "puxar", de cada vez que tentas (r)erguer-te e sair dali, voltas a cair e ser derrubado.
Às vezes, um alguém aparece vindo não sabes de onde e oferece-te uma mão, ajudando-te  a levantar, sair e caminhar, outras tens de te (r)erguer sozinho, e aqueles são os três segundos mais longos da tua vida.
A lição é:
  1. - perceberes que quando caminhas à beira mar não deverás caminhar demasiado próximo da água?
  2. - perceberes se tens "pé" ou calhas-te no único fundão da praia?
  3. - perceberes  se alguém te dá a mão, e quem?
  4. - perceberes se te deixas afogar ou lutas pela vida?
  5. - não deves distrair-te quando a maré está  a encher?
  6. - não deves distrair-te quando caminhas à beira da água?
  7. - melhorar as tuas competências respiratórias?
  8. - melhorar as tuas competências de sobrevivência?
  9. - melhorar as tuas competências  na reacção ao pânico?
  10. - aprender a ver debaixo de água?
  11. - aprender a nadar?
  12. - para a próxima vai passear ao campo.
  13. - Nenhuma das anteriores.

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